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quarta-feira, 30 de março de 2011

LIFE ON MARS





É uma das melhores séries que assisti. É instigante, intrigante e bem produzida. Poderia fazer esta matéria toda só fazendo elogios a Life on Mars, série feita pela BBC da Inglaterra que fez a sua estreia nos lares britanicos em 2006. Os criticos costumam venda-la como "mais misteriosa do que Lost", "prende sua atenção como nenhuma outra série o faz", assim por diante. É tudo verdade e um pouco mais.

Life on Mars conta a história de Sam Tyler (Jonh Simm, ótimo no papel) detetive de policia honesto e bem intecionado que investiga um serial killer. Quando sua namorada Maya (Archie Paraji, vista hoje em The Good Wife) é sequestrada pelo bandido, Sam vai atras e acaba sofrendo um acidente que muda sua vida para sempre. Ele acorda em 1973 e não sabe como foi parar ali. Como ele mesmo narra na abertura do seriado ele não sabe se está louco, em coma ou morto. O jeito é ter que encarar a nova realidade. Sam é, inexplicavelmente - como tudo na série, aliás - esperado no departamento de policia onde o turrão chefe Gene Hunt (outro ator excelente, Philipe Glenister). Toda a truculencia e ignorancia dos policias o nosso heroi vai ter que encarar, já que ele foi treinado com os metodos atuais de perfil pscicológico. Os metodos nada ortodoxos de Hunt serão postos a prova com o certinho Tyler. Na delegacia, Sam conhece os detetives Chris e Ray, que, assim como o chefe, batem primeiro e perguntam depois. E tambem a doce policial Anne uma guarda que sonha em ser detetive, mas que é pouco acreditada pelos colegas por ser mulher.
Ao se dar conta que todo o pesadelo em que se encontra é constante, Sam resolve ficar a onde estar e se acostumar com sua nova rotina. De modo meio lento ele acaba conquistando a confiança de todos e o amor de Anne.

Com apenas 16 episódios produzidos em duas temporadas de 08 capitulos (as séries na Inglaterra costumam ter poucos episódios produzidos por temporada) o programa consegue ser misterioroso sem criar um nó na cabeça do telespectador como fez Lost. Algumas pistas sobre o que realmente houve com Sam são dadas durante as histórias e o final não chega a ser surpreendente, mas não decepciona e acaba fazendo todo sentido ao assistir ao seriado todo. Alias, o grande misterio sobre o que aconteceu com Sam Tyler é revelado apenas no ultimo capitulo de Ashes to Ashes, serie derivada de Life on Mars que mostra uma detetive sofrendo um acidente e voltando em 1982 (falo sobre ele em outra hora). Um dos detalhes que mais chama atenção é o figurino e a fotografia que fazem com que a série tenha sido produzida nos anos 1970. Com uma pitada extra: a trilha sonara. Emcabeçada com a musica que dá o nome a série: Life on Mars (confira neste endereço http://www.youtube.com/watch?v=v--IqqusnNQ), de David Bowie, temos um desfile do melhor do rock ingles da década de 70 como Paul McCarteney, The Who, Nina Simone, T Rex, entre outros. Um espetáculo a parte. Se isso já não fosse motivo suficiente pra acompanhar este fantastico programa ainda somos brindados com intepretações maravilhosas dos protagonistas.

A carinha de bom moço de Jonh Simm é presente em 100% das cenas e sua interação com os demais personagens é ótima. Philipe Glenister faz um Gene Hunt que hora amamos, hora odiamos um personagem que cresce cada vez mais é... (eu ia entregar um spoiler, mas deixa pra lá eu quero que voce assista o seriado). Tambem não temos como nos encantar com vozinha de veludo de Anne e sua paixao platonica por Sam só revelada nos derradeiros episódios. Os machistas Chris e Ray são pouco explorados aqui, ganhando destaque em Ashes to Ashes. O show aqui é de Sam Tyer.

Um seriado recomendadíssimo. Sem as soluções fácies e complicadas dos seriados americanos, Live on Mars é diversão garantida. A primeira temporada foi lançada em DVD no Brasil, mas todo o programa pode ser baixado na Internet.

Um seriado complexo, de culto e
muito bem escrito.


+

Life on Mars é uma série tão cultuada que despertou o interesse dos americanos. Em 2009 estreou o remake estrelado por Jason o'Mara e Gretchen Mol (nos papéis de Sam Tyler e Anne, respectivamente). Curiosamente, roteiros eram quase que refeitos com pequenas alterações (como no caso daquele capitulo sobre futebol que foi substituido por baseball na regravação). O que levantou a seguinte questão entre os fãs: por que não exibir a série original? Como Gene Hunt foi chamado o veterano ator Harvey Keitel. Apesar de seguir a mesma cartilha da série que a gerou, a Life on Mars US não foi bem de audiencia e acabou após 17 episódios produzidos e exibidos. Existe ainda um segundo remake chamado La Chica de Ayer da Espanha. Exibido no canal Antena 3 foi produzido em 2009.

segunda-feira, 28 de março de 2011

QUASE TUDO PRONTO PARA O RETORNO DE SAILOR MOON






Tudo está correndo lentamente para a volta de um dos desenhos japoneses mais queridos pelos fãs: Sailor Moon. Há um projeto da Toei Animation de relançar a série mundialmente agora em 2011 quando se aproxima os 20 anos do lançamento dessa aclamada obra. Além desta data, a Toei tambem comemora o fato de fazer as pazes com a criadora Naoko Takeuchi, que durante quase uma década não permitiu que sua criação fosse publicada (no caso do mangá) ou transmitida (no caso do animê). O fato é que essa volta só traz a alegria dos admiradores.

Sailor Moon conta a história de Serena Tsukino uam garota loira de 14 anos preguiçosa e burrinha que é a reencarnação da Princesa da Lua na Terra, mas antes dela descobrir isso ela é eleita uma guerreira vestida com roupas de marinheiro para defender o amor e a justiça. Ela é ajudada pelas Sailors Guerreiras, suas guardiãs. Basicamente é isso. No fundo é uma história que encantou toda a chamada Geração Manchete, fãs dos seriados e desenhos exibidos na TV Manchete desde Jaspion passando por Cavaleiros do Zodíaco, ambos estrondosos sucessos. Mesmo o desenho ser feito para garotas, ele conquistou muito marmanjo (inclusive este que vos escreve), pois, apesar de algum ou outro exagero tipico dessas produções, tem um carisma sem igual. Além da já mencionada protagonista, acompanham em sua jornda a timida Amy, a Sailor Mercurio, a nervosa Rey, Sailor Marte, a boa de briga Lita, Sailor Jupiter e a apaixonada Mina, Sailor Venus, alem dos gatos guardiões Lua e Artemis. Tambem tem o grande amor da vida da heroina Taxedo Mask. Claro que muita agua rola de baixo da ponte da série que tem 200 episódios divididos em 5 fases: Classic, R, S, Super S e Stars. Todas com suas falhas e destaques como a fase Sailor Moon S onde as duas guerreiras lésbicas Sailor Urano e Netuno são o destaque. Justamente é esta fase a escolhida pela Toei Company para ser lançada no Brasil.

Na verdade, ninguem entendeu a postura da empresa em não relança-lá em DVD desde do inicio, um mistério que até o novo distribuidor na série no Brasil, CD&DVD Factory, entende. Uma boa noticia foi anuncida pela empresa. O desenho, que tinha seu relançamento programado agora para Abril foi adiado pois eles aguardam uma liberação da Toei para a realização de uma redublagem. Caso voce desconheça o caso, todo o seriado Sailor Moon foi lançado no país de um modo que os fãs não queriam. A chamada fase Classic teve seus 46 episódios exibidos pela Manchete em 1996, devido a crise da emissora que acabou na sua venda, o anime não foi mais exibido. Em 2000, o Cartoon Network comprou a animação apartir da fase R até o final. A dublagem não foi a mesma da primeira fase o que fez que muita gente reclamasse. Erros de pronuncia e mal escolha de vozes ocasionaram a chiadeira toda (pensa bem, como uma mulherona como a Lita pode ter voz de menininha?). Um dos pouco destaques que tiveram foram a escolha da voz da Sailor Urano, uma dubladora com uma voz masculizada como a personagem pede. Atravéz uma pesquisa feita na Internet pelo site www.sailormoonprojetc.com a empresa CD&DVD pode enxergar a importancia da redublagem (segundo os fãs, o ideal seria uma mistura do que as duas empresas de dublagem, Gota Magica e BKS, fizeram). O distribuidor ficou com medo do boicote que os fãs pretendiam fazer caso não fosse ouvidos seus pedidos. Mais uma vez, a voz do povo...


Uma bela imagem do mangá da série:
não só o desenho, mas tambem os
quadrinhose a série Live Action
são esperados para serem lançados
no Brasil este ano. Tomara.

sexta-feira, 25 de março de 2011

NENHUM MAR DE ROSAS


OS NEM SEMPRE AGRADÁVEIS BASTIDORES TELEVISIVOS

Eles estão sempre sorrindo, sempre se elogiando. Mas, assim como no dia-a-dia do nosso emprego, na televisão tambem ocorrem brigas, discuções e ofensas de todo tipo. Sendo atores e atrizes expostos constantemente, o falatório é maior ainda. Nas história da televisão muitas indeferenças entre elenco e diretores foram revelados com o tempo, mostrando que nem tudo é uma mar de rosas.

Na clássica série Jornada nas Estrelas (1966) o personagem mais exposto era o capitão Kirk (Willian Shetner). O louro sempre ficava com as maiores e melhores falas e toda a atenção (na verdade toda a série daquela década era focada no protagonista) deixando um espaço minimo para o restante do elenco. Até o dia que Leonard Nimoy, que fazia o Spock, se rebelou e travou algumas batalhas com o criador Gene Rodemberry reivindicando mais espaço. Toda a reclamação gerou um mal estar que dura até hoje. Eles se tratam como verdadeiros cavalheiros, com muito respeito, mas a amizade fora das telas... é outra coisa.

Na linha de protagonistas que não se dão bem, em Lois & Clark - As Aventuras do Superman (1993), Dean Cain e Teri Hatcher interpretaram o casal protagonista que se amavam somente para nossos olhos. Os dois viviam discutindo e dizem as más linguas que Teri ganhava comportamento de diva por sua personagem ser bastante querida pelo publico. Quem se odiou publicamente foi Cybill Shepard e Bruce Willis que faziam o casal de detetives apaixonados em A Gata e o Rato (1986), a quimica entre os dois na telinha não se repetiu deste lado de cá da tela. Até mesmo na minha favorita série Buffy - A Caça Vampiros rolou estresse. A pouco tempo, Sarah Michelle Gellar revelou que o motivo de ter não aceitado renovar seu contrato com o show, foi o criador Joss Whedon, que brigava e gritava com a estrela quando algo não acontecia como ele havia planejado. Essa decisão de Sarah, prejudicou sua relação de amizade com Allyson Hannigan (Willow) e Nicholas Brandon (Xander).

Não deixa de ser uma decepção para os fãs que costumam não separar vida real da vida de celebridade. Os casos de ódio entre artistas não é exclusividade dos seriados americanos. Nas novelas globais um dos poucos casos que vazaram para impressa veio da novela Por Amor (1997). Milena (Carolina Ferraz) e Branca (Susana Vieira) eram filha e mãe que não se suportavam. Este desgosto de ambas era real. Mesmo assim, Manoel Carlos faziam questão de escrever grandes cenas para essas duas atrizes que interpretaram grandes momentos.

Diferente da Globo, que faz tudo para abafar casos de barracos em seus bastidores, na maior produtora de telenovelas mundiais, Televisa, é tudo escancacarado. Existe um boato não confirmado que Adela Noriega e Fernando Columga que faziam lindas cenas de amor em Amor Real (2003) simplesmente não se suportavam ao ponto de ambos se negarem a trabalhar com o outro novamente. Essas fofocas aumentam a medida que a impressa marrom divulgava informações, não confirmadas, que os dois não comentam muito esse trabalho. Um barraco sem precedentes agitou os bastidores da novela Mundo de Feras (2006). A vilã maior da história feita por Edith Gonzalez judiava muito da moçinha Mariangela (Gaby Spino). A antipatia entre a duas foi imediata - dizem que Edith não queria que a beleza de Gaby ofuscasse a sua - e, o que começou com pequenas implicanças diarias, acabou em agressão fisica quando, nunca cena de discussão, Edith esbofeteou o rosto de Gaby de verdade. A então atriz iniciante na Televisa teve que engolir a seco a provocação. Mas o castigo veio a cavalo. Quando Mariangela deixa de ser a grande bocó da história e se transforma numa nova mulher, outra cena de barraco é gravada e desta vez, Gaby da um tapa na cara de Edith que faz doer a quem assiste a cena (procure no Youtube). A bela atriz deu uma entevista onde diz que a posição onde sua colega estava acabou levando ao incidente. Sei...

Por mau comportamento, a gigante mexicana não tem medo de dispensar nem mesmo os protagonistas de uma novela! A atriz Sara Maldonado tinha tudo para se tranformar numa grande estrela da casa, mas... Durante as gravações de sua primeira novela na empresa como protagonista, Tormenta en el Paraíso (2007), a jovem atriz chegava atrasada as gravações e estava dando ataque de estrelismo. Resultado? O produtor do melodrama não pensou duas vezes e dispensou a atriz na reta final das gravações. Sua personagem morreu carbonizada. O rumo que a história tomou foi fazendo o galã terminar sozinho. Parece que Sara é bem problematica. Nos ultimos dias foi anunciado que a atriz sairia da novela Aurora da Telemundo pelos mesmos motivos. Detalhe, nessa produção ela tambem é a protagonista. Uma das novelas mais problematicas de todos os tempos foi Mar de Amor. Este amor só funcionava no nome, pois seus bastidores eram um verdadeiro inferno. Durante as primeiras gravaçoes a equipe começou a criticar o comportamento de diva do galã Mario Cimarro. Se não bastasse o cara destratar os funcionarios, ele e a atriz Ninel Conde discutiram na primeira cena em que contacenaram. No script dizia que a personagem de Ninel dava uma bofetada em Mario e ele se negou a gravar a cena, dizendo que aquilo não cairia bem para seu personagem. A produtora da trama, Natalie Dupertiex engoliu muito sapo do ator que culminou na saida de cena de Mario que se tornou persona non grata na Televisa, e na mais recente produção onde o moço atua, Los Herderos del Monte, ele tambem já arranjou confusão. E Natalie parece que não está com sorte, sua mais recente história, Rafaela, possui indicies de audiencia insatisfatorios para a empresa mexicana. A solução encontrada pela produtora é matar metade dos personagens e arranjar um novo galã para mocinha. Apesar de não haver nenhuma confusão no estudio, o clima não deixa de estar pesado.

Como tudo na vida, nem sempre as coisas são como a gente gostaria que fosse.

sábado, 12 de março de 2011

JAPÃO, 11/03/2011


Uma tragedia ocorreu no país mais desenvolvido do mundo. Na tarde de 11 de Março de 2011, o Japão foi atingido por um terremoto fortissimo que acabou numa tsunami de 10 metros de altura. As cenas mostradas na televisão pareciam com as que estou acostumado ver nas séries tokusatsu. Quando algum grupo do mal resolve conquistar o mundo eles destroem tudo. Longe de ter saido da cabeça de algum roteirista da Toei Company, o planeta viu imagens da agua do mar invadindo cidades e carregando casas e caros. Dentro das casas e prédios, a população, que desde de pequena é treinada para enfrentar catastrofes (o país é um arquipélogo cercado por agua, então a população já está preparada para desastres naturais), não sabia o que fazer. Se não bastasse isso tudo, usinas nucleares podem vazar radiação. Cenas de fim de mundo. De fim de mundo de série japonesa.

Mas tal qual ocorreu com outras tragédias, o país vai se recuperar. Para um lugar que foi devastado por um bomba que matou milhares de pessoas durante a segunda grande guerra e que foi reconstruido com a vitoria de um povo unido, isso vai acontecer. Uma coisa que aprendi assistindo séries e desenhos japoneses é que os japoneses, sim, não desistem nunca.

segunda-feira, 7 de março de 2011

DESCANSE EM PAZ: SEX & THE CITY






Com a estreia de Sex & The City em 1998 as mulheres de 30 anos se viram retratadas com fidelidade unica na historia da televisão. Antes representadas como ou a namoradinha em perigo do herói ou a coadjuvante bonita e nada mais, o papel da mulher num seriado de TV veio a mudar radicalmente após a estréia do seriado (ver box). Obviamente já existiam programas estrelados por mulheres fortes e independentes como Xena (1994), Buffy (1997) e Nikita (1997), mas esses programas eram de fantasia. Com Carrie e sua amigas, a mulherada pode falar a vontade de sexo, homens e roupas, muitas roupas.

Sex and the City foi criado por Darren Star (de Barrados no Baile e Melrose) a partir de um best seller contava a história da glamurosa Carrie Bradshaw (Sarah Jessica Parker, esposa na vida real de Matthew Broderick) uma escritora free lance que decidiu escrever suas agruras de uma mulher solteira vivendo em Nova York. Ela tem uma coluna no jornal mais lido da grande maça e suas experiências e de suas amigas são divididas todas a semanas com o publico feminino. Carrie não está só nessa, ela conta passagens nas vidas de suas grandes amigas Charlotte (Kristen Davis, de Melrose), a recatada do grupo, Miranda (Cyntia Nixon, lésbica na vida real) advogada compulsiva pelo trabalho e a predadora sexual Samantha (Kim Catrall, a mais velha do grupo que protagonizou as cenas mais quentes do programa). Sempre desfilando modelitos e acessórios de grandes grifes, a quatro circulam nas baladas mais famosas de Manhathan e discutem sobre tudo e mais um pouco. Homens é o assunto preferido, como qualquer ser do sexo feminino, o quarteto quer mais é beijar na boca e ser feliz.

O seriado fez um enorme sucesso na sua época de exibição (1998-2001) e como era exibido na TV a cabo americana podia ousar e mostrar muitas cenas de sexo. Mas não se iluda, aqui o sexo frágil é o masculino e uma farta dose músculos, bunda e peitos de marmanjos apareciam nos capítulos. Taxado até hoje de série de mulherzinha, Sex mostrou que as mulheres podem fazer o que querem desde que se libertem das convenções sociais. Seu roteiro é demasiado feminino e gay com toda as citações envolvendo marcas famosas de vestidos, sapatos, bolsas e toda tranqueirada possível no guarda-roupas de uma fêmea. Comecei a acompanhar a atração por causa das revistas especializadas que eu lia na época que a vendiam como uma das melhores séries da televisão. Confesso que o que chamou mais a minha atenção foram os diálogos bem escritos e a visão bem realista do universo feminino. Quando eu casar, saberei tudo o que agrada e o que não agrada uma mulher.

O sucesso de um programa de TV se avalia com sua influencia, e nisso Sex And The City consegue. A partir daí as mulheres de 30, 40 anos tiveram atrações feitas por e para elas. Diversos astros de Hollywood fizeram participação especial (Sarah Michelle Gellar, Bon Jovi, Sonia Braga). E todo o figurino, muitas vezes exagerado, de Carrie, se tornaram moda entre as novaiorquinas. O programa ganhou duas versões para o cinema simplesmente chamado de Sex and the City - the Movie e Sex and the City 2 que os críticos chamaram de versões estendidas de um episódio da televisão. Mas quem liga? Nada como assistir um programa que voce adora na telona de cinema.


+

Dificilmente um seriado era estrelado por mulheres. Como disse acima, seus papéis eram relagados a coadjuvantes ou a personagens engraçados como I Love Lucy (1950) o primeiro seriado que foi produzido. O pioneiro show a mudar isso foi A Panteras (1977) que teve 3 lindas mulheres comandando o show. A Dama de Ferro (1987) e a produção inglesa estrelada por Helen Mirren Prime Suspetc (1991) foram os próximos passos a mostra que o poder feminino é capaz. Os anos 1990 foram cruciais nessa virada. Xena- A Princesa Guerreira (1994) fez um enorme sucesso aos mostrar uma bela morena de olhos azuis dando uns chutes nso traseiros de marmanjos. Recrutadas para acabar com as forças do mal, La Femme Nikita e Buffy - A Caça Vampiros (ambas de 1997) mostram duas loiras boas de briga, Sex and the City e Ally McBeal chegaram (a segunda era confundida com uma comédia) em 1998 para avisar que as mulheres não eram só boas estrelando seriados de fantasia. As portas foram abertas por essas garotas acimas. Hoje, os melhores papéis tanto no cinema como na televisão são feitos para mulheres.

Este livro de Fernanda Furquim
conta a história das mulheres nos
seriados.

LISTA: 1OO MELHORES EPISÓDIOS DE SÉRIES DE TV

O problema das tais lista é sempre o mesmo: não existe unanimidade. Sempre existirá alguem que não concorde. Recentemente, o site da revista TV Guide (uma publicação semanal americana que trás a grade de programação completa dos canais) divulgou a sua lista junto com os leitores dos 100 melhores episódios de uma série de TV. Veja bem, não são as melhores séries e sim os capítulos mais bem escritos, aqueles que foram premiados por suas boas idéias e resoluções.
O que estão em negrito foram os que já vi, como dá para reparar, eu vi pouco do melhor!

Os 100 melhores episódios da História segundo a Tv Guide

O site TV Guide completou sua primeira lista dos Top 100 Episodes (Top 100 Episódeos) das séries americanas de todos os tempos, de acordo com pesquisas com pessoas e internautas, e ela é esta:

1. Seinfeld: "The Contest"
2. The Sopranos: "College"
3. The Mary Tyler Moore Show: "Chuckles Bites the Dust"
4. I Love Lucy: "Lucy Does a TV Commercial"
5. Lost: "Pilot"
6. ER: "Love's Labor Lost"
7. The Honeymooners: "Better Living Through TV"
8. Mad Men: "Nixon vs. Kennedy"
9. All in the Family: "Cousin Maude's Visit"
10. 24 (24 Horas): "Season 1: 11PM-12AM"
11. The Twilight Zone: "Time Enough at Last"
12. SNL from 4/22/78
13. The Dick Van Dyke Show: "It May Look Like a Walnut"
14. Buffy the Vampire Slayer (Buffy: A Caça Vampiros): "Once More With Feeling"
15. The Cosby Show: "Goodbye Mr. Fish"
16. The Fugitive: "Judgment"
17. South Park: "Trapped in the Closet"
18. The Andy Griffith Show: "Opie the Birdman"
19. The Office: "Diversity Day"
20. MASH: "Abyssinia, Henry"
21. Friends: "The One with the Embryos"
22. Six Feet Under (A Sete Palmos): "Everyone's Waiting"
23. St. Elsewhere: "Time Heals"
24. The Simpsons: "Krusty Gets Kancelled"
25. Homicide:Life on the Street: "Subway"
26. The Wire: "Final Grades"
27. Curb Your Enthusiasm: "The Special Section"
28. 30 Rock: "Black Tie"
29. Cheers: "Show Down"
30. NYPD Blue: "Hearts and Souls"
31. Frasier: "The Ski Lodge"
32. Arrested Development: "Development Arrested"
33. Roseanne: "A Stash From the Past"
34. Thirtysomething: "A Second Look"
35. The X-Files (Arquivo X): "Clyde Bruckman's Final Repose"
36. Star Trek:TNG (Jornada nas Estrelas - A Nova Geração): "Best of Both Worlds Part 1"
37. The Bob Newhart Show: "Over the River and Through the Woods"
38. The Shield: "Possible Kill Screen"
39. The Wonder Years: "Pilot"
40. The West Wing: "Two Cathedrals"
41. Freaks and Geeks: "Carded and Discarded"
42. Everybody Loves Raymond: "Marie's Sculpture"
43. Battlestar Gallactica: "Blood on the Scales"
44. My So-Called Life (Meus 15 Anos): "Self-Esteem"
45. General Hospital: "Luke and Laura's Wedding"
46. Ellen: "The Puppy Episode"
47. CSI: "Grave Danger"
48. Moonlighting: "Atomic Shakespeare"
49. Dexter: "The British Invasion"
50. The Larry Sanders Show: "Flip"
51. Taxi: "Reverend Jim: A Space Odyssey"
52. Damages: "Because I Know Patty"
53. The Carol Burnett Show: "Went With the Wind"
54. Twin Peaks: "Pilot"
55. Desperate Housewives: "One Wonderful Day"
56. How I Met Your Mother: "Slap Bet"
57. Hill Street Blues: "Freedom's Last Stand"
58. The Odd Couple: "Password"
59. Alfred Hitchcock Presents: "Lamb to the Slaughter"
60. The Big Bang Theory: "The Bath Item Gift Hypothesis"
61. L.A. Law: "Good to the Last Drop"
62. Law and Order: "Life Choice"
63. Grey's Anatomy: "Losing My Religion"
64. Murphy Brown: "You Say Potatoe, I Say Potato"
65. WKRP in Cincinnati: "Turkeys Away"
66. House: "Three Stories"
67. Dynasty: "The Threat"
68. Heroes: "Company Man"
69. Dallas: "A House Divided"
70. Sex and the City: "Pick-a-little, Talk-a-little"
71. Little House on the Prairie: "I'll Be Waving as You Drive Away"
72. Batman: "Better Luck Next Time"
73. The Outer Limits: "Demon With a Glass Hand"
74. Will & Grace: "Home for the Holidays"
75. Gilmore Girls: "Raincoats and Recipes"
76. Family Ties: "The Real Thing (Part 2)"
77. The Waltons: "The Easter Story"
78. Angel: "I Will Remember You"
79. Charlie's Angels: "Angels in Chains"
80. Star Trek (Jornada nas Estrelas): "City on the Edge of Forever"
81. Smallville: "Rosetta"
82. Farscape: "Revenging Angel"
83. Good Times: "Black Jesus"
84. Alias: "The Telling"
85. Melrose Place: "The Bitch is Back"
86. Scrubs: "My Musical"
87. Happy Days: "Fonzie Loves Pinky"
88. Magnum, P.I.: "Did You See the Sunrise"
89. Beauty and the Beast: "Orphans"
90. Malcolm in the Middle: "Bowling"
91. Beverly Hills 90210: "Spring Dance"
92. Party of Five (O Quinteto): "Intervention"
93. Big Love: "Come, Ye Saints"
94. Ally McBeal (Ally McBeal - Minha Vida de Solteira): "Cro-Magnon"
95. Supernatural: "No Rest for the Wicked"
96. Rescue Me: "Baptism"
97. Mary Hartman: "Chicken Soup"
98. Breaking Bad: "Peek a Boo"
99. Family Guy: "Blue Harvest"
100. The Brady Bunch: "The Subject Was Noses"

domingo, 6 de março de 2011

COISAS QUE A GENTE APRENDE VENDO SERIADOS

Em 2001 fui envolvido com a trama de A Sete Palmos, seriado muito elogiado pela critica. A trama, até hoje exibida pelo SBT nas madrugadas da emissora, tinha a morte como tema central. Cada capítulo começava com a morte de uma pessoa. Numa dessas mortes, na segunda temporada, um homem liga a televisão num filme pornô, sobe numa banqueta, coloca uma corda no pescoço bem apertada, um limão na boca e começa a se masturbar. Esta pratica, descoberta por admiradores de sexo perigoso, segundo dito no seriado, eleva em até 5 vezes o prazer sexual. Ao ter a garganta apartada mais o acido liberado pelo limão e o orgasmo que chega, cria uma sensação unica. No caso do personagem, ele não contava que a banqueta fosse sair do lugar e ele morresse enforcado. Esse perigoso ato de prazer é praticado por pessoas que ficam - muito - além do sexo estilo papai e mamãe.
Mais uma vez crianças, não tentem isso em casa!

sábado, 5 de março de 2011

BAU DAS SÉRIES OBSCURAS: V




V -VISITANTES (2009)

"Nós somos da paz. Sempre". Com uma voz suave e delicada a lider alienigena Anna (a atriz brasileira Morena Baccarin) recita esta frase em diversos idiomas (inclusive o portugues) nos minutos iniciais de V - Visitantes. Remake da mini-série/série que fez relativo sucesso em 1983, o seriado mostra a aparição e tentativa de convivencia pacifica entre uma raça extraterrestre e os humanos. Nos centros das atenções estão duas mulheres duras na queda. A já citada Anna que possui intenções nada sutis com os pobres terrestres e Érica Evans (Elizabeth Micthell, recém saída de Lost, muito bem no papel) agente do FBI contra ameaça V. Evans se junta a um grupo de resistencia chamado quinta coluna que não medirá esforços para expor os maléficos planos dos V. Eles descobrem essa ameaça através de traidores de sua raça como Ryan (Morris Chestnut) que a anos moraem nosso planeta e não concorda com a invasão de sua raça. Ao lado dos mocinhos, Erica tem a ajuda do Padre Jack (Joel Gretsch), o terrista Kyle Hobbes (Charles Messure) e eventualemente o apresentador de TV Chad Decker (Scott Wolf de O Quinteto). A rainha ET tem seus suditos a disposição que podem esconder sua verdadeira aparencia vistindo um traje que simula a pele humana. Sua filha Lisa (Laura Verdervort) está sendo preparada para tomar a lugar da mãe, mas aos poucos ela simpatiza com um dos humanos, o filho de Erica, Tyler (Logan Huffmman, ator muito criticado por sua atuação).

No melhor estilo jogo de gato e rato Anna tenta consumir os planos de seus inimigos da Quinta Coluna, enquanto a resistencia faz o mesmo. Ambos os lados possuem agentes infiltrados o que torna o clima do seriado uma paranóia e mistério constante, ja que ficamos imaginando quem será o próximo traidor? Alias, esse tema lembra muito a premissa da série Terra - Conflito Final. Aí fica uma duvida que só os fãs discutem: teria Terra - Conflito Final copiado o enredo de V (o original, não o remake). Talvez não por que Gene Rodenberry criou Terra ainda na década de 1970. Uma coisa não dá pra negar, o tema central de ambas as séries são parecidissimos.

V é um tipo de série que ou voce gosta ou não. Ela não tem uma história tão dificil de se acompanhar mas tambem não tem personagens carismáticos ao ponto de voce torcer por eles, as unicas exceções são Anna e Erica as protagonistas que todos o fã não vê a hora de se estapearem. É tambem muito criticado por seus efeitos especiais serem fracos (eu só fui reparar quando os criticos tocaram no assunto). Grande culpa da ABC emissora que a exibe nos EUA que não investe tanto assim na atraçao que desde o começo tem uma baixa audiencia (o que pode provocar seu fim este ano). Falando em audiencia, o seriado estreou no SBT dia 26 de fevereiro de 2011 as 2 da manhã e conquistou a liderança no horário (a Globo exibia o Corujão e a Record programas da Igreja Universal). Com a dublagem bem feita realizada pelo estudio parceiro da TV do Silvio Santos Wan Marcher, V aparece para os brasileiros com a esperança de arrebatar mais admiradores.

A guerra está praticamente declarada nesta segunda temporada que está apresentando episódios muitos bons, traições de ambos os lados e a descoberta da real atenção dos v. Nos bastidores o clima anda tenso tambem, pois o elenco lá em Vancouver no Canadá (onde o programa é filmado) aguarda ancioso a noticia da renovação da série para terceira temporada e tambem o criador da série original está processando o novo responsável alegando que V 2009 não é um remake, mas sim um novo conceito utilizando suas idéias. A guerra agora é de ambos os lados da tela da televisão.

Os cartazes de lançamento da série mostrava
grandes cidades invadidas pelos V.

sexta-feira, 4 de março de 2011

DESCANSE EM PAZ: MILLENNIUM




Estávamos nos aproximando do ano 2000. Em toda a mídia havia uma certa expectativa com relação ao fim do mundo que ocorreria nesta data. Os homens davam sinais que cada vez estavam mais descontrolados ao ponto de não se importarem uns com os outros (isso não mudou muito dez anos depois). Nesse clima apocalíptico e desesperador Chris Carter (que naquele momento colhia os louros - e a grana - da fama de Arquivo X) criou o seriado Millennium. Um estudo perturbador e descrente da raça humana.

O programa mostrava o agente do FBI aposentado Frank Black (o excelente ator Lance Henriksen) que se mudou com sua familia no piloto da série para a chuvosa Seatle. O descanso de Frank não durou muito, pois ele foi procurado por Peter Watts (Terry O'Quinn, de Lost) que ofereceu para nosso héroi um cargo de consultor para crimes hediondos. Watts trabalha para o grupo Millennium, uma organização especialista no comportamento (irracional) humano, principalmente envolvendo crimes. O carrancudo agente foi o escolhido não só por ser bom no que faz, ele possui um dom de ver pelos "olhos do assassino", desvendando cenas dos crimes apenas com flashes dos momentos de dor enfrentados pelas vitimas.

Com uma primeira temporada estreando em 1996 considerada violenta e densa, Millennium teve a sua média de audiência semanal caindo cada vez mais. Na verdade o publico, esperava que a nova criação de Chris Carter fosse um novo Arquivo X, e desde o primeiro momento o seriado se mostrava diferente optando por apresentar a vida pessoal do protagonista e os casos da semana recheados de cenas com violência e sexo. No geral, um clima bem pesado. Esses episódios do primeiro ano eram irregulares e os roteiristas cairam na famosa armadilha que muito seriado passa, ter um caso da semana, isso é um pouco repetitivo. Aos trancos e barrancos a FOX, que produzia e exibia a atração nos EUA, renovou Millennium para uma segunda temporada.

Com o criador Carter mais preocupado em cuidar de sua galinha do ovos de outro (os agentes Mulder e Scully) ele delegou a produção da segunda temporada para os amigos Glen Morgan e James Wong. A dupla, criadores dos melhores episódios de Arquivo, deram um novo gás para série, introduzindo um elemento muito especial: o humor negro. Neste segundo ato das aventuras de Black ele teve seu casamento com Katherine (Megan Gallagher) acabado ao misturar suas investigações com a vida pessoal, descobriu os podres do Grupo Millennium mas também teve dois de seus melhores episódios produzidos: em A Maldição de Franck Black (sétimo da segunda temporada) o consultor passeia com sua filha Jordan (Britanny Tiplady) na noite de halloween e é perseguido por seus passado e por estranhas coincidências envolvendo o numero 268. Quatorze capítulos depois somos apresentados a uma pequena pérola chamada Demônios onde quatro capetas se reúnem para falar mal do humano que eles mais odeiam: Frank. Como se não bastassem esses momentos inspiradíssimos, somos apresentados ao emocionante A Meia-noite do Século (que traz a morte do pai do agente) e o hilário A Crença (o primeiro encontro com Arquivo X que tras um personagem surgido naquele seriado). Tamanho esforço por parte dos produtores não foi suficiente para atrair grande audiência para o programa, pelo contrario, o tornou mais cult, então a FOX deu outro ultimato e Millennium mudou novamente.

Em seu terceiro e ultimo ano, Frank agora é viuvo (Katherine foi assassinada no final da temporada anterior) e presta serviço de consultor direto para o FBI ao lado da agente Hollins (Klea Scott). Os episódios voltam para as investigações de campo como no primeiro ano e um clima de admiração alá Mulder/Scully aparece entre os agentes parceiros. Nesta fase o destaque é o episódio 30 Anos Depois em que um filme sobre Frank Black está sendo produzido em Hollywood e Frank faz os serviços de consultor dele mesmo (!), o humor negro voltou a aparecer neste capítulo que teve direito a homenagens a série irmã e a participação da banda Kiss. Mas no geral o clima denso da série assustava os espectadores de tal maneira que a FOX cancelou o show.

A ultima aparição de Black foi no episódio Millennium da sétima temporada de Arquivo X. A participação do agente foi ofuscada por que neste capitulo Mulder e Scully trocaram o primeiro beijo na boca. Nesta história, Frank estava num manicômio dando a entender que os eventos trágicos do ultimo capitulo do seriado fez mal para ele. Ao final, ele dá as mãos para sua pequena filha e vai embora daí o famoso beijo dos agentes acontece. Confesso que este capitulo foi bem decepcionante, uma ótima maneira de dar um fim justo para o fantástico personagem interpretado por Henriksen foi um pouco desperdiçado.

No fim, Millennium se mostrou um seriado que sempre teve coragem de inovar, na sombra de Arquivo X é verdade, mas mostrando muito da perversa mente humana. Após seu final, Lance Herikensen se envolveu com teatro a fez participação em filmes e também nos primeiros capítulos da novela da Record Os Mutantes. No final do ano passado, uma noticia animou os fãs. Herikensen, Carter e o roteirista Frank Spotonitz estão em adiantadas conversas para fazer uma versão de Millennium em filme. Não seria uma produção para o cinema, mas sim um telefilme que teria, inclusive, a participação de personagens coadjuvantes de Arquivo X como Jonh Dogget (Robert Patrick), a informação completa está no seguinte site: http://www.popcornmonster.com/2011/02/09/millennium-veterans-express-interest-in-bringing-back-millennium-in-the-form-of-a-tv-movie/#more-6231
Se voce não entedeu nada é só usar o google tradutor que da pra ler todos os detalhes. Uma ótima noticia para fãs como eu que acharam esta série sensacional e torce para que ela vá alem.

Lance Herikensen é um ótimo ator que
além de interpretar um agente e consultor do
FBI já fez filme da série Alien e já participou de
novela brasileira.

quarta-feira, 2 de março de 2011

COISAS QUE A GENTE APRENDE VENDO SERIADOS

Tem coisas que eu nunca saberia se não assistisse seriados de TV. No episódio da semana passada de Lei & Ordem: Unidade de Vitimas Especiais chamado "Bully" fomos apresentados a uma - aparentemente - trama boba de um assassinato de uma sócia de uma empresa. Como já mencionei no blog, UVE sempre surpreende sua audiência e quando todos pensavam que a outra sócia era a culpada por ser uma chefe vadia dominadora, o(s) verdadeiro(s) culpados aparecem. Mas a curiosidade que eu quero apresentar aqui é que durante o episódio, é revelado que viciados em bebidas, para não aparentarem que beberam através do halito, ficam bêbados por outros orifícios do corpo que não é a boca. Tem gente que descobriu que colocando as bebidas pela vagina ou anus tem a chance de ficar bêbado bem maior do que as vias normais. Acontece que quando é ingerido pela boca, a bebida tem que, obrigatoriamente passar pelo estômago, enquanto que pelos outros órgãos a álcool cai direto na corrente sanguínea fazendo que a boa sensação causada por uma bebedeira fique mais eficiente.
Não tente isso em casa, crianças...