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segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

BAU DAS SÉRIES OBSCURAS: BROTHERHOOD


O cinema e a TV já exploraram por diversas vezes o perigoso universo das máfias italiana e japonesa. Com Brotherhood, o publico teve oportunidade de ver como funciona um pouco da mafia irlandesa. A trama dessa série pouco conhecida é centrada na rivalidade entre os irmãos Tommy Coffe (Jason Clarke) e Michael Coffe (Jason Isaacs, o Lucius da cine serie Harry Potter) e o relacionamento conturbado que cada um tem com suas respectivas famílias.

Tommy, a primeira vista, parece ser o bom moço da história. Concorrendo a um cargo publico, ele tenta livrar a cidade do perigo que circula as ruas, o trafico de drogas. Sua situação se complica quando seu irmão Michael volta. Acontece que Michael é um traficante que quer tomar o seu posto de volta. O embate entre os dois, será inevitável.  No meio de todo este turbilhão está a mãe deles, Rose (Fionulla Finnegan, ótima no papel), uma senhora que tenta em vão manter as aparências dessa família irlandesa com fogo no sangue. Eileen (Annabeth Gish, de Arquivo X) é a esposa de Tommy, que está insatisfeita no casamento e para se livrar do tédio, fuma maconha no sótão de casa.  Outro papel de destaque é feito pelo ator Ethan Embry como Declan, amigo de infância de Tommy que é policial e desconfia das atitudes do amigo e do irmão dele. E o comparsa dos crimes de Michael é Pete (Stivi Pacovksi).



Brotherhood foi uma série que teve um caminho difícil durante sua existência, que durou 3 temporadas com 29 episódios no total. Taxada de "Família Soprano" do Showtime (canal que exibiu a série nos EUA), o drama tem pouca coisa a ver com o show dos carcamanos da HBO, a não ser o fato de ter uma família envolvida com a mafia e muitas cenas de sexo e violência. Mas o modo como os roteiristas de Brotherhood conduziram a história foi diferente. Tudo era muito real e complexo. O seriado foi classificado como um dos mais violentos já produzidos para TV e a interpretações dos atores elogiadíssimas. Aqui no Brasil, o canal People + Arts exibiu a série nas noites de domingo, antes do canal virar Liv (hoje ele se chama Discovery ID) e não foi lançado em DVD. É uma pena, pois é uma história que merecia ser descoberta pelos fãs de séries.


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