O mes de maio é uma tristeza só para os fas das séries americanas quando suas produções favoritas tiram férias e voltam somente em setembro. Abaixo, faço uma analise dos seriados que acompanho e, mesmo sendo fã, algumas delas não foram felizes. Mas não é por um detalhe ou outro que desisto fácil.
30 ROCK:
A série estrelada e criada pela hilária Tina Fey começou mais tarde sua exibição. No mes de janeiro que matamos a saudade da turma do programa TGS. A explicação é simples, as duas atrizes principais do show tiveram seus pimpolhos. Enquanto Tina descubriu que estava gravida ao final da quinta temporada, Jane Krakoviski ja atuou com um barrigão ano passado (com um jeitinho que os diretores fazem com truques de camera). O lado ruim é que esperamos mais de 6 meses para vermos episodios ineditos, mas o lado bom é que tivemos semanas que foram exibidos até dois episódios inéditos exibidos em sequencia. E não tivemos interrupções como os seriados tradicionalmente tem. Criativamente, esse ano foi melhor que o anterior com piadas ainda mais absurdas e situações idem. Na premiere tivemos America Kidz Got Talent um falso programa de calouros mirins onde Jenna é a jurada má e humilha as crianças. Essa é a primeira vez que ela tem mais atenção que Tracy Jordan (Tracy Morgan) que tenta de todas as maneiras mais doidas de chamar a atenção de todos. Kenneth (Jack Mcbride) passa por seu inferno astral ao ter que recomeçar na NBC como zelador. Ele tem uma concorrente mais louca que ele chamada Hazel que quer ser estrela a todo o custo. Andares acima, Jack (Alec Baldiwn) começa a ter um caso com a sogra. E, para surprese de todos, Liz começa a namorar um cara normal. Mas, para variar, ela quase poe tudo a perder com a revelação que não quer mais ter filhos.
O BOM: o programa ficou mais atraente de se acompanhar pelo fato de ter começado mais tarde do que os outros (janeiro ao invez de outubro). Duas ótimas ideias que deram certo no quinto ano foram reaproveitadas essa temporada. Foi exibido outro episódio ao vivo (com a participação de Sir Paul McCartney) que, a propósito, foi muito engraçado. E também o falso reality show The Queen of the Jordan, estrelado pela escandalosa mulher de Tracy.
O RUIM: sinceramente não achei nada de ruim, se fosse escolher seria o mal aproveitamento dos personagens secundarios que são muitos engraçados. Se bem que, com uma protagonista com Tina Fey, qualquer um pode ser dispensado. Ela é demais.
DOWNTON ABBEY:
O unico representante ingles dessa lista, Downton Abbey foi muito criticada em seu segundo ano de exibição por apelar por algo muito comum nos paises latinos: o dramalhao. E como não ser dramatico com essa nova leva de capitulos se passando em plena primeira guerra mundial? No começo é mostrado como os personagens vivem com a ameaça da guerra. Mathew e Thomas estão no front vendo de perto os horrores dessas lutas sem propósito. Enquanto na mansão, Robert sofre por não ser mais ativo na crise. Sua filha mais nova, Cibyll resolve se tornar enfermeira e todos se supreendem com a seriadade que a moça encara o desafio de cuidar de homens com membros mutilados. Mary e Edith não se estranham como antes e ambas tentam encontrar um amor. Mathew volta da guerra anunciando seu noivado e Mary tenta esconder sua tristeza. Ja começou a chorar? Pois bem, a mansão vira uma casa de recuperação e Mathew fica sem poder andar por um algum tempo. No lado da criadagem, que teve menos destaque esse ano, Daisy se casa com Willian sem ama-lo, mas acaba ficando viuva. A senhora Hughes acaba se envolvendo com a historia da nova empregada que é engravidada por um soldado. Ainda tem muito mais! Que tal a volta do homem que todos achavam que havia morrido, Patrick, o real herdeiro de Downton. Mas o homem retorna desfigurado e, como na epoca nao havia exame de DNA, todos estão incertos.
O BOM: Julian Followes, o criador da série, criou um leque de tipos tão carismaticos que, mesmo que a qualidade do roteiro tenha caido, ainda eles são adoráveis.
O RUIM: Até mesmo o mais chato e ruim episodio de Downton Abbey é acima da média do que muito que vemos na TV ultimamente e, para nós acostumados com novelas brasileiras e mexicanas, o dramalhao que tomou conta esse ano é absolutamente normal. Minha unica critica é que o casal destaque Sr. Bates e Anna tiveram poucas histórias centradas neles.
LEI E ORDEM: UNIDADE DE VITIMAS ESPECIAIS:
A decima terceira temporda da serie ja começa com uma noticia triste. Chris Meloni que fazia o detetive Stable não renovou o seu contrato. E ainda, Mariska Hargathay anunciou que gostaria de participar menos episodios. O produtores e ate mesmo o publico da franquia Lei e ordem estavam acostumados com a dança das cadeiras no elenco. Mas com UVE é diferente por que até hoje o elenco permanecia praticamente inaltedarado. Como se não bastasse perder Meloni, ainda tivemos a saida de Tamara Tunue (a Dra.Warner) e o pscicologo interpretado por D.B. Wong, eles fazem apenas aparições especiais. Em contra partida, temos inclusão do dois novos personagens. O detetive Amaro (Danny Pinno, de Aquivo Morto) e a detetive Rollins. A principio os dois não foram lá muito aceitos, visto que a audiencia do show despencou em quase 3 milhoes de pessoas. Ao menos, boas historias continuaram sendo contadas.
O BOM: a promessa da diminuição da participação da atriz Mariska Hargatay no elenco da série não foi cumprida. Ainda bem, pois ela comandou o show mostrando interpretações que poucas atrizes podem dar o luxo de fazer, ainda mais num programa com tantos anos no ar.
O RUIM: a entrada dos novos personagens não foi bem aceita de modo geral, mas aos poucos eles podem a vir a conquistar os fãs, basta os roteiristas não nos forçarem a isso.
PRIVATE PRACTICE:
Entrando em seu quinto ano de produção, Private Practice não apresentou muitas novidades com relação ao ano anterior a não ser a presença do ator Benjamin Bratt no elenco fixo do programa, em substituição a atriz Audra Mcdonald que pediu para sair. Ele faz Jake um especialista em fertilização. A emotiva protagonista Addison (Kate Walsh) deseja ser mãe a todo o custo e todas as tentativas disponíveis para engravida-la foram em vão. Cooper (Paul Aldastein, que tambem estreou por trás das cameras) recebe uma surpresa ao descobrir que tem um filho fruto de uma noitada. Mas a mãe do garoto adoece e ele e Charlotte (Kadee Strikland) encaram o desafio de criar uma criança. O casal Pete (Tim Daily) e Violet (Amy Brenemman) entram em crise e se separam e a psiquiatra tem um caso com um garotão socorrista. Sam (Tye Diggs) se separa de Addie devido a vontade da obstetra de ser mãe. O grande destaque da temporada foi o vicio de Amélia (Caterina Scosione) em drogas e a relação destrutiva que entra com o seu novo namorado.
As tramas acima podem ser bobas e enfadonhas, e são mesmo, acontece que eu não sei o que me atrai a assistir esse seriado que não tem lá nada de muito especial.
O BOM: A trama toda envolvendo Amélia e seu vicio chamou a atenção do publico. Apesar de usar a mesma estrutura já apresentada em outras séries (um personagem se vicia durante uma temporada), foi legal de ver o episodio de intervenção, onde todos os personagens se reuniram para fazer a cirurgiã admitir o vicio. Ela ofendeu a todos e acabou com o clima na clinica.
O RUIM: Apesar de eu gostar muito de Kate Walsh e sua personagem a Dra Addison Montgomery, ela acaba sendo secundaria de sua própria série (coisa que acontece também com sua colega Meridith Grey de Grey's Anatomy) e, neste ano, a sua trama foi focada em tentar ser mãe, longe da predadora de outros tempos.
RINGER:
O grande estardalhaço para estreia de Ringer fez todo o sentido já que marcava a volta de Sarah Michelle Gellar (a eterna Buffy) aos seriados de TV. A balzaquiana fez o papel das gémeas Sioban e Brigett, uma mais pirigueti do que a outra. Sioban (ô nomezinho esquisito) forja a própria morte e sua irmã assume seu lugar, encarando os podres da vida outra (amante, enteada chata e muita cretinice). No piloto descobrimos que Shiv vai tramar para irmã para se esquivar da vidinha que levava em Nova Iorque. Comparada ás novelas mexicanas por trazer uma situação mais absurda do que a outra, Ringer não segurou a audiência e levou muitas criticas tanto por parte da impressa como dos fãs de Sarah que preferiam que ela estivesse em um projeto melhor. Foi cancelada após 22 capítulos produzidos
O BOM: Ver Sarah atuando é sempre um prazer, ainda que seja da forma mais canastrona possível. Seu companheiro de elenco Ion Grindfund (de Quarteto Fantástico) tambem é bom ator, ainda que mal aproveitado, e alguns diálogos tão cretinos que acabaram sendo fantásticos!
O RUIM: Sarah precisa urgente trocar de agente! Somente um empresario sem noção para colocar a atriz que foi protagonista de um programa como Buffy, nessa bomba. E o pior, ela colaborou para isso já que também atuava como produtora executiva. Quem gosta de situações esdruxulas e absurdas se deliciou com cada segundo desta serie.
THE OFFICE:
Quem pensava que a saída de Steve Carrel na temporada passada faria mal ao seriado se enganou. Claro que o ator e seu personagem, o chefe sem noção Michael Scott, faz muita falta, mas os personagens secundários seguraram bem o barco. O destaque ainda ficam por conta de Dwigth (Rainn Wilson), Jim (Jonh Krasinski), Pam (Jenna Fischer) e Andy (Ed Helms), que acaba se tornando o novo gerente do escritório para a surpresa de todos.
O BOM: Após a saída de Carrel, os roteiristas ficaram com um leque de 14 personagens para desfrutar o que deu um novo gás ao programa que, na próxima temporada, completa 9 anos no ar.
O RUIM: Um dos prováveis substitutos de Michael era Robert Califórnia (James Spader) que acabou ficando com o cargo de gerente geral, aparecendo esporadicamente na série. Acontece que criaram um tipo bem sem graça para um programa de comédia.
Um comentário:
Esse devia ter ido no meu Blog.. ahahahhahahahaha.. Amei..
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