OS 25 ANOS DE JORNADA NAS ESTRELAS - A NOVA GERAÇÃO
Em 1987 o nome Jornada nas Estrelas ja estava marcado no imaginario popular americano quando o criador da série Gene Rodemberry ofereceu um novo projeto para a Paramount Pictures. Seria um seriado passado no mesmo universo de Kirk, Spock e companhia mas com uma diferença basica: mais dinheiro para produzir o programa. Nascia assim, a 25 anos atras, uma das melhores séries da televisão de todos os tempos Jornada nas Estrelas - A Nova Geração (Star Trek - The Next Generation).
O seriado seguiu o mesmo estilo da série classica com uma tripulação multiracial explorando os confins do universo. O Capitão é o frances Jean Luc Picard (o ótimo Patrick Stewart de X-Men) que comanda com punho de ferro a gigantesca nave Enterprise D. Seus principais tripulantes são o seu imediato Willian Riker (Jonathan Frakes), a conselheira meia humana meia betazóide Deanna Troi (Marina Sirtis), o Klingon Worf (Michael Dorn), o engenheiro cego Geordi Laforge (Levar Burton), a doutora Bervely Crusher (Gates Mcfaden) e seu filho Wesley (Will Wheaton) e o andróide Data (Brent Spiner). Efeitos de primeira (cortesia da ILM), produção caprichada e muita publicidade fez a série causar frisson na estreia mas, como diz o ditado, nunca julgue um livro pela capa. A Nova Geração não tinha histórias interessantes no inicio e, para piorar só um pouco, os personagens não tinham carisma e eram constantemente comparados aos da Série Classica. O resultado disso foi as duas primeiras temporadas do seriados bem mornas o suficiente para ter baixas no elenco principal (Gates Mcfaden, que depois voltou e Denise Crosby como Tasha Yar, que tambem retorna mais tarde em outro papel) e um entra e sai de produtores e roteiristas. No elenco de apoio também tinha Woopie Goldberg - que era tão fã de Jornada que pediu um papel nesta atração- como a sensitiva Ginnan.
A entrada do produtor Michael Piller na terceira temporada fez os animos se acalmarem. Finalmente, os personagens foram mais explorados e os episódios mais movimentados e bem escritos. O que era mediocre ganhou um novo patamar ao apresentar boas histórias, que fez com que o publico torcesse e se identificasse mais com as figuras criadas por Rodenberry. A qualidade dos roteiros cresceu tanto que, neste terceiro ano, dois dos melhores episódios da história da série foram exibidos: O Elo Perdido e O Melhor dos Dois Mundos - parte I. A tendencia era só melhorar e, conforme as semanas se passavam, A Nova Geração começou a ser vista com outros olhos e se tornou um fenomeno dos anos 1980/1990. Piller tambem correu atras de competentes roteiristas que criaram novos e interessantes personagens, assim como historias mais excitantes. A morte do criador Gene Rodenberry em 1991 fez os produtores saírem ainda mais da "barra da saia" do seriado original fazendo d'A Nova Geração um programa único, que gerou ainda outros dois programas, A Nova Missão (Deep Space Nine) e Voyager.
Aqui no Brasil, a primeira emissora a exibir o seriado foi a Rede Manchete no saudoso programa Sessão Espacial onde dividia espaço com a Série Clássica e Galactica - Astronave de Combate, entre outros. Poucos capítulos foram exibidos na emissora, pois em pouco tempo ela entrou numa crise cujo o fim foi a sua venda. O estrondoso sucesso alcançado por Arquivo X na Record, fez a TV da Igreja Universal investir nos seriados e, dentro desta investida, estava A Nova Geração, que começou a ser exibida com nova dublagem exatamente no terceiro ano no final do anos 1990. Mais tarde, o programa foi exibido por inteiro no canal USA (atual Universal Channel).
Durante o seu período de exibição, a atração foi a mais assistida nos EUA por que a Paramount foi esperta e vendeu a série de modo syndication, onde qualquer emissora norte americana podia comprar o show e exibi -lo. Foram 7 temporadas com 178 episódios ao custo médio de U$ 1 Milhão de dolares por capitulo. Tantos números de nada adiantariam se o seriado não fosse ótimo.
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