QUARTO ANO DA SÉRIE ESTREIA TENTANDO RECONQUISTAR OS FÃS.
Sem abertura. Sem enrolação. Sem Brody e sua família. A quarta temporada de Homeland estreou dia 05 de outubro com um grande desafio aos seus produtores: reconquistar os fãs perdidos. Após um excelente primeira temporada, um ótima segunda temporada e uma terceira desastrosa, Homeland parecia estar seguindo o caminho de séries que estreiam com gás total e viram uma lambança total (lembra de Heroes?). Ao julgar os dois primeiros capítulos, a produção pode voltar a boa forma.
Depois da arriscada estratégia de perder um dos protagonistas a ordem agora é resetar tudo e apresentar ao publico uma história tão instigante quanto no inicio. A ação deste quarto ano se inicia alguns meses após o trágico evento do final da terceira temporada. Carrie (Claire Danes) é chefe de uma divisão que caça terroristas, afinal, sua especialidade. Ela é chamada por seus funcionários de A Rainha Drone, por usar essa tecnologia para aniquilar os inimigos. Continua obcecada por seu trabalho. Porem, velhos hábitos dificilmente mudam e ela continua tomar vinho exageradamente e toma comprimidos para dormir. Ao seguir a pista de um colega ela decide bombardear um local onde um terrorista supostamente está. No local atingido estava ocorrendo um casamento cheio de civis e, sem nenhuma surpresa um vídeo cheio de pessoas inocentes e felizes filmadas antes da explosão vaza na internet promovendo mais um incidente internacional. Dos escombros, salva-se com vida o jovem Aayam (Suraj Sharma, de A Vida de Pi) sobrinho do terrorista, que aos olhos dos outros, quer se ver longe de tudo o que ronda a família, mas possui uma atitude muito estranha quando está sozinho.
Os dois episódios exibidos ate o momento, vemos quase que uma nova série com poucas referencias ao passado. Claire Danes novamente dá um show de interpretação e figura na lista entre as melhores atrizes da televisão americana, se não for a melhor. Sua Carrie Mathishon apresenta-se como uma obcecada pelo trabalho, mas quando se trata da vida pessoal... Uma cena assustadora do segundo capitulo mostra um pouco da complexidade da personagem. A mulher tenta afogar a filha que teve com Brody numa banheira. Ela pouco se importa com a bebê e manipula para voltar ao oriente médio para ficar longe da filha. Quanto ao resto do elenco, Saul (Mandy Patinkin) agora é um funcionário de uma empresa particular, parece que a parceria com Carrie vai voltar já que a empresa dele financia armas para o governo. O mercenário Peter Quimm (Rupert Friend) sofre os efeitos de tantas mortes nas costas e quer distancia de Carrie e as missões de campo.
Ainda é cedo para ver o que este "novo" Homeland vai apresentar. O que os fãs de longa data (como eu) espera é a garantia de de boas historias e a volta da série entre as melhores em exibição.
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