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terça-feira, 21 de abril de 2015

TELEVISÃO VERDADE


Um dos programas mais polêmicos já exibidos na TV brasileira poderá ser vista pela geração mais jovem. Documento Especial - Televisão Verdade era o "Globo Repórter" da Rede Manchete, ou seja, cada semana havia uma grande reportagem cujo tema era explorado. O tornou o Documento Especial tão polemico foram suas reportagens que contava com temas como sexo, drogas, prostituição, religião e pobreza e exploração da vida humana. 

Até então nenhuma emissora se dispunha a fazer tal tipo de reportagem uma vez que, recém saída da ditadura militar, as emissoras de TV eram discretas com relação a reportagens focando o mundo cão. O programa era uma co-produção entre a Manchete e o jornalista Nelson Heineff que garantiu que as fitas ficassem guardadas em bom estado até a chegada desse momento em que o Canal Brasil decidiu reexibir o programa sábados as 23h30 em parte graças ao sucesso das reprises de antigas edições do Globo Repórter. 

Não resta duvida nas marcas que a Rede Manchete deixou no imaginário popular. A prova disso é a influencia que a antiga emissora ainda exerce. De tempos em tempos, algum canal aposta num programa que ou foi exibido na emissora ou foi produzido como foram os casos das novelas Pantanal, Dona Beija e A história de Ana Raio e Zé Trovão no SBT e Mandacaru na Band. Mas a Record foi a primeira em apostar nos sucessos da Manchete ao exibir as series Jaspion e Changeman nos anos 1990.    

Exibir o Documento Especial é um achado do canal Brasil. A área de jornalismo da Manchete era muito elogiada por ser transparente e imparcial. Seus telejornais e este programa em especial, eram muito bem vistos no impressa. 

domingo, 19 de abril de 2015

10 ANOS DE ULTRAMAN MAX


Desde 1966 que os lares japoneses são invadidos por  monstros dos mais variados tipos, na sua grande maioria surgidos graças a poluição criada pelos próprios humanos. Para isso, seres da nebulosa M78 vem para  o Japão, proteger pais de todo o mal. Há quase 50 anos, a franquia de series Ultraman trás algumas surpresas no meio de tanto mais do mesmo. Uma delas é Ultraman Max  que completa 10 anos de sua criação.

Grande homenagem a serie clássica Ultraman, Max tem 39 episódios que recriaram monstros que ficaram no imaginário popular japonês. Alem disso, possui no seu elenco regular as presenças de Susumu Kurobe e Hiroko Sakurai que respectivamente interpretaram Hayata e Akiko no primeiro Ultraman. O que difere Max de outras séries Ultra, é que ela inovou sem tentar ser ousada e sem grandes modificações. Visto a baixa audiência da série anterior, o jeito foi voltar ao básico.  Os membros do esquadrão da vez, Dash, são simpáticos e carismáticos assim como seus atores. Quem cresceu assistindo as séries da Toei como eu estranha num primeiro momento o ator Sota Ayoama como Kaito o Ultraman Max já que ele não tem porte de herói, mas ultimamente as series japonesas privilegiam esse tipo de ator com um rosto e corpo mais delicado, digamos.  




Apesar das gravações na época já serem feitas com câmeras HD, o que tirou o charme das películas em 35mm, o grande destaque deste tipo de seriado são a utilização das maquetes que aqui atingiu um nível excelente. Pena que as cenas de computação gráfica em sua maioria são fracas. Mas aí, Ultraman Max tem o efeito Cybercop. A história e seus personagens carismáticos sobressem os efeitos capengas.  


Na trama, o alienígena Max membro do Esquadrão Ultra, escolhe o jovem Kaito como seu hospedeiro na Terra por um período graças bravura do rapaz em defender inocentes durante o ataque feroz de um monstro gigante. Por esse ato, Kaito acaba sendo eleito como membro do Dash um grupo que foi criado para defender Tókio do ataque dos monstros. Kaito rapidamente faz amizade com os membros e conquista timidamente o coração da bela Mizuki (Hitomi Hasebe).

Ultraman Max é uma serie leve, bem humorada, com algumas reflexões sobre a vida (principalmente na fase final) e personagens bem interpretados. Ela é exibida no Brasil através do site de streaming http://www.crunchyroll.com/ultraman-max. 

sábado, 18 de abril de 2015

CONHEÇA: CODE OF A KILLER


Apresentado no formato de mini serie em duas partes, Code of a Killer é baseado em um caso real que mostra como o doutor Alec Jeffreys (John Simm de Life of Mars e Mad Dogs) inventou o exame de DNA e como a sua invenção modificou a maneira de investigar crimes e também na comprovação de paternidade.

Em meados de 1983 um jovem é violentada e morta numa pequena cidade da Inglaterra. As investigações policiais, comandadas pelo superintendente David Baker (David Threfall), não avançam até que em 1986 uma outra garota é morta em circunstancias parecidas ao do primeiro assassinato. Os policias prendem um garoto que admite o crime, mas Baker não acredita e, ao ler uma reportagem sobre o doutor Jeffreys e seu exame de DNA, resolve chama-lo para auxiliar nas investigações. Pela primeira vez na história, um suspeito é solto com a ajuda da ciência e de Jeffreys que prova que o garoto mente e outro homem violentou as duas garotas.

Ciência e policia juntas para resolver crimes.


Graças aos esforços de Jeffreys - que hoje ganhou o titulo de sir pela coroa britânica - hoje é simples e 100% eficaz a resolução de crimes e a solução de testes de paternidade com a utilização de qualquer parte de um corpo humano, pode ser saliva, fio de cabelo até suor. O homem teve a ponto de perder família, como é mostrada na produção, graças a obsessão dele em provar que sua ideia seria útil para humanidade. 

Sem muita enrolação a mini serie foca nas dificuldades iniciais encontradas por Jeffreys e Baker em fazer a opinião publica acreditar na ciência na resolução de casos. Dirigida por James Strong (de Broadchurch) e exibida no canal ingles ITV, Code of a Killer pode ser encontrado para baixar em sites especializados em séries de TV, já que não tem previsão de exibição no Brasil. 

domingo, 12 de abril de 2015

CONHEÇA: SAINT SEIYA: SOUL OF GOLD


A pouco tempo anunciada, a nova série baseada nos personagens do clássico Os Cavaleiros do Zodíaco já estreou em sites de streaming, o melhor caminho para emissoras de TV que tem medo de arriscar com novas (ou não tão novas assim) séries. Chamada Saint Seiya - Soul of Gold (Os Cavaleiros do Zodíaco - Alma Dourada) o novo desenho focará nos cavaleiros de ouro e, julgando o primeiro episodio, o protagonista será Aioria de Leão e uma missão que ele terá que cumprir.

O formato adquirido pelo site Daisuki é o mesmo utilizado em Sailor Moon Crystal: serão 13 episódios que serão exibidos a cada 15 dias deixando os fãs morrendo de curiosidade. O enredo também atiça a curiosidade dos fãs pois, aparentemente, não há a Deusa Athena ou Saori em perigo.  No primeiro capitulo vimos Aioria ressuscitar (os eventos se passam após a fase Hades) em Asgard e lá enfrentar um guerreiro Deus. Quando o cavaleiro de Leão está quase perdendo, ele clama por seu cosmo e adquire uma armadura nova, chamada divina.

Um pouco mais fiel a historia de Massami Kuromada (Saint Seiya Omega se tornou uma decepção para alguns fãs neste quesito) Soul of Gold brinda os fãs com o protagonismo dos Cavaleiros de Ouro, personagens muito queridos que sempre tiveram destaque na série. A animação é competente e os traços dos personagens estão mais parecidos com os da série clássica. E o grande mérito deste primeiro episodio é garantir com que assistimos ao próximo pois a curiosidade sobre do que realmente se trata esse novo desenho é grande.

Aioria e sua nova armadura

CONHEÇA: DEMOLIDOR



Já estão disponíveis através do site Netflix os episódios correspondentes a primeira temporada de Marvel's Daredevil. Mais conhecido no Brasil como Demolidor - O Homem sem Medo o personagem ganha a terceira versão em carne e osso numa co-produção entre Netflix, Marvel Studios e ABC Studios. Anteriormente, vimos versão live action do personagem num telefilme do seriado O Incrível Hulk nos anos 1980 e num filme estrelado por Ben Affleck em 2003 que não fez o sucesso esperado. Agora, os fãs tem a oportunidade de ver uma versão mais fiel do personagem, haja visto que as produções anteriores tiveram ligeiras mudanças.

Nesta nova versão, a história de origem não muda muito, certo dia o garoto Matt Murdock ajuda a um senhor de ser atropelado por um caminhão cheio de produtos químicos. A boa atitude do jovem, não proibiu dele ter sido exposto aos produtos e ter seus olhos prejudicados. Ele fica cego, porem, seu outros sentidos super apurados. Já crescido Matt (Charlie Cox, de A Teoria de Tudo) se torna advogado junto com seu amigo Foggy Nelson (Elden Henson), mas nas noites ele atua como um vigilante mascarado defendendo os inocentes do perigo. 

Charlie Cox: escolha do ator agradou os fãs em cheio.


Não há muito segredo nesta nova versão do Demolidor, um dos personagens mais cultuados da Marvel Comics graças a reinvenção feita pelo escritor Frank Muller que criou as historias mais impactantes relacionadas ao personagem. Alias, à resquícios das histórias de Muller no piloto com muita violência e um toque de tragedia. Já no primeiro capitulo, vimos a presença de seu grande amor e também grande decepção: Karen Page (Deborah Ann Woll, de True Blood) uma secretaria que descobre uma falcatrua numa grande empresa. Ela está sendo perseguida por homens contratados pelo empresario Wilson Fisk ou o Rei do Crime (Vicent D'Onofrio). Mas como os próprios sentidos de Matt perceberam a garota não é tão santinha quanto prefere. 

Como foi visto nos trailers, o tradicional uniforme vermelho de couro ainda não aparece. O que vimos foi uma variação do uniforme preto utilizado no telefilme do Hulk, uma bela homenagem, alias. As escolha do elenco, ao menos no inicio, me pareceu um pouco confusa, mas com o passar dos episódios vimos a evolução de cada personagem e consequentemente de cada ator. Esta versão também é um pouco mais madura com direito a violentas cenas de brigas e palavrões. Agora, o Demolidor tem mais uma chance de provar que é um homem sem medo. 

A bela Rosário Dawson tambem está no elenco como Claire grande ajuda para Matt Murdock

sábado, 11 de abril de 2015

ADEUS, BÊ!


A frase que eu mais ouvi esses últimos dias foram: "ele foi para um lugar melhor!". Eu discordo, para mim, o melhor lugar que meu cachorro Beethoven deveria estar é ao meu lado, como ele sempre fez nos últimos 12 anos.

Nunca senti uma sensação tão boa quando eu chegava em casa e o Bê (como o chamávamos, Beethoven só quando ele fazia coisa errada) vinha todo descontrolado ao meu encontro pedindo um pouco de carinho. Meus carinhos nele eram até exagerados pois eu ficava tempo demais paparicando ele. E por que não? A sensação que eu tinha era que ele esperava por isso o dia todo.

Nunca vai o verei olhando pra mim na minha janela choramingando pedindo alguma coisa. Nunca mais escutarei alguém da minha família o chamando de feio ou fedido (o Bê detestava tomar banho).

Ele estava sofrendo demais, com uma perna atrofiada e recentemente com uma infecção gastrointestinal. Dia 09 de abril de 2015 eu tomei a decisão mais difícil da minha vida: mandei fazer eutanásia no meu cachorro Beethoven para não vê-lo mais sofrer. Posso estar sendo egoísta nesse meu comentário, mas o Bê não vai mais sofrer, mais eu vou. Descanse em paz, Bê.