domingo, 28 de julho de 2013
GNT ANUNCIA A ESTREIA DE THE FALL
O canal GNT anunciou para agosto a estreia da mini serie The Fall. Grande sensação nos downloads da internet e conquistando altos indicies de audiência na Inglaterra, The Fall ganhou o status de serie ao ser renovada para uma segunda temporada a estrear em 2014.
Esta primeira temporada produzida em 5 capítulos de uma hora mostra a policia da Irlanda do Norte contratando as serviços da experiente detetive Stella Gibson (Gillian Anderson, de Arquivo X). Durona e até um pouco fria, Stella investiga o assassinato de jovens morenas que não tem nada em comum a não ser a cor do cabelo. a identidade do assassino já sabemos desde o inicio e a graça da trama é acompanhar a narrativa dividida em duas partes distintas. A primeira acompanha as investigações de Stella bem como seu relacionamento com a policia irlandesa e a segunda mostra Paul (Jamie Dorman) um pacato pai de família de dia e assassino cruel a noite. Não espere soluções facies e incríveis perseguições, The Fall é o tipo de serie que trabalha mais a interpretação dos atores, excelentes, por sinal.
MEUS FILMES: TE PEGO LÁ FORA
TE PEGO LÁ FORA (1987)
Esse filme é da época que tinha graça assistir a Sessão da
Tarde. Não tinha mais pra fazer do que esperar o título que a tradicional
sessão de filmes iria exibir. Bom, até tinha coisas a fazer como lição de casa e
planejar o futuro, mas quando a gente é adolescente não pensa muito sobre isso.
Te Pego lá Fora é, ao lado de Curtindo a Vida Adoidado e Quase Igual aos Outros, meus filmes de adolescente preferidos dos anos 1980.
O dia começa errado para Jerry Mitchell (Casey Siesmako), ele acorda
atrasado. O rapaz trabalha na papelaria do colégio e precisa chegar la antes
dos alunos. Ele descobre que suas roupas estão lavadas e as seca no microondas!
Quase sofre um acidente de transito levando a amiga e a irmã para o colégio.
Chegando lá após tanto apuro uma noticia corre pelo campus. Um aluno barra
pesada chamado Bud Ravell (Richard Tyson) foi transferido e esta chegando a qualquer momento.
São muitas histórias medonhas envolvendo o cara. O azarado Jerry é o escolhido para
fazer uma reportagem para o jornal da escola dando boas vindas a Bud só que o
desastrado garoto acaba fazendo despertar a ira de Bud que o desafia para um
duelo no estacionamento as 15h00 (nos EUA as aulas acabam neste horário).
Com um roteiro ágil e tomadas de câmera incomuns para filmes
de adolescente e até para produções da época, Te Pego La fora é um delicioso passatempo que diverte pra valer
ao mostrar as armações sem noção que Jerry a pensa para se livrar da briga com
Bud. Coisas do tipo incrimina-lo, chantagea-lo, fingir estar louco para ser
expulso da escola estão entre os planos do garoto. Para fazer Bud realmente
malvado quase no final do filme fazem ele roubar o dinheiro que Jerry tinha que era do caixa da papelaria. E,
ao ser chamado de covarde pelo grandão, o baixinho resolve levar a luta
adiante.
Um detalhe importante do filme é que ele praticamente criou
o reality show como o conhecemos hoje, já que dois estudantes perseguem Jerry
forçando ele a ser gravado por câmeras o tempo todo e eles querem vender os
direitos de imagem para televisão. Um pressagio para o futuro...
domingo, 14 de julho de 2013
MÁS COMPANHIAS: HOMEM DE AÇO
O HOMEM DE AÇO (MAN OF STEEL)
EUA, 2013, DIREÇÃO ZACH SNYDER
COM HENRY CAVILL, AMY ADAMS,
RUSSEL CROWE, MICHAEL SHANNON,
DIANE LANE, OUTROS.
Ele esta presente no imaginário popular a 75 anos. De tempos em tempos, é apresentado a novas gerações. Seja nos quadrinhos, na televisão, ou mesmo no cinema. Atualmente, os heróis da Marvel Comics se tornaram os preferidos e mais conhecidos também. Afinal, Homem-Aranha, Homem de Ferro, X-Men e Os Vingadores se tornaram sucessos estrondosos de bilheteria. Faltava a Distinta Concorrência, acordar o monstro adormecido. Mas a DC não poderia - nem deviria - contar somente com a bem sucedida trilogia do Batman que trouxe o realismo a para o gênero dos super heróis no cinema. Ainda faltava o grande personagem da editora, Superman, ter um filme a altura de sua fama.
Apesar de muitos críticos malharem, assim como o fracasso de arrecadação nas bilheterias, Superman - O Retorno não era tão ruim assim como se pensa. Se fosse melhor trabalhado, sem aquela ligação com o clássico de 1979 com Christopher Reeve, talvez O Retorno reiniciasse uma nova franquia do Superman nos cinemas. Mas a DC e a Warner (detentora dos direitos do personagem) quiseram reiniciar a franquia fazendo uma produção sem nenhuma ligação com as produções anteriores. Eles acertaram em cheio.
Em O Homem de Aço (grande ousadia por parte da Warner não usar o conhecido nome do personagem no titulo do filme) vemos uma Kripton bem diferente do que vimos até hoje. O planeta é um misto de terra selvagem com um lugar futurista onde o cientista Jor-El (Russel Crowe, excelente no papel) e sua esposa Lara (Ayelet Zurer) tentam avisar seus governantes que o lugar está prestes a explodir, graças a interferência do próprio povo. Eles ignoram os cientistas e são perseguidos pelo General Zod (Michael Shannon) um ser disposto a manter Kripton como era. Os visionários Jor-El e Lara burlam o sistema do planeta e tem um filho gerado naturalmente, coisa que é proibida. Os dois, sabendo sobre a eminente destruição do planeta constroem uma nave para enviar seu filho Kal-El para um local seguro onde a criança possa crescer em paz. O menino vem parar na Terra onde é encontrado e criado pelo gentil casal Jonathan (Kevin Costner) e Martha (Diane Lane).
A história do jovem Clark Kent e como ele vai descobrindo seus poderes é contada em flash-back enquanto Clark (Henry Cavill, muito bom no papel) anda sem rumo pela America e apresentando nomes falsos ajudando as pessoas que precisam. Até que um dia, General Zod vem a Terra ameaçando destruir tudo se o cidadão de Kripton não se entregar.
Filmes de super heróis de origem costumam ser didáticos ao apresentar a gênese dos persoangens. O Homem de Aço segue em caminho oposto e apresenta uma narrativa não linear (passado e presente se misturam) até o clímax da historia que dura da metade até o final do filme. Apesar de muitos acharem exagerado, essa decisão do diretor Zach Snyder (diretor de outras obras inspiradas nos quadrinhos Watchmen e 300) se mostrou bem acertada. Nessa intensa batalha final, as cidades de Smallville e Metropolis são destruídas em efeitos especiais simplesmente impressionantes. O emocionante embate entre Superman e General Zod é tão espetacular e termina de modo surpreendente.
Visualmente o filme é arrebatador seja no inicio em Kripton, seja nas cenas mais intimistas onde o cineasta é comparado a diretores como Terrence Malick, seja naquelas onde o uso de computador se faz necessário. O elenco foi muito bem escolhido, e é difícil ver veteranos brilhando em grandes produções assim como fizeram Russel Crowe, Diane Lane e Kevin Costner (este ultimo mesmo em uma participação pequena). A sempre competente Amy Adams tem participação ativa como a destemida repórter Lois Lane, parte fundamental da historia. Até o momento, não vi criticas quanto a mudança de etnia de Perry White que nos quadrinhos é branco e neste filme é interpretado por Laurence Fishbourne. O Zod de Michael Shannon é um rival a altura do herói. Agora, Henry Cavill como Clark Kent/Superman arrasa. Sem o bom mocismo de sempre (ele chega a dizer para o governo dos EUA que ele vai trabalhar com eles nos termos dele), o ator que até agora era mais conhecido pela serie de TV The Tudors e pelo filme Imortais, ficou muito bem no papel. Para as mulheres, um físico perfeito e uma barriga tanquinho que coube bem no uniforme. Para os homens, a personificação do herói ideal. Calado, solitário, mas que quando mexe com ele...
Em se tratando de uma nova franquia, o filme não da pistas de uma possível continuação (que já foi anunciada) talvez seja centrada em Lex Luthor pelo fato de cada canto de Metrópolis ter uma placa com o logo tipo da Lexcorp estampada. Se depender de quem assistiu, que venha mais filmes de qualidade como esse (mas que tenha um pouco mais de história e desenvolvimento dos personagens) e que o nome Superman volte a ser sinônimo de super herói.
nota 9,5
EUA, 2013, DIREÇÃO ZACH SNYDER
COM HENRY CAVILL, AMY ADAMS,
RUSSEL CROWE, MICHAEL SHANNON,
DIANE LANE, OUTROS.
Ele esta presente no imaginário popular a 75 anos. De tempos em tempos, é apresentado a novas gerações. Seja nos quadrinhos, na televisão, ou mesmo no cinema. Atualmente, os heróis da Marvel Comics se tornaram os preferidos e mais conhecidos também. Afinal, Homem-Aranha, Homem de Ferro, X-Men e Os Vingadores se tornaram sucessos estrondosos de bilheteria. Faltava a Distinta Concorrência, acordar o monstro adormecido. Mas a DC não poderia - nem deviria - contar somente com a bem sucedida trilogia do Batman que trouxe o realismo a para o gênero dos super heróis no cinema. Ainda faltava o grande personagem da editora, Superman, ter um filme a altura de sua fama.
Apesar de muitos críticos malharem, assim como o fracasso de arrecadação nas bilheterias, Superman - O Retorno não era tão ruim assim como se pensa. Se fosse melhor trabalhado, sem aquela ligação com o clássico de 1979 com Christopher Reeve, talvez O Retorno reiniciasse uma nova franquia do Superman nos cinemas. Mas a DC e a Warner (detentora dos direitos do personagem) quiseram reiniciar a franquia fazendo uma produção sem nenhuma ligação com as produções anteriores. Eles acertaram em cheio.
Um Clark Kent bem diferente do estamos acostumados |
Em O Homem de Aço (grande ousadia por parte da Warner não usar o conhecido nome do personagem no titulo do filme) vemos uma Kripton bem diferente do que vimos até hoje. O planeta é um misto de terra selvagem com um lugar futurista onde o cientista Jor-El (Russel Crowe, excelente no papel) e sua esposa Lara (Ayelet Zurer) tentam avisar seus governantes que o lugar está prestes a explodir, graças a interferência do próprio povo. Eles ignoram os cientistas e são perseguidos pelo General Zod (Michael Shannon) um ser disposto a manter Kripton como era. Os visionários Jor-El e Lara burlam o sistema do planeta e tem um filho gerado naturalmente, coisa que é proibida. Os dois, sabendo sobre a eminente destruição do planeta constroem uma nave para enviar seu filho Kal-El para um local seguro onde a criança possa crescer em paz. O menino vem parar na Terra onde é encontrado e criado pelo gentil casal Jonathan (Kevin Costner) e Martha (Diane Lane).
Uma coisa não muda em qualquer versão: a química entre Clark e Lois |
A história do jovem Clark Kent e como ele vai descobrindo seus poderes é contada em flash-back enquanto Clark (Henry Cavill, muito bom no papel) anda sem rumo pela America e apresentando nomes falsos ajudando as pessoas que precisam. Até que um dia, General Zod vem a Terra ameaçando destruir tudo se o cidadão de Kripton não se entregar.
Filmes de super heróis de origem costumam ser didáticos ao apresentar a gênese dos persoangens. O Homem de Aço segue em caminho oposto e apresenta uma narrativa não linear (passado e presente se misturam) até o clímax da historia que dura da metade até o final do filme. Apesar de muitos acharem exagerado, essa decisão do diretor Zach Snyder (diretor de outras obras inspiradas nos quadrinhos Watchmen e 300) se mostrou bem acertada. Nessa intensa batalha final, as cidades de Smallville e Metropolis são destruídas em efeitos especiais simplesmente impressionantes. O emocionante embate entre Superman e General Zod é tão espetacular e termina de modo surpreendente.
Zod e Faora: dois rivais bons de briga |
Visualmente o filme é arrebatador seja no inicio em Kripton, seja nas cenas mais intimistas onde o cineasta é comparado a diretores como Terrence Malick, seja naquelas onde o uso de computador se faz necessário. O elenco foi muito bem escolhido, e é difícil ver veteranos brilhando em grandes produções assim como fizeram Russel Crowe, Diane Lane e Kevin Costner (este ultimo mesmo em uma participação pequena). A sempre competente Amy Adams tem participação ativa como a destemida repórter Lois Lane, parte fundamental da historia. Até o momento, não vi criticas quanto a mudança de etnia de Perry White que nos quadrinhos é branco e neste filme é interpretado por Laurence Fishbourne. O Zod de Michael Shannon é um rival a altura do herói. Agora, Henry Cavill como Clark Kent/Superman arrasa. Sem o bom mocismo de sempre (ele chega a dizer para o governo dos EUA que ele vai trabalhar com eles nos termos dele), o ator que até agora era mais conhecido pela serie de TV The Tudors e pelo filme Imortais, ficou muito bem no papel. Para as mulheres, um físico perfeito e uma barriga tanquinho que coube bem no uniforme. Para os homens, a personificação do herói ideal. Calado, solitário, mas que quando mexe com ele...
Em se tratando de uma nova franquia, o filme não da pistas de uma possível continuação (que já foi anunciada) talvez seja centrada em Lex Luthor pelo fato de cada canto de Metrópolis ter uma placa com o logo tipo da Lexcorp estampada. Se depender de quem assistiu, que venha mais filmes de qualidade como esse (mas que tenha um pouco mais de história e desenvolvimento dos personagens) e que o nome Superman volte a ser sinônimo de super herói.
nota 9,5
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