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sábado, 30 de novembro de 2013

OS DIAS DE KHAOE

Quem diria, mas já fazem 34 24 anos que este servo (como diz o Kenshin Himura de Samurai X) veio ao mundo. E pensar que milhões de espermatozoides disputaram comigo o privilegio de vir a vida. Está certo, nos últimos tempos está sendo uma porcaria estar nesse mundo com tanto crime hediondo, corrupção em todos os setores, musicas lixo sendo escutadas por crianças, e, acima de tudo isso, a falta de respeito que os seres humanos tem uns com os outros. Não muito diferente do reino animal, a diferença, é que pensamos racionalmente.

Gosto muito de ter crescido nos anos 1980 e vivido a adolescência nos anos 1990. Eu cresci assistindo as séries japonesas, aos filmes de terror e as comédias jovens da Sessão da Tarde. Ja na fase jovem presenciei o boom dos desenhos japoneses capitaneado pel'Os Cavaleiros do Zodíaco. Aos poucos fui deixando os animes e desenhos de lado, porem, sem nunca esquece-los, e fui me interessando pelas séries americanas. As que eu tenho como lembrança de gostar por primeiro são Lois e Clark: As Aventuras do Superman, Plantão Médico e Melrose. Logo a seguir, vieram aquelas que são minhas paixões verdadeiras como Arquivo X e Buffy - A Caça Vampiros.

Só escrevo este blog graças as revistas informativas de cultura pop que lotavam as bancas a época do sucesso dos Cavaleiros. Escrevo só sobre o que gosto e possuo o plano de apresentar aos leitores do Badfish, as produções que acho mais interessantes. Agora na fase adulta, mudei um pouco meus conceitos e fui atras de novas séries. Hoje, adoro as séries britânicas e tenho muita admiração pelo material produzido pela BBC, um exemplo de como tem que ser um canal publico. Seus concorrentes não ficam para trás e produzem perolas como Mad Dogs (canal Sky 1) e Downton Abbey (ITV). Hoje admiro os seriados americanos produzidos para a TV a cabo como Veep (HBO) e Homeland (FX). E os de comédia como The Office e 30 Rock.

Apesar de dezenas de novas produções surgindo ano após ano, é engraçado que nos finais de semana quando da um tempo de ver televisão, divido novos (Homeland, Downton Abbey) com antigas produções (Buffy 6ª e 7ª temporadas dubladas que ainda eram inédias no Brasil e Millennium). Será que não tem novas series interessantes ou as antigas ainda são melhores? Eu tento até ver novos seriados como Longmire e American Horror Story e The Walking Dead, mas me desinteresso logo.

Dizem que não podemos nos prender ao passado, mas se tratando da cultura pop, as melhores coisas produzidas foram no passado! Hoje, não gasto "rios de dinheiro"  com um gibi só por que tem tal personagem estampado na capa, procuro saber a opinião de profissionais antes de comprar. Os seriados novos geralmente me interesso ou pelo tema ou por um ator ou atriz que gosto.

Encerro esta postagem ao lembrar de mais um episódio de Buffy que estou assistindo novamente. Em "Dead Things" há um interessante e sensacional dialogo entre Buffy (Sarah Michelle Gellar) e Spike (James Masters) quando o vampiro oxigenado diz para a caçadora: "Você machuca quem você ama". Ele se referia a fase em que Buffy estava tendo um caso com ele e sempre o botava para correr com vergonha de seus sentimentos. Mas tenho certeza, o roteirista do episódio falou de modo geral, de como a gente magoa mais quem está por perto do que os estranhos na rua.

Khaoe em 1981

Khaoe em 2013



domingo, 24 de novembro de 2013

IMAGEM DA SEMANA


Uma das duplas mais famosas dos anos 1980 volta se reunir. Michael J. Fox e Christopher Lloyd voltarão a contracenar em The Michael J. Fox que aqui no Brasil vai ao ar no canal Comedy Central. No programa, o ator interpreta Mike um pai de família que tente lidar com sua doença com bom humor. A participação de Lloyd irá ao em Janeiro nos EUA e, possivelmente, em março no Brasil. O programa de Fox, apesar de simpatico, não vem agradando muito a audiencia do canal NBC que exibe a série no EUA. A solução encontrada por Michael, que é um dos produtores do seriado, e dos roteiristas foi brincar um pouco mais com o passado do ator chamando para participações na série atores e atrizes envolvidas em projetos passados dele. A dupla Michael J. Fox e Christopher Lloyd fizeram uma das parcerias mais carismáticas do cinema interpretando Marty Mcfly e Dr. Brow na clássica trilogia De Volta para o Futuro

terça-feira, 19 de novembro de 2013

QUANDO UMA SÉRIE SURPREENDE


Ha um pouco a mais de 15 anos, acompanhávamos a segunda e perfeita segunda temporada de Millennium. A série de Chris Carter saiu do que se propunha e entrava num terreno perigoso quase beirando ao deboche. O seriado teve que se reinventar para as plateias americanas que consideraram a primeira temporada violenta e macabra. E tem o detalhe do monstro da semana que estava deixando a série repetitiva e cansativa.

Assim o Chris Carter deixou um pouco a produção de lado para cuidar de Arquivo X (esse sim, no auge da carreira) e deixou o barco no comando de Glen Morgan e James Wong. A dupla de roteiristas simplesmente ajudaram a criar a fama de Arquivo X escrevendo os roteiros mais legais do show e criando personagens e episódios memoráveis. Os dois voltaram a trabalhar com Carter após o fracasso de Comando Espacial (série muito boa, por sinal) cancelada ao final da primeira temporada. Morgan e Wong trataram de separar Frank Black (o maravilhoso Lance Herinksen) de sua esposa Catherine (Megan Gallager) devido a violência que cercavam os dois. Ja no primeiro capitulo chamado "O Começo e o Fim" Catherine é sequestrada e torturada por um homem o que leva Frank a uma perseguição implacável e um final fora dos padrões para os seriados americanos. O publico não teve tempo de respirar, Morgan e Wong entregaram "Cuidado com o Cão" em que Frank é eleito por uma cidade para ser o sherife que vai deter o ataque de cães raivosos. Misto de terror com humor negro. O quarto capitulo é um dos mais comentados da historia do seriado. Em "Monstro" crianças estão sendo atacadas numa creche e tudo leva a crer que a tia da creche estava por trás dos crimes. Mas Frank começa a suspeitar de uma garotinha com cara de anjo. Uma cena que acontece com qualquer um faz o jogo virar contra Frank e ele, ao perder a paciência com a filha Jordan (Britanny Tiplady) acaba sendo acusado de violência infantil. Outra perola de Morgan e Wong.

"O Começo e o Fim"


Mas adiante a serie iria surpreender ainda mais. As crianças e seu papel no fim do mundo (Millennium era exibido em 1999 época em que havia a historia que o mundo acabaria em 2000) voltam a ganhar destaque em "19:19" onde um lunático sequestra um ônibus escolar. Episodio tenso. Morgan e Wong estavam inspirados escrevendo roteiro atrás de roteiro (isso não é comum na TV americana) e entregaram aquele que, para muitos, é o melhor episódio da série.

"A Maldição de Frank Black"
Em "A Maldição de Frank Black" nosso querido protagonista é vitima de uma brincadeira com um fantasma em pleno Halloween. Um show de interpretação de Lance Herinkesen, um capitulo onde não ha um caso especifico e sustentado somente pelo carisma do ator. Num irreverente show de humor negro Darin Morgan (irmão de Glen Morgan) entrega "A Crença" onde um personagem que ele criou em Arquivo X aparece para ajudar Frank a investigar uma seita religiosa. Em "A Meia Noite do Século" vemos um pouco do passado do agente e sua conturbada relação com o pai. Episodio de natal emocionante.

"Cuidado com o Cão"


Infelizmente a série da um tempo nos roteiros tocantes e bem humorados e cria-se uma mitologia em torno do grupo Millennium e suas nada boas intenções. São capítulos tensos e, as vezes, confusos pois o  Grupo Millennim vai de mocinho a bandido com atos pra lá de suspeitos. Mas eis que Darin Morgan aparace e entrega uma história inusitada e inesquecível. Quatro demônios se reúnem num bar e discutem sobre um homem que sempre atrapalhou os planos deles: Frank Black. Este episodio "Demônios" pode ser considerada como a série ficará conhecida para sempre: surpreendente.

"Demônios"

"Monstro"
Os dois últimos capítulos da temporada revoltou e chocou boa parte dos fãs. Uma estranha doença comparada ao vírus Ebola ataca as pessoas e apenas Frank, Jordan e Peter Watts (Terry O'Queen), alem do grupo Millennium são vacinados. Assim, Catherine morre deixando Frank revoltado e desolado (os fãs também, apesar de não participar ativamente da série, Catherine era o porto seguro de Frank o elo que não o deixava enlouquecer com suas visões). Para muitos, a série acabou aqui, pois a terceira temporada foi como uma cópia de Arquivo X onde Frank trabalha ao lado de uma agente do FBI e investiga casos complicados.

"Demônios"




domingo, 17 de novembro de 2013

IMAGEM DA SEMANA


Os dois atores acima pretendem incendiar as telas de cinema do mundo todo em fevereiro de 2015. Finalmente, saiu a escalação oficial dos protagonistas do romance pornô 50 Tons de Cinza, um inesperado sucesso de vendas. O ótimo ator Jamie Durnan (que interpretou o serial killer da série The Fall) fará Christian Grey e Dakota Jonhson (filha de Mellanie Grifhitts e Don Jonhson e que esteve recentemente no remake de Anjos da Lei) dará a vida a Anastácia Steele. Para quem não sabe do que 50 Tons de Cinza se trata (jura?), conta a história de Christian um milionário que seduz a doce Anastácia e inicia com ela uma relação de amor/sexo sadomasoquista que conquistou milhares de mulheres ao redor do mundo. Durnan não terá muito trabalho, pois em The Fall ele teve seus momentos de fetiche ao matar várias mulheres.

fotos: entertainment weekly

sábado, 16 de novembro de 2013

NOTA O E NOTA 10

nota 10 













para Morena Baccarin em Homeland
A atriz nascida no Rio de Janeiro não tem a importância de Claire Danes, Damian Lewis e Mandy Patinkin na trama do seriado, mas suas cenas são dignas de nota. Na ultimas semanas ela deu um show ao perder o controle de sua filha Dana (Morgan Saylor), que surtou após os eventos da segunda temporada. Morena ganhou o primeiro papel de destaque no elogiado Firefly de Joss Whedon. Outro papel de destaque foi a líder cruel alienígena Anna de V - Visitantes. Esse ano, aposto que a bela brasileira irá levar para casa o Emmy de melhor atriz coadjuvante. Tomare.


10

0

nota 0 

para o horários de exbição de seriados no canal FX
Nem mesmo a reclamação da Revista Veja faz o canal FX mudar de ideia e continuar a exibir os seriados mais interessantes em horários no minimo sem noção. Ou é muito cedo (Homeland, The Americans) ou é muito tarde (Dexter, Spartacus). Não é a toa que os fãs preferem baixar suas séries favoritas da internet.

OS DIAS DE KHAOE

Final das aulas chegando e os professores "socam" a gente de trabalho e provas, por isso fiquei a semana passada sem escrever a coluna "OS DIAS DE KHAOE". Em meio a polemica de haver ou não feriado do dia 20 de novembro do dia da Consciência Negra em Curitiba, parece que a questão do negro na sociedade e como ele é visto está mais latente do que nunca. Por que só vemos "pessoas de cor" bem sucedidas como jogador de futebol, pagodeiro e outros? Na empresa que eu trabalho a 11 anos, nunca vi esse tipo de preconceito muitos negros e negras ocupam cargos de chefia para cima. Um coisa nesse assunto todo que me incomoda até hoje é a questão de quotas. Ok, os negros sofreram por anos de escravidão e maus tratos, mas acho que devia haver quotas de pobreza e não racial. Se fosse para compensar o negro pelo seu passado, deviam criar algo na linha bolsa ditadura onde os familiares das vitimas da ditadura recebem do governo uma grana pela atrocidades cometidas a esquerdistas a época da ditadura. Bem isso é impensável, o governo iria quebrar, metade da população é negra ou tem sangue negro.

Para um trabalho de Direito tivemos que assistir o filme Lincoln de Steven Spielberg. O filme em si não é uma biografia do presidente americano, mas mostra os bastidores dos eventos que levaram o fim da escravidão nos EUA. A maioria das pessoas que conheço não gosta de votar, mas no filme é questionado: "depois de darmos a liberdade aos negros, teremos que dar o direito de voto a eles? E depois as mulheres?". O filme em si é lento, arrastado e confuso com um vai e vem de personagens que mal sabemos o papel na história, mas é um show ver as performances de Tommy Lee Jones e Daniel Day Lewis. Escondido entre esses atores estupendos estava Lee Pace astro da série mais bonitinha de todos os tempos que durou apenas duas temporadas: Pushing Daises - Um Toque de Vida. Voltando a falar do filme - que nem parece uma produção de Spielberg, as vezes esquecemos que o diretor gosta de falar sério também e já fez A Lista de Schindler e Amistad - o filme basicamente levantou na sala uma discussão interessante: o poder de um bom discurso. Lincoln conseguiu que vários políticos mudassem de ideia graças a seu carisma e bom papo. Falando em pessoas carismáticas, enfim, vi o maravilhoso O Discurso do Rei


Também baseado numa historia real, o filme conta com atuações inspiradas de Colin Firth como o príncipe e, depois, rei George da Inglaterra que tem um sério problema de gagueira. Sua esposa (Helena Bohan Carter) acha nos classificados um medico com métodos pouco ortodoxos que promete a cura para seu paciente. Geoffrey Rush faz o médico e química entre ele e Firth, alem de Helena no fundo, faz o filme uma verdadeira aula para pessoas introvertidas. Vi a versão dublada no Rio nos estúdios Delart num trabalho exclusivo para Rede Globo que, nas décadas de 1980 e 1990 contratava a Herbert Richers para fazer dublagens exclusivas afim de padronizar as vozes de atores. Esse habito foi deixado de lado ao longo dos anos pela emissora que, aos poucos, está largando mão de filmes em sua grade devido a baixa audiência que esse tipo de produção alcança. Outro filme que a Globo mandou redublar recentemente também foi o simpático Turista com Johnny Depp e Angelina Jolie.



Para os aficionados em séries da TV aberta, a Globo anunciou a estreia de Homeland nas madrugadas de janeiro na tradicional férias do Programa do Jô. Enredo e elenco a série tem de sobra para fazer sucesso. A Band também anunciou a compra das séries American Horror History, um interessante drama sexual/psicológico criado por Ryan Murphy de Glee. Assim como Homeland, a produção está em sua terceira temporada, a grande diferença é que elenco e histórias são diferentes a cada ano. A emissora irá estrear também o terceiro ano de The Walking Dead e vai exibir a inédita comédia How I Meet  Your Mother sucesso a nove temporadas na TV americana e o intenso drama Sons of Anarchy sobre a delicada relação de uma família de motoqueiros, é um drama bem elogiado. Essa semana até a Record anunciou a aquisição de seriados americanos para a sua programação. De todas, creio que o maior destaque é Spartacus sobre um homem arrancado de sua família e forçado a viver como gladiador em lutas de vida e morte. A série é conhecida pelo alto teor de violência e sexo e pelo protagonista do programa Andy Whitfield morrer de câncer antes do inicio das filmagens da segunda temporada. No elenco a presença da eterna Xena, Lucy Lawless. Outro destaque, é a série em que estou viciado no momento Bates Motel que mostra a adolescência do criminoso do famoso filme de Hitchcook Psicose. Ainda irá ao ar Once Upon a Time onde os personagens dos contos de fadas são reais e Chicago Fire que mostra o dia-a-dia de bombeiros. Espero que essas séries emplaquem para acabar de vez com a fama de tapa buracos dos seriados na tv aberta. O publico brasileiro curte um bom enlatado.




Essa semana foi ao ar na Inglaterra o ultimo capitulo da quarta temporada de Downton Abbey. A sensação de "jáa???" é comum pois as séries inglesas são curtas não passam de 8 capítulos por ano. A minha analise será um pouco estranha. Não foi uma temporada excepcional, é verdade. O criador Julian Followes teve que rebolar para sustentar a ausência de Matthew Crawley o protagonista masculino que morreu no especial de natal ano passado (a ator Dan Stevens não quis renovar o contrato). Infelizmente, como é comum nos roteiros de Followes, Lady Mary (Michele Dockery) não demorou muito para arranjar não um, mais dois pretendentes. Mas evitando cair ainda mais nos clichês, a jovem ainda está em luto e disse não estar preparada para amar novamente. Poucas mudanças se viram esse ano no seriado, mas dois fatos ficaram na memória dos fãs: o estrupo sofrido por Ana (Joanne Frogart) e a tão comentada estreia do primeiro personagem negro Jake Ross. O grande charme de Downton Abbey, por fim, é ser simples, sem roteiros mirabolantes e histórias confusas. Neste ultimo episodio, a cena que mais me encantou foi quando o Conde Grathan (Hugh Bonneville) retorna de viagem e, ao ver a esposa, solta a frase: "esse é o momento que eu sonhei várias vezes" e os dois dão um longo beijo apaixonado. Simples e emocionante, como a série é.  


domingo, 10 de novembro de 2013

IMAGEM DA SEMANA


Provando que não é só mais um rostinho bonito, Jared Leto aceitou o convite do diretor Jean-Marc Vallée para fazer o papel da travesti Rayon no elogiado longa Dallas Buyers Club. No filme, um muito magro Matthew McConaughey faz o papel de um cara durão que descobre estar com o vírus da AIDS e sua batalha para levar ao EUA remédios não autorizados no país. No elenco, tem também a sempre bela Jennifer Garner. Este filme ainda não tem data de estreia no país. Para quem não sabe ou não se lembra Jared Leto ficou conhecido em 1994 no papel do cobiçado Jordan Catalano em Meus 15 Anos, ao lado de Claire Danes. Ele tambem é vocalista da banda 30 Seconds To Mars. 

foto: site voices.suntimes.com

domingo, 3 de novembro de 2013

SOUND TRACK: A MUSICA DE CINEMA

NO DOUBT - NEW TRILHA SONORA DO FILME GO - VAMOS NESSA


Em Go - Vamos Nessa (Go, 1999) temos um crime envolvendo um traficante de drogas contado de três pontos de vista diferentes. No elenco tinha Katie Holmes no intervalo de filmagens de Dawnson's Creek e Scott Wolf numa pausa das gravações de O Quinteto. A musica tema do filme era tocado pelo No Doubt liderado pela bela e carismática Gwen Stefani. O filme ganhou status de cult por sua edição ágil e bem legal.


OS DIAS DE KHAOE

Não me aguentei de curiosidade e tive que baixar os cinco primeiros episódios de Homeland, sem duvida alguma, a melhor série dramática do momento. Não consigo esperar 6 meses para a excelente versão dublada na Áudio News Rio ser postada lançada em DVD. Ainda mais após os eventos explosivos (literalmente) do final do segundo ano. Diz uma regra das séries de TV que, um seriado fica realmente muito bom na sua terceira temporada. A primeira, apresenta os personagens e situações, a segunda experimenta o publico e a terceira mostra ao que veio. Homeland mostrou tudo isso em seus dois primeiros anos, vamos ver o que os roteiristas vão aprontar. Até onde pude ver, a CIA está atrás da rede terrorista que explodiu a sua sede. Brody (Damien Lewis) está desaparecido. Carrie (Claire Danes) vira alvo de uma comissão que investiga o atentado terrorista. Quem diria que o querido Saul (Mandy Patinkin) virou uma especie de vilão com atitudes e decisões polemicas?. E o atirador de elite Peter Queen (Rupert Friend) vira personagem fixo fazendo as vezes de Carrie no primeiro ano. Ele persegue e espiona a moça.

Para os lados ingleses, chegou a hora da tão comentada estreia do primeiro personagem negro de Downton Abbey. Jake Ross é um cantor de jazz de um clube de Londres que encanta Rose (Lily James), que decide investir na amizade da garota. Ao site entertenimentwise, Carr disse que nunca se incomodou da série não ter mais personagens negros e disse também que sua família é fã do programa. Quanto ao personagem em si, Ross é um jovem que se encanta com Rose e fará amizade também com Lady Mary (Michelle Docrery). "Ele entrará numa sala e saberá que todos olham para ele. Então ele continua de cabeça erguida", diz o ator que também não teme que os fãs antigos da série irão gostar de seu personagem ou não. Da ala da criadagem, a atriz interprete da simpática Ana, Joanne Frogatt, saiu em defesa do criador e principal roteirista do show quanto a controvérsia cena do estrupo de sua personagem por um criado de um convidado do casarão. "Fiquei muito orgulhosa do show", disse Joanne. ao entertenimentwise.com.  "é uma coisa muito corajosa de se fazer e Julian não foi gratuito em mostrar a cena, ele não queria esse tipo de exposição a sua criação". A defesa de Joanne é devido a muitas reclamações recebidas pelo canal ITV após a cena ir ao ar. Ninguem jamais esperava que isso fosse acontecer ao uma personagem tão querida quanto Ana. Isso tudo para mostrar o tão forte é o amor de Ana e seu marido, Bates (Brendan Cole) ao enfrentarem mais esse desafio.



Outra série que voltei a ver essa semana com toda empolgação foi Bates Motel. A série que, vai estrear em breve na Record, tem apenas 10 episódios nesta sua primeira temporada. Ela é basicamente sustentada nas figuras de Norman (Freddie Highmore) e sua mãe Norma (Vera Farmiga). Desde o primeiro capitulo, os dois já mostraram um pé no mundo do crime ao matar o antigo proprietário do motel que Norma comprou. Norman idolatra a sua mãe e, mesmo para uma época mais liberal como essa que vivemos, não deixa de ser incomodo ver a obsessão do garoto por sua geradora e vice versa. 



Toda semana, se não for no dia, assisto a reprise do Saia Justa. Ótimo programa para quem não tem tempo de ver telejornais, as garotas te deixam bem informados dos assuntos do momento. no programa da ultima quarta Astrid Fontenelle, Barbara Gancia, Maria Ribeiro e Monica Martelli, não poderia deixar de ser, discutiram sobre a dezena de cães da raça beagle que foram resgatados de um laboratório onde sofriam experiencias para novos cosméticos. É uma discussão polemica, é verdade, já que, se não fossem por testes feitos em animais, não se descobriria a insulina que é tao importante para os diabéticos. Não é fácil de se decidir contra ou a favor do uso de animais. Mas uma coisa é certa, os ativistas resgataram tudo quanto é bicho, mas só deixaram para trás os ratos. Nesse contexto, o direito não é igual para todos? 

No mundo da cultura pop, a estrela Jennifer Love Hewitt perdeu o emprego. A sua serie The Client List foi cancelada pelo canal americano Lifetime com a desculpa que não tinha mais espaço na grade. Tudo mentira, o criador do programa não aceitou a sugestão de usar a gravidez real de Jennifer para a personagem que ela interpreta. A situação se agravou quando Hewitt insistiu que o pai do filho de sua personagem fosse o mesmo ator que é marido da atriz que participa do seriado. Isso me lembra de 2 ocasiões em que a gravidez  da atriz não foi incorporada a trama, em compensação, a produção teve que rebolar para cobrir o barriguão das atrizes. Foi com Jane Krakoski em 30 Rock e recentemente com Clarie Danes em Homeland. Quando Jennifer Garner engravidou em Alias, sua personagem Sidney Bristol também engravidou, mas isso foi bem complicado para os roteiristas pois, a série dependia 100% do físico de Jennifer para funcionar.



Os únicos filmes que deram para ver essa semana foi Samurai X e Família do Bagulho. O primeiro é adaptação bem sucedida do mangá de sucesso publicado nos anos 1990. O desenho fez sucesso no Brasil ao ser exibido na Globo em 1999, na época se especulou até que o anime ia ser exibido nas férias de Malhação. A versão do filme que assisti foi lançada pela Focus Filmes em DVD e Blu Ray. Alem de ser uma produção que tem cenas que te deixam de boca aberta, os produtores tiveram o desafio de condensar cerca de 20 capítulos do mangá em um filme de duas horas. Destaco a dublagem que teve o cuidado de trazer os mesmos dubladores do desenho para os personagens principais da película. As únicas exceções foram as vozes de Yahiko que, até por questões obvias, foi feita por uma criança e a do vilão Jinei que, infelizmente, não teve a presença do veterano Emerson Camargo. O outro filme é uma comedia escrachada na linha da trilogia Se Beber, Não Case. Em Família do Bagulho, o personagem do hilário Jason Sudeikes tem que contratar uma falsa família para realizar um contrabando de drogas. Sua "esposa" é a bela Jennifer Aniston fazendo uma stripper que pode ser despejada se não pagar o aluguel. Os filhos do casal são interpretados pela sobrinha de Julia Roberts, Emma Roberts (da série Normal Demais) e o ator inglês Will Pouter. O filme é recheado de cenas escatológicas e palavrões mas, tirando o lado que glamoriza traficantes de drogas, é bem engraçado, principalmente pelo elenco.



Essa semana se lamentou a morte do desenhista Renato Canini que contribuiu e muito para a nona arte no Brasil. Ele trabalhou para editora Abril desenhando anos o personagem Zé Carioca. Mesmo mantendo o padrão estabelecido pela Disney, Renato soube marcar seu estilo próprio.

Para fechar a semana com chave de ouro, descubro um site que postou a sexta e sétima temporadas de Buffy - A Caça Vampiros dublada!!! Isso quebrou um mito que circulava na internet onde dizia que a Fox Films do Brasil não lançava o restante do seriado em DVD por que não havia áudio em português. Tudo mentira, a Fox não lança por que não quer. Eu tinha certeza absoluta que o sexto ano havia sido dublado pois a dubladora de Buffy, Sylvia Sallusti, confirmou essa informação em sua comunidade no Orkut, anos atrás; Tratei de baixar os 44 episódios restantes rapidamente e, mesmo não sendo tão brilhante como a segunda e terceira temporadas do programa, esses capítulos tem o seu valor. O site é http://telleseries.blogspot.com.br/ e é especializado em "ripar" ou gravar de canais a cabo séries dubladas. No caso de Buffy, eles conseguiram esse feito através do site Netflix que fez a série ser lembrada novamente. Menos por mim, pois eu nunca esqueci.

IMAGEM DA SEMANA


A imagem acima é a capa para a versão definitiva de O Reino do Amanha ao ser lançado pela editora Panini este mês. A mini serie lançada originalmente em 1996 e já publicada no país duas vezes, uma pela editora Abril e outra pela própria Panini, é uma carta aberta de amor dos criadores Mark Waid (roteiro) e Alex Ross (arte). Na época de seu lançamento o mercado dos gibis vivia uma crise de criatividade e, consequentemente de vendas, que quase resultou na falência da Marvel Comics e com vendas abaixo do esperado para a DC que insistia em matar (Superman) ou mudar drasticamente seus personagens (Aquaman). Quem reinava nas bancas eram os heróis da Image Comics que nada mais eram do que releituras de personagens clássicos mas, com uma diferença básica, as histórias eram violentas e ruins. 
Em cada dialogo de Waid e a cada pintura de Ross eles declaram o amor a personagens que a anos fazem parte do imaginário popular. A história junta o útil ao agradável, pois a história é sensacional e as pinturas realistas de Alex Ross são deslumbrantes em todas as paginas. Apesar de já ter em  minha coleção as edições anteriores, vou adquirir essa também pois virá com novos e inéditos extras. A Panini não está me pagando cachê (quem dera) mas indico esta obra pela sua qualidade difícil de ser superada.