Com o novo longa da franquia Star Trek estrando nos cinemas, as atenções voltam ao passado e sites e revistas lembram do legado que o criador Gene Rodemberry deixou. Sua ideia de um futuro onde homens e mulheres independente de raça e credo conviveriam harmoniosamente, foi transferida para cinco series de TV diferentes. Considerada a patinho feio da turma, Jornada nas Estrelas - Voyager tentou provar ser tão digna quanto as suas irmãs Serie Clássica, A Nova Geração e A Nova Missão. Mas foi uma longa e tumultuada jornada.
A serie estrou em 1995 um ano após o fim da bem sucedida Jornada nas Estrelas - A Nova Geração e com Jornada Nas Estrelas - A Nova Missão no auge do sucesso. Sua tarefa não era fácil, ela seria o carro chefe da programação do recém criado canal UPN (hoje The CW), diferente de suas irmas que eram exibidas no formato Syndication, onde qualquer emissora de TV dos 50 estados americanos podiam comprar os seriados. O show estreou em 1995 recheado de expectativas. Primeiro, por que seria a primeira serie da franquia a ser estrelada por uma mulher como capitão. E depois, efeitos especiais de primeira estava sendo utilizados. O seriado contaria a historia da nave estelar Voyager comandada pela capita Katherine Janeway (Kate Milgrew) que durante uma missão é enviada para tão longe da Terra que levaria cerca de 75 anos em velocidade máxima para voltar ao lar. Com cerca de um mês no ar, o seriado desapontou e caiu nas garras afiadas da critica e até do publico. Vejam só, ate os nerd tem bom humor já que disseram na época que, na primeira vez que entregaram o comando de uma nave estelar a uma mulher, ela a enviou para os confins do espaço. Preconceito ou brincadeiras a parte, Voyager no inicio trilhou o mesmo caminho de que A Nova Geração e A Nova Missão passaram. O conteúdo os primeiros episódios eram muito enfadonhos. Cheio daquela linguagem as vezes confusa do universo trekker. E o bom tema que tinham em mãos (uma tripulação longe de casa, convivendo com vários perigos) não foi bem explorada dramaticamente.
No alto: Kim, Doutor, Tuvok e Neelix. Em baixo: Sete de Nove, Chakotay, Janeway, Tom e B'Elana. Elenco principal em foto da quarta temporada.
Muitos culpam os personagens criados para o programa que não tinham o mesmo carisma das series anteriores. O foco das missões sempre acaba em torno de Janeway que, até a terceira temporada, era a personagem mais bem construída. Mas a capitã, logico, não era a unica a aparecer. Faziam parte da tripulação o primeiro oficial Chakotay (Robert Beltran) de uma raça inimiga que tem que conviver com os tripulantes humanos, a engenheira era B'Elana Torres (Roxana Dawson) uma klingon de sangue quente, o piloto rebelde Tom Paris (Robert Duncam Mcneill), o alferes Herry Kim (Garret Wang), o vulcano Tuvox (Tim Russ) e os alienígenas Neelix (Ethan Phillips) e Kes (Jennefer Lien). A figura mais querida do publico, entretanto, era o doutor holográfico (Robert Picardo).
O seriado demorou a decolar, com o perdão do trocadilho, culpa dos próprios roteiristas que caíram na armadilha de dar enfase a história da semana deixando para trás um fator importante: o desenvolvimento dos personagens. Muitos deles como Kim, Neelix e Kes eram figurantes de luxo, aparecendo poucas vezes apenas para dizer duas ou três frases. Infelizmente, os produtores de Voyager demoraram quatro temporadas para dar um gás novo ao show que corria o risco de ser cancelado pelo alto investimento com um audiência pífia. Os próprios trekkers (fãs das series Star Trek) não viam Voyager com bons olhos sempre boicotando a fama da serie. A solução foi pegar o que as series irmãs tinham de melhor e dar uma injeção de animo. Foi dolorido, o publico presenciou a morte de Kes e a entrada triunfal de Sete de Nove (Jeri Ryan). Sete fazia parte dos Borg uma raça que tenta conquistar outras raças assimilando-as. Esses inimigos deram muito trabalho para o capitão Picard (Patrick Stewart) e seus tripulantes da Enterprise n'A Nova Geração.
A entrada de Sete chamou a atenção de novos e velhos fãs por duas principais razões: o fator sexy e a volta as origens. A atriz Jeri Ryan vestia um modelito tão apertado que deixava suas - belas - curvas acentuadas. Na época ela declarou: "o primeiro uniforme era tão apertado que eu ficava com falta de ar. E também, quando sentia frio, era possível ver meus pelos arrepiados". Mas o sacrifico de Jeri valeu apena. A personagem automaticamente caiu nas graças do publico, pois se tinha um que de Data (Brent Spiner) ali. Personagens como Data e Spock que sempre tiveram curiosidade sobre os humanos ficaram muito queridos pelos fãs. Claro que nem só a entrada desta personagem ajudou a serie a ficar melhor. As historias passaram de razoável para bom, ótimo e até excelente. Como o emocionante capitulo onde Barclay tenta desesperadamente entrar em contato com a Voyager e Deanna Troy da Nova Geração tenta ajudar o amigo que esta obcecado com isso.
Por que será que ela aumentou a audiência da série?
Entre altos e baixos e erros e acertos, Jornada nas Estrelas - Voyager saiu do ar em 2001 após sete temporadas produzidas com 170 episódios filmados. Com certeza, não é a serie Jornada mais querida e muito menos a mais popular, mas ela não ficará largada no limbo das series obscuras. Para quem quer conhecer ou sente saudades deste programa, o canal a cabo SyFy exibe o seriado todos os dias as 04h00 e 10h00. No momento, estão exibindo a fase em que Sete entra na história e deixa tudo ainda mais interessante.
A imagem acima é o ultimo take que os fãs viram da serie Buffy - A Caça Vampiros. Nesta data, a exatos 10 anos, ia ao ar o ultimo capitulo de uma das séries mais cult de todos os tempos. Foi meio melancólico, forçado até, sem cara de um finale já que a intensão era se fazer um oitavo ano. Mas durante as negociações para uma nova leva de aventuras da caçadora, Sarah Michelle Gellar e o criador do show Joss Whedon decidiram não renovar o contrato. Talvez essa decisão tenha sido acertada, devido aos rumos que o seriado estava tomando nesta sétima temporada. Ok, o orçamento era maior, os efeitos especiais mais bem feitos, mas a graça toda da serie estava se perdendo.
Desde o inicio, Buffy foi o tipo de serie que surpreendeu o publico, nunca apresentando finais ou soluções fáceis. Seus personagens cometiam inúmeros erros. O publico testemunhava uma montanha russa de emoções num único episodio. Joss Whedon mostrou ao mundo sua visão da adolescência e, posteriormente, a vida de um jovem adulto. Mas como que uma série sobre uma garota que caça monstros e demônios pode retratar essa fase da vida? Simples, metáforas. Um clássico que, em minha humilde opinião, será difícil de ser superado. Minha vida ficou triste ha dez anos. Mas nem tanto, eu tenho a serie completa em DVD, quando bate a saudade eu revejo pela enésima vez a minha serie favorita de todos os tempos.
ESTE ANO EU - E MILHARES DE FÃS - PERDERAM TRÊS GRANDES SERIES: 30 ROCK, PRIVATE PRACTICE E THE OFFICE CHEGAM AO FIM.
Vida de fã de serie é assim mesmo, todo ano alguma atração que curtimos é cancelada ou encerrada. Mas, 2013 ficará marcado em mim pois me despeço não de uma, mas sim, de três séries. Mesmo com seus finais anunciados, 30 Rock, Private Practice e The Office irão deixar saudades.
Com um numero reduzido de episódios, o primeiro a dar tchau foi Private Practice. O drama hospitalar foi criado por Shonda Rhimes de Grey's Anatomy e contavam a vida de Addison Montgomerry (Kate Walsh) que largou a vida de bandida em Seattle para arrasar corações em Los Angeles onde trabalha numa clinica com ex-colegas de faculdade. Durante 6 temporadas, Addison tentou encontrar um novo amor, engravidar e criar um bebê adotado. Seus colegas também tentaram viver a vida da melhor forma. Como desde o inicio do sexto ano já se sabia da intensão do encerramento da série, os produtores trataram de amarrar as pontas soltas nos primeiros episódios. Os últimos capítulos, numa sacada genial dos roteiristas, promoveu a despedida dos personagens dando a eles um episodio cada um. A forma como foram feitos esses capítulos finais também foram diferentes do usual com a liberdade criativa voando solta. Seria muito bom se eles tivessem feito isso a mais tempo. Private Practice lutou desde o primeiro momento para ganhar tantos números de audiência quanto a sua serie irmã. Só ficou na tentativa. Não que a serie não fosse boa, ela entra na categoria de "poderia ter sido melhor".
A próxima atração a dizer adeus, foi a minha segunda serie favorita de todos os tempos: 30 Rock. Mal compreendida até em sua terra natal, a serie era favorecida por um humor acido, um roteiro com piadas a todo o instante e um elenco inspiradíssimo capitaneado por Tina Fey, também criadora do show. Dizem que o seriado durou sete temporadas por que ela tinha mais fama do que sucesso. Especialistas comentam que 30 Rock nunca caiu nas graças do publico americano por que seu humor era sofisticado demais. Tudo o que o americano comum quer era sentar no sofá e relaxar. As piadas muitas vezes sem sentido da atração eram demasiadas inteligentes. Foram varias tentativas infrutíferas da NBC de alavancar a audiência, enquanto isso, com gente assistindo ou não, 30 Rock abusava da arte de ser boa. Difícil de superar.
A ultima temporada, com menos capítulos produzidos do que o habitual, já preparava o publico para o final, visto o tom melancólico dos roteiros. Tal qual a vida real, o seriado dentro do seriado também foi cancelado e Liz Lemon, Jack (Alec Balwdin), Jenna (Jane Krawkoski), Tracy (Tracy Jordan), Kenneth (Jack Mcbride) e todos os outros estão tristes, pois provavelmente não se verão novamente. Ao menos suas vidas estão em vento e polpa, principalmente de Liz que está casada e feliz com Criss (James Marsden) e conseguem adotar não uma, mais duas crianças. A serie sairá do ar com um recorde invejável. É a serie de ficção com o maior numero de astros convidados que toparam fazer as vezes até pontas, apenas por serem fãs da serie. A ultima temporada, talvez propositalmente, tenha sido a menos engraçada, pois não é só os fãs que ficaram tristes pelo fim de 30 Rock, quem o fez também.
Quanto a The Office, a serie ultrapassou as barreiras do original do qual foi inspirado e ganhou vida própria. A sua season finale que, a exemplo de 30 Rock e Private Practice, também foi anunciada e não cancelada abruptamente, os roteiristas lembraram do que se tratava a serie. Uma equipe de filmagens acompanha o dia a dia dos funcionários de uma empresa de papel. O documentário, finalmente irá ser exibido e todos do escritório estão ansiosos em como serão mostrados. Claro que os podres de cada um virão a tona. A grande sacada dos roteiristas do seriado, que teve 25 episódios produzidos para o ultimo ano, foi colocar varias duvidas na cabeça do publico, feitas, logico para não desviar a atenção e atrair a audiência até o final. Com a desistência de Andy (Ed Helms), mais preocupado em seguir a vida artística, o escritório ganha um novo gerente: Dwight (Raimm Wilson), cujo sonho sempre foi ter esse cargo. Ele está em duvidas quanto ao seus sentimentos por Angela (Angela Kinsey) que esta em crise no casamento desde que seu marido saiu do armário. A relação entre ela e Oscar (Oscar Nunes) foi mais explorada por que ele era o amante do marido dela. Essa trama por pouco ofuscou a historia principal: a crise no casamento de Pam (Jenna Fischer) e Jim (Jonh Krasinski). Ele largou o emprego e se afastou da família por um novo trabalho mais vantajoso. Enquanto isso, Pam era consolada por um cameraman charmoso que balançou o coração da ex secretaria.
Apesar de muito personagens, cada um teve um momento de gloria nesta ultima temporada que contou com a participações de vários atores que fizeram a historia da serie nestes nove anos de produção. A grande duvida era se o homem que criou a fama da série Steve Carrel (o doido gerente Michael Scott) fosse participar do ultimo capitulo. Ele garantiu no inicio deste ano, que não poderia devido a conflitos na agenda. Se ele apareceu ou não, eu sei mais não vou dizer pois seria um tremendo Spoiler e estraga prazer tambem. Ao menos a atração fechou com chave de ouro e a com a participação de vários ex atores.
A imagem acima foi retirada do Twitter do ator Robin Willians. Ele esta ao lado de Sarah Michelle Gellar nos bastidores de filmagens do piloto da serie The Crazy Ones a ser exibida em outubro pela rede americana CBS. Os dois interpretam pai e filha e seu relacionamento conturbado numa agencia de propagandas. A produção tem David E. Kelly (de Ally Mcbeal) como um dos roteiristas. No elenco, a presença do engraçado Hamish Linklater (As Novas Aventuras de Christine) e do galã James Folk (astro da melhor série cancelada no primeiro episódio da história, Lone Star). No piloto, a presença de Kelly Clarkson interpretando a si mesma.
ESTA SEMANA FOI ANUNCIADO O CANCELAMENTO DE SOUTHLAND, O MELHOR DRAMA POLICIAL DA TV.
Este período do ano, as emissoras de TV americanas anunciam as produções canceladas ou aquelas que serão renovadas para uma nova temporada. Entre aquelas que não voltam para novos episódios está Southland. Também conhecida no Brasil como Cidade do Crime, a serie é um interessante drama que mostra a rotina de policiais e detetives de uma delegacia de Los Angeles.
No inicio, o seriado tinha tudo para ser o novo hit do canal americano NBC, quando estreou em 2009. Southland tinha pedigree, pois era produzido por Jonh Wells, de ER- Plantão Medico. Mas sua linguagem crua e o estilo de filmagem semi documental lembrando a câmera nervosa de Nova York Contra o Crime, somado ao fato dos policias desta serie não terem uma vida glamourosa como é retratado na maioria dos programas do gênero, provocou o cancelamento do show na sua primeira temporada. Então, o canal a cabo TNT resgatou o seriado do perigo de cancelamento, enxergando suas qualidades. Esse fato causou polemica na época, pois a condição da TNT era redução dos gastos que a produção do programa tinha. A solução encontrada pela criadora Ann Biedman e o produtor Jonh Wells foi enxugar o elenco e reduzir o salario daqueles que aceitaram a ficar.
Foram produzidas cinco temporadas num total de 43 episódios centralizados no novato policial Ben Shermann (Ben McKensie, o Ryan de The OC - Um Estranho no Paraíso). Sempre correto e honesto na medida do possível, Ben sente na pele a rotina de ser um policial numa grande cidade como L.A. São 12 milhões de habitantes para pouco mais de 10 mil tiras. Seu parceiro é o esquentado Jonh Cooper (Michael Cudlitz) que esconde dos colegas sua opção sexual. Devido a desentendimentos, os dois preferem não trabalharem juntos e o parceiro de Ben vira Sammy Bryant (Shawn Hatosy). O trabalho de detetive é mostrado através de Lydia Adams (Regina King) uma mulher a beira de um ataque de nervos que tenta equilibrar seu delicado trabalho com a família. Vários outros personagens são mostrados, porem sem o destaque dos já citados. Mas um que chama a atenção é desbocado policial Dewey Dudeck (feito pelo ex-astro jovem C. Thomas Howell).
De acordo com sites especializados e até o cartaz de divulgação da quinta temporada, a serie era tratada como o melhor drama policial da TV. Toda vez que leio esse tipo de coisa vou atras da informação para ver se é verdadeira. Atualmente, acompanho a serie na versão (bem) dublada no canal Space todas as quintas 21h00. Realmente Southland é bem interessante e parece estarmos diante do programa Cops ou então policia 24 horas, pois a câmera fica em cima dos atores. Alias, quando esteve no Brasil promovendo a serie ano passado, Ben Mckenzie e Regina King revelaram que eles trabalhavam muito em externas (filmagens de ruas), o que promovia casos inesperados e tinham espaço para bastante improviso, coisa rara em produções americanas. Com um clima tenso e roteiros que fogem do esquema "caso da semana", Southland já é considerado o cancelamento mais injusto da temporada. Mas, como diz um ditado televisivo, é melhor encerrar no auge.
Estamos no ano de 1964 e jovens só queriam saber de duas coisas: namoro e musica. Num clima de alto astral, Tom Hanks fez a sua estreia na direção de longas com a comedia musical TheWonders - O Sonho não Acabou (That Thing You Do, no original) que conta a meteórica ascensão de uma banda de rock.
Guy (Tom Everett Scott) é escolhido para substituir o baterista de uma banda recém criada que quebrou o braço. Grande fã de jazz e blues, o cara acaba transformando o som do grupo imprimindo um tom mais frenético no ritmo dos sons. É este ritmo que acaba chamando a atenção dos jovens e de um empresario (Tom Hanks). Apesar do sucesso, o complicado vocalista Jimmy (Johanaton Schatch) não curte muitos as alterações feitas por Guy, chamado pelo empresario de a alma da banda. A relação entre o vocalista e baterista só piora quando Guy começa a se interessar pela namorada de Jimmy, Faye (Liv Tyler). Completam a banda o baixista (Etham Embry) e o guitarrista Lenny (Steven Zanh). Esses garotos não esperavam o estrondoso sucesso que fazem e terão que fazer de tudo para se manter unidos.
A visão levemente critica que Hanks faz com The Wonders é sobre detalhes que poucos percebem. A relação entre Guy e Jimmy é inspirada em quatro ícones musicas. Os Beatles Paul e Jonh e Mick e Keith dos Stones. Mesmo diferentes entre si, juntos eles fizeram história. Outros detalhes, mesmo escondidos, são notados como o fato de fãs e impressa só se importarem com um ou outro membro do grupo. Isso é mostrado pelo fato do baixista não ter seu nome citado em nenhum momento da película. Também que, por trás de um sucesso, tem sempre alguém que faz a roda girar. No caso de Faye que, alem de ser fã, não desejava que seus meninos se separassem e aguentou muitos desaforos para mante-los unidos.
Tom Hanks, alem de dirigir também escreveu o filme que se baseou em duas principais ideias que ele teve que contou em entrevistas a época da estreia da produção. Uma seria contar a historia de uma fictícia banda americana que destronou os Beatles das paradas musicais. E outra era sobre um protagonista baterista que sempre está no fundo dos palcos e, geralmente, recebe pouca atenção. O ator conseguiu criar um filme simpático, empolgante e com um clima muito bom.
MELHOR MOMENTO:
A primeira vez que a musica That Thing You Do começa a tocar no radio os personagens saem correndo de felicidade, o que arranca um sorriso de quem assiste, pois a alegria deles é contagiante.
Foi manchete em todos os lugares. Televisão, internet, radio e programas de fofoca, principalmente. A atriz Angelina Jolie revelou ter feito um procedimento chamado mastectomia dupla, que é a retirada dos seios. Pensando em sua saúde e, principalmente, no futuro dos seis filhos, Angelina optou pela cirurgia para evitar um possível câncer de mama que ela tem grandes chances de ter. Ela lembrou o triste caso de sua mãe que lutou 10 longos anos com a doença que a vitimou. Entre os meses de fevereiro e abril, Jolie se submeteu a varias cirurgias para colocação de próteses Esta decisão de Angelina teve o total apoio do esposo Brad Pitt, que definiu a atitude da mulher como heroica.
Interessante a reação da impressa que sempre esta em cima da família Jolie/Pitt para saber o ultimo escândalo envolvendo eles. Todos elogiando a atitude da atriz. Não é novidade nenhuma para os fãs de Angelina Jolie, ela sempre foi conhecida por ser uma mulher de atitude.
MARK SNOW - THE X FILES THEME TRILHA SONORA DA SÉRIE ARQUIVO X
Uma das marcas registradas de Arquivo X é sua abertura com o assobio macabro que está na memoria de fãs do mundo todo. Criado por Mark Snow, que também possui no curriculum programas como Smallville, Ghost Whisperer, Ringer e Lances da Vida, o tema do seriado encaixou bem com a produção que possui muitos elementos de mistério e suspense. Snow não só criou o tema como compôs todas as musicas do show.
Amadas por uns e odiadas por muitos, as series japonesas Super Sentai fizeram parte da minha e, provavelmente, da sua infância. Quatro representantes do gênero foram exibidas no Brasil. Changeman, Flashman e Maskman com sucesso pela rede Manchete e Goggle Five na Bandeirantes. Ao longo dos anos fui alimentando minha paixão por esses seriados que, graças a internet, pude acompanhar bem mais do que foi exibido no país. Fãs se reúnem, traduzem e fazem legendas de series que não passaram aqui. Graças a eles, tenho material suficiente para preencher esta lista. A ordem está por ano de produção e as opiniões são pessoais e, como toda a lista, faltará alguma produção que você goste.
BIOMAN (1984)
A partir de Bioman a Toei Company - criadora e produtora desse tipo de série - começou a experimentar a sua audiência, até então composta de crianças. No horário de exibição (sexta as 18h00) um publico mais amplo acompanhava a atração. Em Bioman, o robô gigante não estava presente apenas para vender brinquedos. Ele era parte fundamental da historia. Esse seriado apresentou também um visual e um acabamento mais arrojado do que as anteriores e, mesmo precários, os efeitos convenciam para época. Aqui também começou-se a dar uma atenção especial aos vilões tanto no visual quanto na importância para a trama.
CENA INESQUECÍVEL: A MORTE DE YELLOW FOUR
Pela primeira e unica vez, um membro fixo de série Super Sentai é substituída. No episodio 10 (Adeus, Yellow Four!) a personagem morre de modo cruel. Até hoje não se sabe ao certo o motivo da saída da atriz.
CHANGEMAN (1985)
Não tem muito o que falar sobre Changeman. Fenômeno instantâneo? Clássico absoluto? A série continuou o caminho aberto por Bioman ao trabalhar melhor as histórias e personagens. Por falar neles, os vilões correram o risco de se tornar mais carismáticos do que os heróis. Duas palavras: Gata e Shima. Imagine um vilão com uma família preocupada com a vida dos crimes do patriarca? E uma princesa com voz de homem?
CENA INESQUECÍVEL: A APARIÇÃO DE SUPER GILUKE
A Rainha Ahames ao ver as constantes derrotas de Giluke para os Changeman resolve tomar as rédeas de Gozma e dar cabo do vilão. Furioso ele ressurge como Super Giluki também conhecido como mais uma dor de cabeça para os nossos heróis.
FLASHMAN (1986)
Outra série que dispensa apresentações. Estávamos nos recuperando do susto que foi ao conhecer Changeman quando a Manchete trouxe Flashman outra série ótima que também surpreendeu ao longo de sua duração. Com um tom um pouco mais dramático, Flashman foi uma serie que, ao longo dos 51 episódios, não deixou a peteca cair e teve o topete de apresentar um final onde os heróis não ficavam felizes para sempre. Eles foram embora da Terra por causa do fenômeno do Flash Negativo que os tornara fracos ao ficarem em nosso planeta. Tristes, mas com sensação de dever cumprido.
CENA INESQUECÍVEL: A MORTE DE KAURA
Vilão bom é aquele que da muito trabalho aos heróis. Assim fez Kaura e seu chicote que encarava até mesmo o líder Monarca LaDeus (que nome ótimo!!). Mas ele encontrou seu fim nas mãos de Red Flash numa praia, ao por do sol e com uma musica clássica ao fundo. Arrepia até hoje.
MASKMAN (1987)
Maskman não chegou a ser um estrondoso sucesso como Changeman e Flashman, mas não passou desapercebido entre os fãs. Dentre a serie de esquadrões coloridos que passaram aqui, teve o enredo mais dramático e maduro, com o Red Mask sofrendo a serie toda pela perda da amada pelo Império Subterrâneo Tube. As belas coreografias das lutas remetiam a esportes e a diversas modalidades de lutas marciais e os monstros eram dois seres em um, muito bem feitos por sinal.
CENA INESQUECÍVEL:
A bela Momoko (Pink Mask) faz uma promessa a uns garotos e ela tem que acreditar em si mesma sem a necessidade de se transformar. Uma pequena mostrar de como essas series tratavam as crianças antes.
LIVEMAN (1988)
Se teve um seriado que me surpreendeu a cada capitulo foi Liveman. E não foi o fato de a metade da serie termos um trio de heróis coloridos e não cinco combatendo o mal. Foi a serie mais ousada em abrir mãos de alguns clichês em favor da história. As lutas com robôs gigantes no final de cada episodio eram bem curtas. A amizade era tema principal e os heróis sofriam por que seus amigos venderam a alma ao diabo. Como dito, o fato de ter três protagonistas até a metade do seriado fez Yusuke, Jou e Megumi serem bem desenvolvidos e se tornarem queridos por quem assiste. Os vilões dão um show também. O chefão, Dr. Bias, passa a série toda mandando os seus doutores duelarem entre si para ver quem é o mais inteligente. Aos poucos ele levanta desconfiança de seus comandados Dr. Kemp, Dr. Mazenda e Dr. Ashura. O trio, alias, são humanos transformados em seres malignos que tem suas crises de identidade.
CENA INESQUECÍVEL:
Não tem uma cena e si, mas sim todo um episodio, o numero 28. O chamado Giga Plano do Império Volt da inicio quando um robô gigante indestrutível é construído. Nem o Live Robo dos Liveman consegue derrota-lo. Então, eles são perseguidos e massacrados durante todo o capitulo. Até que um jovem esquentado aparece mas ele também é detonado. O final do episodio sugere que os heróis serão derrotados e acaba. Claro, estamos falando de uma serie de super heróis e no capitulo seguinte eles vencem e ganham mais dois companheiros de luta.
TURBORANGER (1989)
Turboranger começou fraquinho e, em algumas vezes, bem sem graça. Mas como eu amo as series dos anos 1980 dei uma chance para esse esquadrão. A surpresa foi aumentando a cada episodio. Tomei um susto quando os vilões foram derrotados por volta do episodio 30. Surgiu, então dois oponentes de peso. Yamimaru já estava presente se tornando um grande nêmeses do Turbo Red. A vilã Kirika foi introduzida. Os dois juntos deram muito trabalho aos heróis desse seriado que ficou melhor a cada apresentação. Mas o grande chefão Ragon não morreu como se esperava e volta ainda mais poderoso disposto a derrotar os heróis. Turboranger, alem da trama envolvente também possui um das mais bem escolhidos elencos da historia dos Super Sentai. O líder Riki é citado varias vezes como o melhor pelo fãs. Mas os outros personagens Daichi, Shunsuke, Yohei e Haruna também são carismáticos. Falando em Haruna, a atriz Noriko Kinohara é, em minha opinião, a mais bela atriz a participar desse tipo de serie. CENA INESQUECÍVEL:
Durante o episodio 45, Haruna se sente mal com os amigos por confiar numa falsa visão de Ragon o que resultou em grandes feridas nos heróis. Então, ela pede aos outros que deem uma chance para ela se vingar. Sozinha, numa cena que dura sete minutos, ela vence os soldados e o monstro da semana, pilota o Turborobo, e sai vitoriosa, porem exausta, desse embate.
JETMAN (1991)
Considerado por muitos como a melhor serie Super Sentai, Jetman foi uma serie bem sucedida em vários sentidos. Ela possui o enredo mais maduro e repleta de cenas feitas para o publico adulto. O trio principal Ryo, Gai e Kaori protagonizam cenas emocionantes e memoráveis. Gai se apaixona perdidamente por Kaori que ama Ryo que ama a namorada Riei que se tornou a vilã Maria. Certa altura, Kaori leva um fora de Ryo e decide dar uma chance para Gai. Os dois namoram e abandonam os Jetman. Isso não foi o primeiro choque, já que os personagens suaram para fazer Gai aceitar seu destino de herói. Os outros dois heróis Ako e Raita viviam a sombra do trio principal, mas nem por isso deixaram de protagonizar ótimos momentos. No lado dos vilões, pela primeira vez não tinha um chefão. O trio Tran, Maria e Radiguet disputavam para ver quem dominavam a Terra. Ai que entra o único defeito (ou será mais um charme?) da serie. Os monstros eram muito bizarros.
CENA INESQUECÍVEL:
Essa serie é tão legal que eu me lembro de duas cenas. A primeira, o robozinho G2 é criado com um defeito. Ao invés de ser uma maquina de matar, ele cria consciência e acaba nutrindo um sentimento especial pelo robô Grey, um vilão do seriado. Mas Grey nem liga para G2 ignorando ele a todo momento. No fim, de tanta tristeza e com ciume por Grey não se importar por ele ter salvo Maria, G2 se suicida e explode. O episodio acaba assim. De arrepiar. Outra cena foi no ultimo episodio quando Gai se atrasa para ir no casamento de Ryo e Kaori por ter sido esfaqueado ao salvar uma mulher de ser assaltada. O grande herói chega a tempo de ver os amigos e morre feliz por ter feito tanto sacrifício pela humanidade.
DAIRANGER (1993)
Outro clássico dos anos 1990, Dairanger é uma serie que alterna episódios cômicos/bizarros com outras grandes sagas dramáticas e heroicas. Pela primeira vez, os cinco heróis tem cada um uma historia que é contada do inicio ao fim da serie. Os atores que fazem Ryou, Daigo, Shouji, Kazo e Rin sao muito simpáticos e carismáticos. E também aqui se tem a presença de um sexto integrante fixo, o que acabou se tornando mais um clichê dos Sentai. O garoto Kou o sexto membro chamado Kiba Ranger, a principio é chato e insuportável mas depois ele amadurece e ganha o respeito do publico. Dairanger foi mais uma serie que não teve um chefão para comandar os vilões que só foi incluído mais para frente. Tanto a fantasia deles, como a dos monstros eram simples, porem, com um visual ótimo. Surpreendente do inicio ao fim.
CENA INESQUECÍVEL:
O episodio 26 apresenta Jim grande rival de Ryou. Os dois protagonizam embates emocionantes. Mas, durante o primeiro confronto, Jim detona o herói com uma sequencia de socos feitos numa velocidade que impressona quem assiste. No final da cena, Ryu jorra sangue pela boca e eu me perguntei: "então isso é feito para crianças?". No video abaixo vá até 17:38 e veja o que estou falando.
TIMERANGER (2000)
Chamado também de Sentai do milênio por ser exibido entre os anos 2000 e 2001, Timeranger encorporou de vez nas series do gênero o uso de efeitos de CGI. Ou seja, com uma ajudinha da computação gráfica, cenas que eram antes filmadas com o auxilio da boa e velha ilusão de ótica, agora são um pouco mais realistas. Ou não, dependendo da situação tudo fica muito artificial como na transformação dos personagens. Mas eu, como bom fã, nunca me importei com os efeitos ou defeitos especiais desse tipo de seriado. A historia sempre importou mais. Timeranger fugiu um pouco do tom infantil que as series anteriores vinham tendo. Os quatro guerreiros que vem do futuro, Yuri, Ayase, Domom e Sion acabam criando uma grande amizade com o líder que é desta época, Tatsuya. Não lembro de ter visto em outra serie uma dinâmica tão boa entre os cinco protagonistas, que só foi melhorando ao longo da serie. Tatsuya e Yuri acabaram apaixonados, Domon namora serio um garota, e Sion faz a figura de irmão mais velho. Ayase tem uma trama mais trabalhada com uma doença incurável, o que faz dele um cara destemido. Como de praxe nos Super Sentai dos anos 2000, um sexto - pero no mucho - integrante aparece causando confusão. Naoto faz parte de uma equipe criada pelo pai de Tetsuya que não vê a necessidade dos Timerangers. Logo, Timefire e Timered acabam se tornando rivais mesmo sendo os mocinhos.
CENA INESQUECÍVEL
Revelando ter um coração nobre, Naoto morre. A cena que marca a morte de Timefire chega a causar estranheza por se tratar de uma serie para crianças.
AKIBARANGER (2012)
Akibaranger não é um Sentai oficial. Esta fora da cronologia estabelecida pela Toei. Mas é um delírio só. Grande homenagem ao gênero, Akibaranger conta a historia de um fã quase trintão de Super Sentai que é escolhido para ser o líder de um grupo. Num tom de paródia e escracho total, a serie faz piada com todos os clichês das series. Também presta uma grande homenagem, ate onde eu sei nenhum fã se sentiu ofendido por ter sido simbolizado por Nobuo, claramente mostrado como um cara que não quer crescer. Mesmo tirando sarro de tudo, Akibaranger tem uma trama bem trabalhada e uma linguagem um pouco diferente do que estamos acostumados já que la no Japão o seriado é exibido nas madrugadas. Deste jeito, ate as taras dos personagens são mostradas.
Com apenas 13 episódios produzidos, a serie fez tanto sucesso que ganhou uma segunda temporada recém estreada no Japão. CENA INESQUECÍVEL:
Na primeira vez que se transformam os personagens se apresentam e fazem uma pose heroica e então ocorre uma explosão barulhenta atras deles e eles simplesmente morrem de medo, bem diferente dos heróis oficiais. Hilário.
MENÇÕES HONROSAS:GOKAIGER (2011) por tirar do aposento muitos atores das series dos anos 1980 e 1990, ainda que só em pontas. E SHINKENGER (2005) por uma trama que fica interessante do meio em diante.
nota 10 para a exibição do filme Os Vingadores no Telecine Maior bilheteria nos cinemas brasileiros ano passado, o filme Os Vingadores também fez bonito na TV paga. Dia 21 de abril o longa estreou no Telecine Premium e arrastou mais de um milhão de assinantes para frente do sofá. Foi o produto mais assistido entre os canais pagos até o momento este ano.
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UM SUPER GRUPO DE HERÓIS ESMAGOU A CONCORRÊNCIA
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TEMA DE HOJE: "DEMORÔ PARA DESCOBRIR MINHAS ARMAÇÕES"
nota 0 para o Casos de Família do SBT O programa está envolvido em mais uma polemica. Um participante postou no Facebook que todos os "casos" ou barracos, como queira, apresentados na atração são armados. Ele e os dois amigos que, segundo o programa estavam de relações cortadas, aparecerem numa foto debochando do SBT pois estavam torrando o dinheiro que eles ganharam de cache por simularem uma briga no palco. Para mim, Casos de Família é segundo pior programa da televisão brasileira perdendo para o pavoroso Teste de Fidelidade da Rede TV!, esse não tem para ninguém.
Após estrear no mês de abril a britânica Donwton Abbey e a nacional Copa Hotel, o canal GNT programou para maio o debut de novos seriados. Todas produções brasileiras, feitas em coprodução com o canal. Em comum, 3 Teresas, As Canalhas e Surtadas na Ioga são estreladas por mulheres fortes e cheias de atitudes.
3 Teresas é uma dramedia que conta a vida de três mulheres idades de diferentes e os conflitos que surgem na idade de cada uma. Teresinha (Claudia Mello) é uma senhora de idade envolvida com os problemas típicos da terceira idade. Mas ela não é uma avó comum que fica em casa se preocupando com família. Ela sai para praticar exercícios e passear com as amigas. Teresa (Denise Fraga) é uma mãe de família que vive um relacionamento complicado com o ex, Ringo (Enrique Diaz). Já Tête (Manuela Aliperti) é a adolescente vivendo aquele período cheio de duvidas e descobertas. Vivendo na mesma casa, essas três gerações de mulheres vão se apoiar uma na outra nos momentos de crise. O seriado estreia dia 08 de maio as 22h30.
Elenco principal de 3 Teresas
Tres mulheres também são protagonistas da esperada Surtadas na Ioga. Criada e protagonizada por Fernanda Young, o seriado é sobre três amigas cheias de crises que fazem ioga para não enlouquecerem. Nas aulas, ao invés de se dedicarem, ficam conversando, reparando nas pessoas e contando suas historias. O seriado ainda conta no elenco com Ana Sophia Folck e Flavia Garrafa. Esta é a estreia que eu mais aguardo, pois os roteiros de Fernanda são sempre cheio de sarcasmo e humor negro. Começa dia 08 de maio as 23h00.
A carismatica Fernanda Young escreve e protagoniza 'Surtadas na Ioga'
Por fim, As Canalhas vai o ar todas as segundas as 23h00 a partir do dia 06 de maio. Baseado no livro Canalha - Substantivo Feminino, de Martha Mendonça, o seriado vai focar numa especie de vingança feminina. Todas as mulheres, ao menos uma vez na vida, se envolveram com um homem canalha, agora chegou a vez delas bancarem as sacanas. A narrativa do seriado é no formato antologia e, cada episodio, mostrará uma mulher diferente e sua história de canalhice com algum homem.
Um elenco estrelar liderado por Amanda Seyfried contará uma história lendária de Hollywood. Em Lovelace, Amanda interpretará a atriz Linda Lovelace que ficou famosa nos anos 1970 por fazer a primeira cena de sexo oral num filme. A produção era Garganta Profunda e lotou os cinemas com pessoas curiosas para ver pessoas fazendo sexo no cinema. Foi uma revolução que deu inicio a milionária industria de filmes porno. A história de Lovelace, alem, obvio, de focar nos bastidores de Garganta Profunda, mostrará um pouco da sofrida vida da atriz recheada de problemas pessoais. Lovelace esta marcado para estrear em dezembro deste ano.