LISTA: 10 MELHORES EPISÓDIOS DE BUFFY- A CAÇA VAMPIROS

Esta é minha série de TV favorita. Até hoje, após 14 anos de sua criação e 7 anos depois de seu término, ainda assisto seus episódios. Sim, a essa altura, ja sei dialogos de cor e tudo o que vai se passar, tambem sei que o programa tem seus defeitos (efeitos especiais, sexta e setima temporada, etc, mesmo assim não me canso). Gostaria um dia ainda de fazer um blog ou um site homenageando o show. Nunca se sabe...

Apresento, uma lista dos melhores episódios de Buffy - A Caça Vampiros na opnião deste humilde blogueiro. Como ler: os capitulos estão em ordem de preferencia, com o titulo da dublagem á frente, seguido da temporada e a ordem de exibição e o nome original em ingles.

1: ESTE CORPO (5X16 - THE BODY):

Buffy (Sarah Michelle Gellar) chega em casa e encontra sua mãe Joyce (Kristine Sutherland) caída no chão. Ela está morta. A garota, a pricipio fica sem ação, mas consegue ligar para 911 e relatar o caso. Os paramédicos chegam, tentam ressussita-la, porem, sem sucesso. Em seguida, a caça vampiros liga para seus amigos que ficam inconformados.

Neste episódio, o criador Joss Whedon conseguiu arrancar performances elogiadas por parte do elenco. Cada bloco mostrou a reação dos personagens. A ausencia de trilha sonora deixou tudo ainda mais angustiante, além de cenas com poucos cortes.

2: MUITO MAIS, COM SENTIMENTOS (6X07 - ONCE MORE, WITH FEELINGS):

Um demonio aparece em Sunnydale e faz com que todas as pessoas cantem o que elas estão sentindo. Assim que revelam seus verdadeiros sentimentos, os habitantes da cidade sofrem uma combustão instantanea.

Tambem conhecido como o famoso episódio musical, este capitulo e toda a porcaria jogada no ventilador pelos seus personagens aqui, mudaram os rumos do criticado sexto ano. A partir daqui, os personagens ficaram um pouco descaracterizados, ao ponto da sempre gente boa Willow (Allyson Hanigann) virar vilã e Buffy fazer sexo com seu maior rival Spike (James Masters). O capitulo e suas canções foram escritos pelo criador Joss Whedon, que fez com que tudo fizesse sentido e não uma coisa louca onde todos começam a cantar do nada, como é tipico dos episodios musicais dos seriados. Além disso, as canções cantavam o que os membros da gangue do Scooby sentiam: Buffy gostaria de não ter sido tirada do paraiso, Xander (Nicholas Brandon) e Anya (Emma Caulfield) estão com medo de casar, Giles (Anthony Stewart-Head) sobre como não gostaria de abandonar sua discipula e Spike sobre como está apaixonado pela heroina. Um classico da tv americana, considerado por criticos um dos melhores episódios já escritos para uma série de televisão.

3: A PAIXÃO (2x17 - PASSION):

Um poema macrabo é recitado por Angel (David Boreanaz) durante o capitulo. O vampiro está na sua fase má e decide assustar os amigos de Buffy. A preocupação de todos abaca se transformando em tristeza ao saberem que ele matou a professora Jenny Calender (Rubia LaMorte).

Apesar da beleza da poesia dita por Angel, o desfecho do episódio é triste e macabro. Uma das personagens recorrentes é morta numa cena de arrepiar. É simple e direto: Angel caça a sua presa nos corredores escuros da escola e quebra o pescoço da professora. Em seguida, arma uma armadilha para Giles deixando o corpo de Jenny na cama do bibliotecário. O episódio mostrou para os fãs o quão cruel o até então herói da série poderia ser. Os 45 minutos mais sufocantes, tristes e impressionantes da excelente segunda temporada do programa.

4: A CALOURA (4X01 - THE FRESHMAN):

Após os eventos tragicos do final da terceira temporada, Angel e Cordélia (Charisma Carpenter) vão para Los Angeles viver suas aventuras no seriado Angel. Buffy, Willow, Oz (Seth Green) vão para a universidade e Xander continua vadio. Buffy se sente deslocada, perdida e é humalhada duas vezes, uma na sala de aula e outra por uma vilã chamada Sunday.

A caloura é um conto de solidão e desespero, mais uma vez cortesia de Whedon. Ele faz com que nos identificamos com a heroina ao mostra-la mais vulneravel do que nunca. Somente sua própria força de vontade faz com que ela volte a conquistar sua alta estima.

5: A VOLTA (2X01 - WHEN SHE WAS BAD):

Buffy volta das férias fria e distante com todos, chegando até a maltrata-los. Tudo reflexo de sua luta com o Mestre. Ao ouvir um rumor que tem vampiros tentando recussita-lo a coisa toda só piora e a gangue do Scooby se separa.

A volta é cheio de passagens tristes, dialogos afiados e interpretações acima do normal por parte do elenco. Ainda tem a participação da banda do filho de John Lennon, Sean, o Cibomatto.

6: O ALCANCE DA VOZ (3X18 - EARSHOT):

Ao matar um demonio e ser contaminada pelo sangue dele, Buffy passa a ouvir o pensamento alheio. O que para Giles é uma ótima arma para advinhar o ataque do inimigo, para garota é uma oportunidade para colar na aula. Mas quando tudo parecia perfeito, Buffy começa a ouvir o pensamento de todos ao mesmo tempo causando um imenso transtorno para ela.

Este episódio vai da comédia (por Buffy usar seu novo poder para benificio próprio) ao drama (por ela estar enlouquecendo ao ouvir o pensamento de todos ao mesmo tempo) sem nenhum problema. A solução, apesar de não surpreender (o sangue do demonio fará ela ficar melhor) não é o mais importante, já que ver a reação dos seus amigos ao saber que ela pode saber de tudo que sa passa com eles é bem mais interessante (o que dizer de Oz ao decidir que Buffy pensa por ele, então ele não existe mais ou então a diva Cordélia que pensa o que fala literalmente).

7: SILENCIO (4X10 - HUSH):

Um grupo de demonios rouba a voz de todos os habitantes de Sunnydale. E as pessoas ficam desesperadas ao saberem que eles estão matando e roubando seus corações.

Silencio é o episódio mais assustador do seriado. Imagine voce ser perseguido e não poder gritar por ajuda? A aparencia dos demonios tambem é de arrepiar, um trabalho de maquiagem perfeito. Por ninguem poder falar, obviamente que quase todo episódio é mudo, somente com a trilha horripilante da série de testemunha de todo o caos que aparece na tela. Imperdivel.

8: ENFEITIÇADOS, ENTEDIADOS E CONFUSOS (2X16 - BEWITCHED, BOTHERED & BEWILDERE):

Cordélia termina seu namoro com Xander bem no dia dos namorados e isso faz com que o garoto faça um feitiço de amor para dar um fora na garota, mas o feitiço acaba fazendo com que todas as garotas da cidade se apaixonem por ele. Agora as mulheres querem matar Cordélia por ela dispensar ao garotão.

Os episódios centrados em Xander acabam sempre numa tragédia cômica. A reação estérica das mulheres é muito engraçada, principalmente vindo das mais velhas como Joyce e Jenny e Druscilla (Juliet Landau). Mas o cara mostra o bom carater que é ao ser seduzido por Buffy - numa cena bem sensual - e dispensa-lá para salvar Cordy. Literalmente é um todos contra Xander já que nem seus amigos o perdoam pelo feitiço.

9 - A FESTA DOS MORTOS (3X02 - DEAD'S MEN PARTY):

Após um periodo sumida por ter matado Angel no final do segundo ano, Buffy reencontra seus amigos, sua mãe e Giles, mas o clima está pesado entre eles, com direito a brigas e discussões. Alem disso tudo, Joyce traz do seu trabalho uma mascara que ressussita os mortos.

O programa faz a sua homenagem aos filmes de zombies ao trazer um bando de mortos vivos matando por uma mascara que os trará de volta a vida com poderes. O capitulo todo é bem tenso, seja na parte que Buffy, seus amigos e sua mãe brigam com a moça, seja com os zombies entrando na casa da heroina e acabam com sua festa de boas vindas. Um episódio simples, mas eficiente.

10: A GAROTA DESTE ANO E QUEM É VOCE? (4X 15 E 16 - THIS YEAR'S GIRL E WHO ARE YOU?):

Faith (Eliza Dusku) volta a vida após meses em coma. Ela acaba ganhando um presente póstomo do prefeito (Harry Gronier), o seu mentor do mal. Um aparelho que a faz trocar de corpo com Buffy. Com a caça vampiros má no corpo da boa ela faz barbaridades enquanto que no corpo de Faith, Buffy é perseguida pela policia e depois pelos sentinelas.

Os episódios duplos da série sempre foram ótimos. Se eu tivesse feito uma lista de vinte melhores eles apareceriam logo abaixo. Estes A Garota Desse Ano e Quem é Voce? são especiais por dois motivos: um por trazer a volta de Faith, a caça-vampiros ordilosa que dominou a terceira temporada e tambem por fazerem Sarah e Eliza copiarem jeitos uma da outra, o resultado ficou muito bom. Uma hora e meia que não deixa a peteca cair em um só momento.

MAS COMPANHIAS: REVISTA MUNDO DOS SUPER-HERÓIS

A revista Mundo dos Super-Heróis chega ao numero 26 com muitas novidades. Após 2 anos de publicação de sucesso dando enfase ao mundo dos quadrinhos, revelando grandes histórias da industria, trazendo os melhores artistas e escritores do meio de volta a luz e, com um grande diferencial das demais publicações, trazendo reportagens especiais em formato dossies com os super-heróis mais queridos do publico, a publicação entra numa nova fase.

Segundo seu editor-chefe, Manoel de Souza, a partir de agora o magazine irá focar o mundo da cultura pop em geral. Séries, filmes, desenhos, games tambem terão vez. Os quadrinhos continuaram sendo força motriz, mas tudo relacionado ao mundo nerd. Para brindar a mudança, a série Smallville ganha um dossie caprichado, com direito a análise das temporadas produzidas, artistas convidados e, para queimar a minha lingua, uma comprovação que o seriado não tomou tantas liberdades criativas sobre os gibis como eu pensava. A escolha da série de Clark Kent para enfeitar a nova fase da publicação, não deixa de ser mais apropriada, já que no dia 13 de Maio vai ao ar o ultimo capitulo desse seriado que teve grande exito. A revista traz outras reportagens interessantes como um perfil de Alex Toth, prolifico desenhista que contribuiu com grandes editoras, principalmente a DC Comics e cuidou da criação vizual dos desenhos Os Herculóides, Space Ghost Jonhy Quest, entre outros.

SERVIÇO: Revista Mundo dos Super-Heróis

Editora Europa

R$ 14, 90

EMBARQUE NESSE CARROSSEL

Uma chamada inusitada na programação do SBT pegou muita gente de surpresa. Nela, fala que o grande sucesso dos anos 1990 Carrossel volta em Maio. Não deixa de ser uma propaganda prá lá de enganosa, já que a chamada é referente a estreia do programa Festival 30 Anos, que vai mostras os grandes sucessos da emissora de Silvio Santos. Infelizmente, não será dessa vez que iremos rever as maldades, brincadeiras e diversões das crianças mais amadas das telenovelas.

A novela Carrossel veio no fundo do pacote promocional que SS comprou da Televisa ainda nos anos 1980. Como o interesse eram as novelas adultas, produções como Chaves e o próprio Carrossel eram segunda senão terceira opção para exibição. Ambos os casos fizeram um sucesso estrondoso - Chaves até hoje - e abalaram as estruturas da toda poderosa Globo. No caso das crianças da Escola Mundial, a novelinha, na verdade um novelão, já que foram produzidos 375 capitulos, tiveram a sorte de pegar um horario onde são exibidos telejornais. Como resistir ao apelo de crianças lindas e com histórias chorosas e melodrámaticas? Não deu outra, o antes todo poderoso Jornal Nacional viveu praticamente um ano no sinal amarelo com sua audiencia ameaçada pela criançada mexicana.

A trama criada por Abel Santa Cruz (criador de outro clássico chamado Chispita) mostra a chegada da Professora Helena (Gabriela Rivero) na Escola Mundial e as mudanças que faz na vida de seus alunos ensinando bons modos e ter respeito pelo próximo. Claro que nem sempre funcionava como bem pode nos dizer o mais azarado personagem de uma novela de todos os tempos Cirilo (Pedro Javier Viveros) escurraçado pela má Maria Joaquina (Ludiwika Paleta, uma das poucas crianças do elenco que seguiu a carreira artistica) praticamente em todos os capitulos! Sem duvida alguma, eles são os personagens mais queridos.

E a chamada-propaganda enganosa da "tv mais feliz do Brasil' só aumentou a curiosidade de uma geração que ve seu programa favorito na Internet (pelo menos, os melhores momentos da trama podem ser vistas no Youtube com direito a dublagem clássica feita na Herbert Richers). Como em time que está ganhando não se mexe, a Televisa, malandra, nos empurrou guela abaixo Carrossel da Américas. Gabriela Riveiro agora leciona para alunos praticamente cópia xerox dos alunos de Carrossel. A trama, talvez por requentar a a história original, não conseguiu emplacar. Em 2006 a gigante mexicana produziu um remake chamado Viva Los Niños (aqui chamada de Viva as Crianças: Carrossel 2) com atores e crianças sem o mesmo charme da novela original. Nem continuação, nem remake, os fãs querem mesmo o Carrossel clássico, para mostrar para as crianças de hoje em dia, o que era uma verdadeira novela infantil.

ASHES TO ASHES

Minha nova paixão, no campo do seriados, são as séries britanicas. Tudo o que já assisti vindo da Inglaterra vale a pena e, em muitos casos, dão um show nos as vezes exagerados seriados americanos. Ok, eu desde de sempre assisto esses programas oriundos dos EUA, mas a grande maioria não amadurece seus personagens e não evolui em questão de roteiro (com excessão dos produzidos na TV a cabo). A grande maioria são apenas passatempo de 45 minutos semanais e só. Com os seriados ingleses que tive o prazer de ver até agora, tudo ficou muito marcado. Personagens, histórias, tramas, tudo. Veja bem, não estou criticando as produções americanas, se não estaria cuspando no prato em que comi, apenas de uma grande maioria que assisti poucos realmente me envolveram.

Após o final surpreendente de Life on Mars a BBC topou a idéias dos criadores das aventuras de Sam Tyler e decidiram dar de presente para os fãs um spin off (serie derivada). Assim surgia Ashes to Ashes (o titulo mais uma vez é uma referencia a uma musica de David Bowie http://www.youtube.com/watch?v=CMThz7eQ6K0). A história é estrelada por Keeley Hawes que faz Alex Drake uma detetive de policia linha dura que, ao perseguir um bandido, leva um tiro, e assim como Sam, acorda num outro tempo. Enquanto Tyler vai parar em 1973, Alex desperta em 1981. Ela vai para na mesma delegacia onde Chirs (Marshall Lancaster), Ray (Dean Andrews) e Gene Hunt (Philip Glenister) - personagens da série anterior - estão e reconhecem a gata como alguem tão lunatico quanto Sam Tyler. Alex pensa que para voltar para sua vida normal junto á filha, terá que impedir o assassinato dos próprios pais. Este é o mote da primeira temporada composta por 8 episódios.

Passando o primeiro ano, Alex fica mais conformada e tenta viver um dia após o outro. Os personagens secundários são bem mais desenvolvidos e aproveitados no segundo ano. E, diferente de Life on Mars, a história já nao é tão centrada no personagem principal deixando os outros aparecerem também como a gracinha Shaz (Monserrat Lombard). Também parece surgir um clima de romance entre Alex e Gene uma grande admiração mútua que acaba em desconfiança com os eventos mostrados no final desse ano. Na terceira temporada, encerrada em outubro de 2010 (também o fim da série), a protagonista já avisa na abertura: "Meu nome é Alex Drake, e sinceramente eu sei tanto quanto voce" . A frase dita por ela é para mostrar que na Inglaterra todos queriam saber o grande mistério que envolve as séries Life on Mars e Ashes to Ashes, ou seja, por que diabos os protagonistas vão parar em outro tempo? Em seu ultimo ano, um novo personagem entre para esclarer esse mistério: o inspetor chefe Jim Keats (Daniel Mays) é um dos poucos que peitam Gene Hunt e saem ilesos, ele definitivamente é a chave para a grande revelação que ocorre no ultimo episódio. Falando em Hunt, ele é elo de ligação de toda a história. Desde o começo desse derradeiro ano, todos os personagens são surpreendidos por uma mesma visão de um céu estrelado. Uma clara pista que diz que todos estão ligados em Sam e Alex. Não vou estragar a surpresa de quem ainda não viu e pretende ver essas emocionantes séries. Basta voce saber que a pista é deixada em todos os episódios de ambas produções.

Ashes to Ashes consegue manter a originalidade de seu roteiro e saindo um pouco da sombra da série que a gerou. A reconstituição de época é perfeita e muitos momentos temos a impressão de estar vendo um produção dos anos 80 (no primeiro capitulo da terceira temporada da para ver bem a diferença ja que se passa nas duas faixas de tempo, a atual e a passada). E, mais uma vez, o que chama a atenção é a trilha sonora com nomes como Duran Duran, Queen, New Order, Echo and the Bunnymen, David Bowie e muitos outros. Três CDs foram lançados, obviamente cada um correspondentes as canções que rolaram nas tres temporadas do show. No quesito interpretação, Keeley Hewes se entrega no papel de Alex, uma pessoa que não faz idéia de que lhe ocorreu. Mas o grande destaque é mesmo Philip Glenister com seu Gene Hunt que cresce e aparece durante as duas séries. Um personagem que começa roubando a cena do mocinho e acaba como um grande ser egoísta como demonstrou o tempo todo, aliás, sempre tive esperanças que isso fosse mudar. Um seriado excelente, de culto e que ficará marcado como uma das poucas produções que teve um grande mistério e que não decepcionou ao revela-lo.

Musicas e roupas: reconstituição dos

anos 80 é perfeita.

COISAS QUE A GENTE APRENDE VENDO FILMES

Baseado no best seller escrito por Paulo Coelho, Veronika Decide Morrer (Veronika Decides to Die, 2009) conta a história de Veronika (Sarah Michelle Gellar de Buffy - A Caça Vampiros) uma jovem descontente com sua vida que decide tomar um coquetel de remédios para se matar. Mas ela acaba sobrevivendo e seus pais a mandam para um centro de tratamento psicológico (também conhecido como hospício).

Numa cena, durante seu tratamento como o Dr. Blake (David Twhllis) ele conta uma história para Veronika que, para ela se dar bem na clinica, teria que se adaptar ao lugar como fez um homem chamado Scholes que inventou o teclado Qwerty. Na primeira máquina de escrever inventada, suas letras eram colocadas em ordem alfabética, quando alguem digitava as teclas rápido demais, enrroscava todo o mecanismo. Então, Scholes inventou o teclado Qwerty com as letras misturadas como as conhecemos hoje nos computadores e notebookes. Tudo para que as pessoas digitassem de um modo mais devagar e organizado.

MEUS FILMES, MINHA VIDA

QUEM VAI FICAR COM MARY? (1998)

O cinema é divido em várias categorias. Dentro do gênero comédia, há a comédia escrachada. Um tipo de filme que arranca risos da platéia por idéias e situações absurdas e esdrúxulas. O culpado disso é Mel Brooks o cara por tras de obras como Banzé no Oeste e S.O.S. Tem um Louco no Espaço. Os irmãos Peter e Bob Farrely não tinham muita coisa pra fazer na infância numa cidade no interior dos EUA e cresceram assistindo esses filmes e muita série de televisão. Bem crecidinhos, eles resolveram virar cineastas e qual o estilo de filmes que eles dirigem hoje em dia? Ora, as comédias escrachadas. Eles ja fizeram muitas pessoas rirem e, de quebra, revelaram o talentoso Jim Carrey em Débi & Lóide que apresentaram ao mundo Quem Vai Ficar com Mary? (There's Something About Mary, 1988).

O timido Ted (Ben Stiller) tira a sorte grande ao levar a garota mais linda e popular da escola ao baile de formatura, mas não contava que seu pipi ficasse preso no ziper. Foi a maior vergonha da sua vida até sumir de cena. Anos depois ele reencontra Mary (Cameron Diaz) e resolve reconquistar a garota. Mas para isso terá um bando de espertinhos de olho na moça entre eles o detetive de araque Pat (Matt Dillon), um cara que se faz passar por deficiente e um ex-namorado bonitão. Ted terá que enfrentar sua timidez e todos os rivais para conquistar o coração da gata, mas não vai ser nada fácil.

Cheio de cenas escatológicas e inesquecíveis como aquela onde Ted, para aliviar a tensão, se masturba no banheiro e quando ele termina o serviço, seu esperma voa para todo o canto do lugar. A ingênua Mary entra no local e pergunta para ele se aquele liquido branco era gel de cabelo. Ele responde que sim e ela passa no cabelo. Na cena seguinte ela está com um topete enorme e só nós e Ted sabemos daquilo. Sem mentira nenhuma, no cinema que eu e meu amigo Fabiano estavamos ficamos rindo uns cinco minutos daquela cena sem parar. Um clássico do genero. Os acontencimentos do filme eram narrados por dois mariaquis cantando sobre os personagens. Uma tirada genial. Mesmo repleto de cenas de humor escrachado, não chega a ser uma baixaria sem fim como os filmes da série Todo Mundo em Panico, que apelam demais.

O auge da carreira dos irmãos Farrely é Mary, não que seus filmes posteriores fossem ruim (taí Eu, Eu Mesmo e Irene e O Amor é Cego que não me deixam mentir). Mas aqui, eles reuniram o que hoje se convenciona chamar de comédia para adultos com humor fisico. Hoje, 13 anos após a estreia nos cinemas, são muitos filmes desse genero que fazem boas bilheterias como Ligeiramente Gravidos, Se Beber, não Dirija e o mais novo filme dos irmãos, Passe Livre (em cartaz nos cinemas). Quem vai Ficar com Mary? foi o percursor desse genero em alta. É o tipo de filme que se vê junto com amigos para dar muitas e altas risadas como eu fiz. Indicadissimo.

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Não é a toa que tantos rapazes ficaram se matando para quem ficaria com Mary. A atriz que faz o objeto de desejo dos marmanjos era Cameron Diaz. Ela é filha de cubano com americana e começou a carreira como modelo. Já em seu primeiro papel na telona, roubou a cena como a namorada de Jim Carrey em O Mascara (The Mask, 1994). Em seguida, começou a ser chamada para mais em mais papéis. Ganhou o papel de protagonista na comedia romantica Por Uma Vida Menos Ordinaria (A less Ordinary Life, 1996), sua carreira estava nos trilhos e tinha a coragem de estrelar filmes que lhe dava vontade como a dublagem de Fiona em Shrek ou ao lado de Tom Cruise em Vanila Sky (2001) e mais tarde em Encontro Explosivo (2010), onde veio promover este filme no país ao lado do galã Cruise. O sorriso cativante e simpatia extraordinaria se mostraram verdadeiros tambem deste lado de cá das telas.

CARINHA QUE MORA LOGO ALI

Ele se dá mau em todo episódio. É socado, xingado, sacaneado, zoado e muito mais. Ele é o protagonista mais "loser" da TV. Atendendo ao pedido da minha querida amiga Andrea Bertoldi, sou mais um para entrar no coro para dizer que: Todo Mundo Odeia o Chris!

Estreando na emissora de TV UPN (atual The CW, a menor cadeia de televisão dos EUA, especialista em jovens que exibe Subrenatural e Smallville) em 1 de Outubro de 2006, o seriado conta um pouco da infancia do comediante Chris Rock (de A Hora do Hush) no Brooklin um dos maiores bairros de Nova Yorque. O nome do show é uma homenagem/paródia do popular seriado Everbody Loves Raymond (Todo Mundo Ama o Raymond) grande sucesso naquele país. O azarado "neguinho" vive com sua familia bem normal: o pai pão duro Julius (Terry Crews), a escandalosa e esquentadinha mae Rochelle (Tichina Arnold) e os irmãos Drew (Tequan Richmond) e Tonya (Imani Hakin) que vivem abusando do irmão mais velho. O carinha que mora ali estuda num colégio só de gente branca onde tem a amizade de Greg (Vicent Martella) e a inimizade de Caruso (Travis T. Flory). Não dá pra esquecer a professora Morello (Jaqueline Mazarella) com seus cometários racistas disfaraçados de preocupação pelo Chris que rouba a cena.

Cada capitulo nosso pequeno herói se dá mau para nossa alegria. Em partes, esse azar todo de Chris é parcialmente baseado na infancia do comediante Chris Rock que narra suas aventuras com uma tirada mais acida que a outra. E por de baixo de cada brincadeira que o cara faz a respeito de sua raça nada mais é do que uma critica a uma parte hipócrita da sociedade que diz que não é racista mas vivve fazendo piadas de minorias (alem de negros, gays, nordestinos, etc); Além do elenco principal, outros personagens aparecem feitos por atores muitos especiais como Whoopie Goldberg e Jason Alexander. Faz parte do elenco recorrente Todd Briges que fazia o irmão mais velho de Arnold.

No quarto ano da série, onde azarado personagem principal vai para high shool (ensino médio), nos EUA a audiencia não era grande (principalmente por ser exibido na The CW) e emissora decidiu cancelar o show. Para a imprenssa, a CW disse que um quinto ano corresponderia ao ano de 1988, ano em que Juliuis, o pai de Chris morreu de ulcera (todos os personagens são realmente baseados em pessoas reais) e não teria sentido continuar o seriado sem a presença de uma das forças vitais do programa. De desculpas esfarradas o mundo está cheio... Para os fãs, o melhor momento de acabar com uma série é no auge. A Record vê a série como uma espécie de Chaves, qualquer horário em que é exibida chama audiencia, mas diferente da serie mexicana, foram produzidos poucos episódios e numa hora qualquer todo mundo pode odiar o Chris de verdade por causa das reprises.

CARA NORMAL

Ele é a prova viva que o cinema e a TV não são só feitos de carinhas bonitas e corpos sarados. Martin Freeman é um cara absolutamente normal, como eu ou voce. Com uma diferença que ele seguiu a carreira de ator. E eu e voce, não. Martin está para ter seu nome conhecido mundialmente em breve quando estrear nos cinemas O Hobbit, adaptação para pelicula do livro do professor J.R.R. Tolkien. Esta é a publicação que deu o inicio a toda a Terra-média, palco das aventuras dos personagens de O Senhor do Anéis. Na trama, Bilbo Bolseiro se envolve em grandes aventuras, no que hoje em dia é considerada a prequel (ou seja, inicio) das histórias de Frodo e seus companheiros. Martin faz o protagonista. Seu tipo fisico de baixa estatura e um pouquinho fora de forma foram decisivos na conquista do moço para o papel.

Ele veio da Inglaterra, onde os papéis em filmes, séries e peças de teatro são oferecidos aos atores, não por sua beleza, mas sim por seu talento. Começou sua filmografia em 1997 participando de seriados de televisão. Fez pequenos papéis em filmes como Simplesmente Amor e Ali G (ao lado de Sasha "Borat" Cohen) até ter a oportunidade de ouro ao fazer o Tim da comédia The Office. O programa é um falso documentário que mostra o dia-a-dia de funcionarios de um escritório de uma empresa. Martin fez o entediado Tim um jovem de 30 anos sem expectativa nenhuma de vida, ao não ser continuar vivendo sua rotina mediocre e ser platonicamente apaixonado pela recepcionista Dawn. Apesar de ter apenas 14 episódios divididos em 2 temporadas (na Inglaterra, os seriados tem poucos capitulos produzidos por ano) The Office foi um trampolim na carreira do rapaz. Após mais alguns projetos - não exibidos no Brasil - outra boa chance surgiu ao ser escalado para o protagonista de O Guia do Mochileiro das Galáxias (2005). Este filme, uma adaptação de um best seller conhecido mundialmente não rendeu uma grande bilheteria, mas não foi nenhum desastre. Martin voltou ao país de nascença e continuou a participar de produções para cinema e televisão como a livre adapatação dos livros Sherlock Holmes onde fez o papel de Dr. Walton, muitas vezes roubando a cena de Sherlock. Como na vida real, de vez em quando os caras comuns também tem a sua vez.

DESCANSE EM PAZ (LITERALMENTE): ARNOLD

Atendendo ao pedido do meu grande amigo Fabiano, farei uma matéria sobre a série Arnold. Chamada originalmente de Diffrent Stokes, o seriado conta a história de Arnold (Gary Coleman, que tinha uma grave disfunção renal que o impossibilitava de crescer, assim, mesmo adulto, ele tinha aparência de criança) e seu irmão Willis (Todd Bridges) órfãos que são adotados pelo viúvo rico Phillip (Conrad Bain). O homem tambem mora com a filha Kimberly (Dana Plato). Outros personagens são inseridos na trama no decorrer de seus 8 anos de produção.

Exibida no periodo de 1978 a 1985, o programa tocou em assuntos sérios mesmo sendo uma sitcon no melhor estilo sitcon de ser, com um humor fácil e risadas ao fundo. Temas como racismo, trafico e uso de drogas, alem de, obviamente, adoção, eram discutidos abertamente entre os personagens. O seriado foi comprado pelo SBT afim de repetir as boas audiencias alcançadas por produções como Um Maluco no Pedaço (The Fresh Prince of Bel Air) e Eu, a Patroa e as Crianças (My Wife and Kids). Em comum, elas são estreladas por atores negros.

O programa teve muita audiência na sua epoca de exibição, mas com o passar dos anos a força do roteiro foi enfraquecendo ao ponto de rede de TV que exibia Arnold nos EUA cancelar a série. Mas outra emissora resgatou a atração que ficou no ar durante mais algum tempo. Mas os jovens da época estavam mais interessados em seriados drámaticos como Miami Vice e Anjos da Lei.  Ao total foram produzidos 146 episódios que foram de comuns a situaçoes propostas em seriados de comédia á os famosos episódios especiais que ficaram famosos entre os fãs. Entre eles, aquele que teve a participação da então primeira-dama Nancy Regan numa forte campanha anti-drogas. O sucesso do seriado ajudou tambem a criar spin offs (séries derivadas que são estreladas por personagens saidos de Arnold) como The Facts of Life protagonizada pela empregada da casa do Senhor Philip.

Mas tudo tem um fim e o show acabou. Seus atores, então conhecidos pelo país todo, viraram alvo das revistas de fofocas. Dana Plato que fazia a Kimberly foi a mais problematica de todos. Ela estrelou filmes soft pornos (iguais aos que eram exibidos nos Cine Privê da Band) e posou para revista Playboy. Acabou virando viciada em drogas e teve uma overdose em 1999, morreu aos 34 anos. O ator que fazia Willis se envolveu com acidentes e prisões. O ator Gary Coleman teve problemas com seus pais que acabaram ficando com todo o dinheiro que o rapaz consegui ao longo da carreira, ele tambem se teve passagem pela policia acusado de roubo. Faleceu em 28 de maio de 2010 devido a complicações cirurgicas após um acidente domestico. As confusões que os filhos do Senhor Drummond aprontavam, não ficaram só na tela da televisão.

DESCANSE EM PAZ: MELROSE

Melrose é o tipo de série ame ou odeie. Não tem meio termo. Vendida na epoca de seu lançamento como uma versão adulta de Barrados no Baile, Melrose Place estreiou com um propósito de mostrar a adaptação dos jovens pós adolescencia. As histórias eram centradas em Alysson (Couterney Thorne -Smith) uma jovem simples que acaba indo trabalhar na agencia de publiciada D&D. A garota mora num condominio chamado Melrose, na avenida Melrose em Los Angeles. No piloto do seriado, Allyson coloca um anuncio no jornal para dividir o aluguel do seu apartamento, quem aparece é Billy (Andrew Shue). Apesar das implicanças inicinais por parte da puritana mocinha, os dois se dão bem. Seus vizinhos são dos mais diferentes tipos de pessoas, Jane e Michael Mancini (Josie Bisset e Thomas Calabro) são um casal tentando construir a vida, Jo (Daphene Zuniga) uma fotografa cheia de atitude, Jake (Grant Show), o rebelde sem causa, Matt (Doug Savant) gay assumido entre outros.

O começo meio lento e com histórias pouco inspiradas levaram a primeira temporada do show a ter um audiência aquem do esperado, uma vez que a FOX estava esperando os mesmos numeros de Barrados no Baile (ambas séries criadas por Darren Star, de Sex and the City). O que levou os produtores a tomarem algumas decisões para aquecer a audiencia. Duas personagens principais foram eliminadas (a negra Honda e a stripper Cindy) para inclusão da figura de Amanda Woodard (Heather Loocklear) a antagonista perfeita para a certinha Alysson. Com troca de casais e o começo de histórias sem pé nem cabeça, o segundo ano de Melrose foi o inicio do que os fãs e criticos chamaram de descaracterizarão do programa. Como se não bastasse uma vilã, a historia ganhou outra: Kimberly (Marcia Cross) que de timida médica apaixonada por Michael se tornou a psicopata numero um.

O roteiro hilário, forçado e cheio de situações e roteiros esdruxulos e canastrões acabaram se tornando a caracterisca de Melrose. Como esquecer as maldades de Amanda como quando ela virou a gerente da D&D Publicidade ou quando ela se tornou a sindica do prédio? Ou então quando Kimberly surtou e explodiu o condominio? Ou quando a criadora de confusão Sidney (Laura Leigthon) roubou o marido da irmã? Foram inumeras situações que até pra quem já viu novelas americanas se expantam com a quantidade absurda das situações apresentadas pelos roteiristas. O troca-troca de casais tambem se tornou famoso e personagens que não tinham nada a ver com o outro começavam a namorar (como Jake e Alysson). Obviamente que a queda da qualidade dos roteiros não agradaram a todos e muitos do elenco original não ficaram durante todo o periodo de produção do show.

Estreando em 1992, um periodo onde os jovens ganhavam mais e mais programas para eles, e encerrando suas atividades em 1999, Melrose marcou por sempre surpreender (com a maluquices que os personagens faziam) e por apresentar cenas, até então, ousadas de sexo. Ganhou uma semi-continuação em 2009 com o mesmo nome apresentando novos personagens vivendo no condominio Melrose. Para trazer os fãs do seriado original, a história parte do assassinato de Sidney e um dos personagens é filho de Michael. Como a audiencia não justificava o alto investimento por parte da emissora CW (que tambem exibe, com certo sucesso, a continuação de Barrados chamada 90210) a solução foi chamar outra velha conhecida dos fãs: Amanda. Nem mesmo a vaca loura chamou a atenção desse seriado que passou desperdiçado do grande publico americano. Desta vez, o raio não caiu no mesmo lugar.

DE CORPO E ALMA

A cada novo trabalho ela surpreende. Não tem medo de cenas de nudez e sexo, encarado-as com naturalidade. Muitos a consideram a melhor atriz jovem do momento. Kate Winslet é elogiadamente chamada de camaleoa, aquele tipo de atriz que faz cada trabalho da melhor maneira possivel e bem diferente da outra.

Ela nasceu numa cidade da Inglaterra chamada Reading e naturalmente seguiu o caminho da atuação por seus pais serem atores e seus avós administradores de teatro. Interpretou as peças que todo os atores iniciantes fazem, inclusive Sheakespere. Começou nas telas ao fazer participações em séries da BBC. Quando tinha 17 anos se esforçou ao máximo para conseguir o papel numa grande produção do cinema, Almas Gemeas do diretor Peter Jackson (de O Senhor dos Anéis). Sua produção seguinte foi muito elogiada pela critica quando dividiu a cena com Emma Thompson na adaptação do famoso livro Razão e Sensibilidade de Ang Lee. Seus próximos trabalhos pôde começar a exercer seu lado de interpretações em que ela se entrega de corpo e alma: Jude e Hamlet. A seguir faria o papel que mudaria sua carreira para sempre.

Titanic foi um marco em todos os sentidos. Até o ano passado foi o filme mais assistido de todos os tempos. Elevou o nome dos envolvidos na produção no mais alto nivel em Hollywood. Kate podia fazer o queria, participar das maiores e mais caras produções do cinema, por exemplo. Ao inves disso, preferiu seguir uma carreira voltada com os melhores papéis que uma atriz possa querer. As produções que fez a seguir de nada lembraram aos estrondosos numeros de Titanic, incluindo ai Contos Proibidos de Marques de Sade onde participou de cenas ousadas de sexo.

Filmes tão diferente entre si marcam sua cinematografia como Em Busca da Terra do Nunca e Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças (ambas de 2004 e co-estrelada por Jim Carrey e Johnny Depp respctivamente). Participou tambem de uma boboca comédia romantica ao lado de Cameron Diaz, O Amor nao Tira Férias. De 2006 em diante critica e publico começaram a ver sua atuação de uma outra maneira (coisa que os mais próximos já sabiam). Ela fez o sensivel drama Pecados Intimos onde vive uma dona de casa cansada da rotina no casamento que resolve ter um caso com um homem casado na mesma situação. A seguir veio dramas de épocas que valorizaram ainda mais a atuação. Em O Leitor ela faz uma mulher que tem um caso com um adolescente e Foi Apenas um Sonho ela repete a parceria com Leonardo DiCaprio que faz um marido sonhador e ela mais pé no chão. Um drama muito bem feito.

O sucesso não é só na vida profissional, na vida pessoal ela estava casada a mais de 10 anos com Sam Mendes, diretor de Beleza Americana, mas numa separação amigavel, eles dividem a guarda das filhas. E namora atualmente um modelo ingles. Acabou de estrelar a mini-série da HBO Mildedt Pierce onde faz uma mulher separada nos anos 1930 e que passa dificuldades em criar as filhas.

Kate é uma execelente atriz que faz qualquer papel ser um grande momento e que vive livre de fofocas. Eleita recentemente pela revista Time a melhor atriz, ela continua simples e timida como sempre foi.

SUPERANDO DIFICULDADES

UM ENSAIO SOBRE A CARREIRA DE DREW BARRYMORE

Se hoje Drew Barrymore é uma das atrizes mais queridas do cinema, quase que isso não acontece. Filha de atores e afilhada de Steven Spielberg, a garota quase que põe tudo a perder. Ela apareceu nos sets de filmagem ainda com 11 meses ao ser a estrela de um comercial de TV, com um rostinho de anjo, não demorou muito para ser notada para outros papéis, aí no cinema. Participando de produções com pouca repercussão, sua grande chance (e tambem considerada com uma das maiores estréias num grande filme) veio na obra prima de seu padrinho E.T. - O Extraterrestre onde ela fez Gertie, a irmanzinha de Elliot que rouba todas as cenas em que aparece.

A partir dessa aparição, a menina foi participando de pelo menos uma produção por ano (pouco dessas películas chegaram aqui no país) até entrar naquela complicada fase da vida chamada adolescencia. Ainda com 12 anos começou a atrapalhar a rotina da familia, e óbvio, de sua própria vida. Tão nova e já era usuária de cocaína. Foi um período complicado e as manchetes dos jornais sensacionalistas diziam: " a menininha do E.T. virou viciada". Ela esteve duas vezes internada em clinica de recuperação e, se não bastasse os problemas com as drogas, ainda ela passava pela fase de transição entre atriz mirim e adulta, onde poucos atores passam sem dificuldade. Seu retorno se deu em dois filmes de relativo sucesso: Quatro Mulheres e um Destino (um faroeste bastante criticado que fez ao lado Madelaine Stone) e Somente Elas (um drama que co-protagonizou ao lado de Woopie Goldberg). Outro grande sucesso de publico, mas não de critica, em que participou foi a bomba Batman Eternamente (1995).

A ex-menininha do E.T. agora começava uma vida nova, com uma recaída ou outra com as drogas e o fato de escandalizar a familia ao posar para a Playboy americana assim que completou 18 anos. Ela voltou aos holofotes de vez ao participar da primeria cena do sucesso teen Panico (1996). Começou a ser reconhecida como atriz adulta no ano de 1998 ao estrelar Afinado no Amor, onde faz uma garota romantica, papel, aliás, que Drew faria em seus próximos trabalhos como Para Sempre Cinderela, Nosso Louco Amor , estes ainda de 98 e Nunca Fui Beijada (1999) primeiro projeto que a atriz fez com sua recem inaugurada produtora Flowers Films.

Nos anos 2000, a atriz entrou com fama de boa de bilheteria e produtora com faro para sucesso (como o cult Donnie Darko). Revitalizou a série de TV As Panteras em que convidou as amigas Cameron Diaz e Lucy Liu. Este filme e mais a sua continuação (ao lado da lindissima Demi Moore e de Rodrigo Santoro) foram grandes sucessos com sua mistura de comédia e lutas marciais. Seus filmes seguintes, se não tiveram bastante bilheteria, pelo menos não foram fracassos incluem ai Duplex e Como se Fosse a Primeira Vez.

Para completar o seu ciclo de vida, Drew se casou por duas vezes e noivou com o baterista do Strokes (filho de brasileira e americano). E realizou um sonho ao dirigir seu primeiro filme, o elogiado Garota Fantastica. Superando todas as dificuldades, encarando os problemas de frente e ajudando os que precisam (ela é embaxadora da luta contra a fome), Drew Barrymore continua com aquela carinha da anjinho sapeca da garotinha do E.T., mas com a atitude de uma mulher bem decidida.

A garotinha do E.T. cresceu e apareceu.