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quinta-feira, 26 de maio de 2011

DESCANSE EM PAZ: ROSWELL



No auge do sucesso de Arquivo X todos queriam pegar carona no sucesso da série sobrenatural. Roswell foi uma delas. No inicio, vendida como um Dawson's Creek com alienigenas, a série (tambem conhecida como Arquivo Roswell, quando poucos episódios foram exibidos na Globo) tinha um ritmo próprio que, ora prilivigiava os conflitos adolescentes, ora apostava na parte da ficção cientifica. Isso tudo só prejudicou o show, que em seus 3 anos de produção, acabou tendo sua identidade comprometida. Ouseja, a série não tinha identidade própria.

Inicialmente, o show contava a história de Liz Parker (Shiry Appleby) que narrava aos telespectadores, através de seu diario, quando conheceu os irmãos Max (Jason Beher) e Isabel (Katherine Heigel). Um dia, ao ser atingida por um tiro é salva por Max com um simples toque de mão. Ele acaba revelando que ele e a irmão são de outro planeta. Tambem está na lista de visitantes o revoltado Michael (Brandon Fehr) que acaba se apaixonando por Maria (Majandra Delfino), uma garota escandalosa que se segura o maximo que pode para não revelar o segredos dos aliens. Enquanto Max e Liz, sentem uma queda um pelo outro, mas seu romance demora a deslanchar, Michael e Maria ganham destaque com seu namoro estilo gata e rato. Isabel não fica só e tem um namoro com o timido Alex (Colin Hanks, filho de Tom Hanks). Liz namorava o popular Kyle (Nick Wechsler), que acaba sentindo um rancor profundo por Max e seus amigos. Ele é filho do Xerife Valenti (Willian Sadler) que a todo custo tenta desmacar os ets.

Ao final de seu primeiro ano, Roswell é cancelada por baixa audiencia o que fez seus fãs mandarem inumeros frascos de molho Tabasco para a emisssora UPN (atual CW) o que comoveu os executivos do canal que decidiram aprovar uma nova temporada. Na segunda leva de episódios, Roswell da sua primeira reviravolta no roteiro. Sai o romance adolescente entre a perseguição do FBI. Personagens como Alex, Kyle e o Xerife ficam um pouco perdidos nestas mudanças. Entra em cena, Tess (Emily de Raven) para fazer outra alien que se diz prometida para Max no planeta deles e acaba separando o casal principal. Alex morre e o Xerife e seu filho são lembrados pelos roteiristas ao adotarem Tess.

Mesmo com numeros de audiencia aquem do esperado, Roswell é renovado para terceira temporada e antes a apagada Isabel, acaba noiva de Jesse (Adam Rodriguez) e o foco volta a ser o relacionamento entre os personagens. Não se sabe explicar muito bem o não sucesso do show, afinal, ele tinha nome importantes na produção como Ronald D. Moore e Jonathan Frakes (ambos de Jornada nas Estrelas - A Nova Geração), era exibido na emissora aberta dos jovens, e tinha uma história interessante. A trama principal era baseada na série de livros de Melinda Metz e a adaptação para telinha ficou a cargo de Jason Katins (produtor do elogiado seriado Friday Night Lighs), que se esforçou o quanto pode para manter as idéias da autora do livro vivas. Mas sempre existirá um executivo de TV que irá estragar alguma coisa...

Elenco principal do seriado: hoje, já
estão fazendo papeis da pais.

domingo, 15 de maio de 2011

SIMPLESMENTE SUBLIME!




O nome do meu blog é uma homenagem a minha banda favorita, Sublime. Badfish é o nome de uma canção do primeiro album dos caras. Formada em 1988 por Bradley Nowell (vocais e guitarra), Bud Gaugh (batera) e Eric Wilson (baixo) o grupo inovou na epoca por apresentar uma contagiosa mistura de rock, ska, reggae, hardcore e punk rock. Mas toda a história tem um inicio e, as vezes, um fim trágico...

Brad desde de cedo apresentava um comportamento inquieto e desobediente, agravou quando seus pais vieram a se separar quando ele tinha 10 anos. Aos 13, passou as férias com pai nas Ilhas Virgens e nessa epoca foi apresentado ao reggae. Então ele aprendeu a tocar guitarra, como seus idolos Bob Marley e Jimmy Hendricks, manjando um pouco desse instrumento resolveu montar uma banda chamada Hogan's Heroes em que um dos integrantes era o baixista Eric. A amizade dos dois fez com que eles decidicem levar a carreira a diante montando o Sublime. Ao fazerem inumeros shows em bares universitarios, e pequenos festivais Estados Unidos afora, veio a oferta de uma média gravadora para gravarem um disco, o resultado foi 40 oz To Freedon (1992), um album muito elogiado que, em suas 22 canções, não deixa a peteca cair. Entre as musicas de destaques estão a que da o titulo do disco, "Badfish", "Chica Me Tipo", "Right Back", "Hope" e a polemica "Date Rape" que fala sobre um dia em que uma garota é estuprada que também é o primeiro sucesso da banda. 

A propósito, esse primeiro trabalho é repleto de musicas que falam sobre mulheres traíras, drogas e sexo. O titulo posterior da discografia do grupo é Robbin the Hood (1994) seu trabalho mais experimental. Repleto de samples, este disco apresenta muitos elementos da musica negra com a presença de rap como em "Cisco Kid", o disco é menos reggae e ska e mais rock. Não agradou muito por apresentar entre suas faixas gravações de um homem que parece estar bebado e algumas conversas entre os integrantes. Nesse meio tempo entre 40 oz e Robbin a vida do vocalista Brad ia de mal a pior. Apesar dos caras estarem fazendo consideravel sucesso, as drogas falavam mais alto e o vocalista acabou viciado em heroína. Curiosamente, numa das canções chamada "Pool Shark", Bradley conta a sua destrutiva relação com a cocaína e chega até a profetizar seu fim quando canta "one day i'am gone loose the war..." (um dia eu vou perder a guerra).

Não demorou muito para ele perder a guerra contra as drogas quando foi achado morto por overdose. Foi em 1996 pouco após o lançamento de Sublime. O disco fez um enorme sucesso na epoca e estourou aqui no país em 1997 com os hits "Santeria" e What i got". Ele não chegou a ver sua criação se tornar famosa em todo mundo. Nem chegou a gravar clips das outras musicas famosas do album como Wrog Way e Doin Time (ele aparece em imagens de arquivo simulando uma alma que observa os amigos). Os integrantes remanescentes tiveram lás seus momentos de fama, mas decidiram acabar a banda formando a Long Beach Dub All Star sem um vocalista fixo. Depois de muito tempo, quase uma década, Bud e Eric escolhem um novo vocalista, Rome Ramirez e voltam a fazer shows. A familia de Brad, não altorizou os caras a usarem o nome Sublime. Por isso a banda está sendo apresentada como Sublime With Rome (Sublime com Rome). Por enquanto não há noticias sobre um possivel novo album, apesar de terem gravado uma nova musica chamada Panic. Eles não pararam de fazer shows e se apresentaram no Brasil no final do ano passado. O sucesso, inesperado para os caras, fizeram reorganizar a agenda deste ano fazendo uma turne no Brasil, entre as cidades vizitadas estão a nossa cidade sorriso Curitiba no festival Lupa Luna.

O show era para ser iniciado as 0H40, mas um problema, não explicado por sinal, apresentado por Dinho Ouro Preto do Capital Inicial fez o show dos caras ser adiantado para 22h15. Debaixo de uma forte chuva que tomou a capital paranaense sabado a noite, hits foram cantados em unissono por uma, para minha surpresa, animada platéia. Na saidera, chamaram um cara da platéia para cantar o sucesso "Santeria" e foram muito aplaudidos e congratulados. Infelizmente, não cantaram duas das minhas musicas favoritas, "Romeu" e "Get Out!" (mas pelo menos rolou a minha querida "Right Back"), mas não dá pra pedir muito, o fato do Sublime ter voltado já é motivo de comemoração suficiente.


sábado, 14 de maio de 2011

BALANÇO DA TEMPORADA 2010/2011


O QUE DE BOM DE RUIM ROLOU NO MUNDO DOS SERIADOS ESTA TEMPORADA.

O mundo dos seriados americanos é mais ou menos como o meu e o seu. Após um periodo de muito trabalho, um merecido descanso é o desejo de todos. Muitos fãs não gostam do mês de Maio, já que, tradicionalmente, as grandes redes de TV encerram as atuais temporadas de seus principais shows fazendo uma pausa que se encerra somente em Setembro, nesse intervalo os atores fazem projetos para o cinema ou peças de teatro. Preparei um resumo do que de bom e ruim aconteceu na temporada 2010/2011 das séries assistidas por mim. Rolou de tudo, algumas atrações foram canceladas, outras tiveram um ano morno, em outras ocorreram despedidas de elenco, enfim, noticia é que não faltou. Aproveite e diga voce tambem que mais gostou ou não.


30 ROCK:
Sem duvida o mais pirado de todos os seriados de comédia em exibição. É non sense geral. Este ano, Liz Lemon (Tina Fey) namorou o piloto Carol (participação especial de Matt Damon), mas a quarentona nunca levou jeito para namoros e desta vez não foi diferente. Jack (Alec Baldwin) quase viu seu reino ameaçado pela venda da NBC para Kabletown e só ficou no cargo por que Liz criou um canal pornô para solteiras. O maluco Tracy Jordan (Tracy Morgan) apareceu pouco já que o ator teve que se ausentar por sofrer uma cirurgia, mas o seu tempo em cena tentou provar que ainda é um cara mal. Ja Jenna (Jane Krakowski) e Kenneth (Jack Mcbride) continuam os mesmos malucos ela querendo a atençao de todos e ele sendo submisso a todos. Um curiosidade, a atriz Jane Krarowski engravidou e os produtores não aproveitaram isso no roteiro, então, ela atuou com uma imensa barriga em que os produtores tentavam esconder de todas as maneiras. A menos de um mês tambem foi anunciada a gravidez de Tina Fey, outra vez não alterará os rumos do seriado apenas irá atrasar a estreia de nova temporada para o inicio de 2012 para as mamães curtirem os rebentos.

O BOM: Num ano cheio de altos e baixos, 30 Rock apresentou 4 primeiros episódios perfeitos e muito engraçados, destaque para "Live Show" capitulo que foi transmitido ao vivo e que fez uma homenagem as sitcons. Tambem destaco as participações especiais de Susan Sarandon, Michael Keaton, o roteirista Alan Sorkin e a ex-secretaria de estado Condolezza Rice.

O RUIM: "100 th episode", comemorou o centésimo episódio(para os produtores de série é garantia de uma sobre-vida de um seriado ja que da direito a outras redes comprarem e exibirem as reprises). Um capitulo especial de 1 hora que poderia ter sido mais engraçado.





V - VISITANTES
:

Apesar de ter mais audiência do que muito programa ao ar, V não era sucesso entre o publico alvo, pessoas entre 18 a 49 anos, os maiores consumidores. Por isso seu fim foi anunciado em 13 de Maio pela ABC. Durante os apenas 10 episódios produzidos para a segunda temporada, foram apresentadas diversas traições (entre elas de Ryan), retornos (Josh ressussitou desmemoriado), maldades (Anna usando e abusando de sua mae, da filha e da filha de Ryan) e namoros (Erica e Hobbes engantando um caso escondido de todos). Não se sabe bem os motivos deste seriado nao ter sido nunca bem aceito pelos americanos. Tem uma boa história, alguns personagens são um pouco carismáticos.Nunca se sabe quando se nasce um fenomeno, não? Meio que antecipando seu fim, os roteiristas apresentaram suas (dos V) reais intenções, claro que nada pacificas.

O BOM:
Os ultimos cinco capitulos apresentaram uma reviravolta ao apresentar um atentado contra Anna (Morena Baccarin), que, claro não deixou barato e apresentou o projeto Concórdia que nos bastidores é mais um maléfico plano para uma invasão de visitantes sem precedentes.

O RUIM:
Anna decidiu que a alma humana é que tornas os terrestres tão especiais. Tal plot só deixou os fãs e aqueles que tentavam gostar da série ainda mais incrédulos quanto ao destino do programa. O resultado? Mais uma queda de audiencia, prontamente resolvida com o esquecimento do fato e um atentado que estremeceu as bases do seriado.





PRIVATE PRACTICE:
Para quem não sabe, Private Practice é um spin off da badalada Grey's Anatomy. Se voce curtiu os primeiros anos desse seriado, deve se lembrar da presença da Doutora Addison Montegouney (Kate Wash), esposa traíra de Derek (Patrick Dempsey). Shonda Rymes, a criadora de ambas a atrações decidiu apresentar um novo projeto para ABC. O resultado foi Private que mostra Addison se mudando para Los Angeles revendo amigos e trabalhando numa clinica particular.
O seriado sempre sofreu a sombra de seu irmão não ganhando nem mesmo participações especiais, episodios tematicos ou alguma outra história polemica. Arrisco-me a dizer até que PP é bem morno, estilo agua com açucar, deve ser por isso que eu curto tanto. Após um terceiro ano muito bom, onde Addison namora com Pete (Tim Dayle) e cria seu filho Lucas e um dos principais personagens morre, o quarto ano dá um salto no tempo e toda essa história é esquecida. Violet (Amy Breneman) volta para os braços de Pete e os dois casam. O casal destaque Cooper (Paul Audistein) e Charlotte (Kadee Strickland) continuam o vai e volta e sua relação é ameaçada por uma tragedia no meio do ano. Naomi (Audra McDonald) é pouco aproveitada por uma própria decisão da atriz que deixará o elenco fixo este ano para voltar a sua cidade natal, Nova York. De novidade, a série apresentou elevando a categoria de personagens principais a linguaruda Amélia (Caterina Scorsone) e o psiquiatra Sheldon (Brian Benber), que tiveram poucas histórias focadas neles.


O BOM:
Quando tudo se encaminhava para a temporada mais sem graça do seriado, os telespectadores foram surpreendidos com a violencia sexual sofrida por Charlotte. O foco, mesmo sem querer acabou ficando nela que sofria calada só se revelando para Addison. Mais tarde, todos ficaram sabendo e apoiaram a arredia amiga. O arco de histórias entre o ataque feito por Lee (Nicholas Brandon, de Buffy - A Caça Vampiros), sua recuperação e os efeitos do trauma foram o grande destaque deste ano.

O RUIM:
A estrela do show ficou bem apagadinha esse ano. Addison, que teve um final de relacionamento com Pete muito mal explicado pelos roteiristas, acabou se envolvendo com Sam (Taye Diggs), numa relação muito critica por fãs (seria por que o cara é o negão que tá pegando a protagonista? ou os dois não tem quimica?). O namoro dos dois só foi rompido por que Addie fez um ultimato para Sam (ela quer ter um filho). No mundo dos seriados é tudo muito complicado mesmo...





THE GOOD WIFE:
Me desculpem fãs de House e Grey's Anatomy. Mas o melhor seriado dramatico em exibição é The Good Wife. A tragetória de vida de Alicia (Julianna Mergules) de esposa traída para uma excelente advogada é muito mais legal do que ver um médico mal humorado e um bando de médicos se esfregando num hospital. Este ano vai ficar marcado como "A" temporada da série. Peter (Chris Noth) sai da cadeia e se candidata ao cargo de procurador do Estado, nisso uma verdadeira aula do que rola nos bastidores de uma campanha politica é mostrada pelos roteiristas. Enquanto isso, Alicia tenta reconstruir a vida ao lado do esposo sem muita confiaça. Na vida profissional da boa esposa, ela continua a queridinha de Diane (Christine Baranski, ótima atriz) e Will (Josh Charles). Os dois por sinal, uma dupla de cobras perfeita já que tambem armam nos bastidores para voltarem a ser sócios do escritório. Quem ganha destaque nesse ano é Eli (Allan Cumming) o articulador politico que arma todas para Peter ganhar a eleição.


O BOM:
Me arrisco a dizer que esta temporada de The Good Wife, não houve um unico episódio ruim e como se isso já não fosse o suficiente tem uma participação mais que especial de Michael J. Fox como um advogado que usa a sua doença como arma para ganhar seus casos. Tambem tem o capitulo em que Alicia descobre que Kalinda (Archie Panjabi) durmiu com seu marido. A atuação das duas é mais que perfeita. E a ultima cena deste ano mostrou algo que os fãs gostariam de ver. Uma dica: motel.

O RUIM:
Acredite, não tenho nenhum comentario a fazer.




SMALLVILLE:
Não é uma série que me agrada muito, apesar que desde o inicio aprecio os efeitos especiais. Minha não simpatia pelo show é o fato de muitos eventos criados pelos roteiristas não condiziam aos quadrinhos (até eu ler uma reportagem da revista Mundo dos Super-heróis dizendo o contrário). Nesta ultima temporada, Clark (Tom Willing) salva Metrópolis de tudo quanto é tipo de ameaça e é apelidado por Lois (Erica Durance) de Borrão. Muitas ameaças são mostradas assim como muitos heróis dos quadrinhos da DC Comics. Chloe (Allison Mack) e Oliver (Justin Hartley) estão cada vez mais juntos. No ultimo episódio, uma ameaça de um meteoro gigante está cada vez mais próximo da Terra. Darksaid (que aparece durante segundos) é quem está tramando tudo. Clark está em duvidas quanto ao seu destino de homem comum e protetor do planeta. Seus pais adotivos Martha (Anete O'Toole) e Jonathan (John Sheneider) e tambem Jol El (voz de Terence Stamp) aconselham o moço a escolher as duas opções de modo que uma não interfira na outra. O mais importante tudo não é o salvamento da Terra (já que isso é mais do que certo que aconteceria), mas sim como seria o destino dos personagens. Até mesmo Lex (Michael Rosembaum)
volta do mundo dos mortos.

O BOM:
Em suas ultimas temporadas, Smallville abraçou de vez seu lado super-herói e uma grande variedade de personagens da DC apareceu na tela, muitos inclusive nem tinham tido sua vez em carne e osso.

O RUIM:
Com desistencia de alguns atores de se fazer parte do elenco fixo, como Kristen Kreuk (Lana) e Michael Rosembaum (Lex) o seriado perdeu um pouco do folêgo e apartir do quinto ano tudo acabou virando uma grande novela onde nem sempre os acontecimentos agradavam os fãs. Esta décima temporada alguns eventos e atores são retornados para terem suas histórias fechadas, mas não do jeito deveriam ser mostrados mesmo.





GLEE:
A série musical continua a queridinha dos fãs de séries. Um presente dados para os admiradores do programa foi a presença dada aos personagens secundários, o que acabou ofuscando a dupla Finn/Rachel. Até mesmo a antes onipresente vilã Sue apareceu pouco, mas todas as vezes roubando a cena. Tal qual aconteceu no primeiro ano, houve um episódio temático. Na primeira temporada, os membros do clube do coral cantaram musicas de Madonna, desta vez, Britney Spears foi a homenageada com destaque para maluca Britanny soltando a voz. Os produtores ficaram devendo o esperado capitulo com musicas de Michael Jackson, somente Thriller teve sua versão apresentada. Para fugir do lugar comum, tambem teve canções escritas especialmente para o show.


O BOM:
Como já mencionado, o legal desse ano foi o aproveitamento dos personagens secundários com destaque para Brittany que teve um capitulo só para ela, com direito a participação especial de Britney Spears. Kurt quase namorando um rapaz da escola que ele se mudou por sofrer bulling e Funeral o episódio mais triste e emocionante até agora tambem foram destaques.

O RUIM:
Apesar de todo o oba-oba em cima do show ele carece de um detalhe importente: a inconsistencia de seus personagens. Detalhes, histórias e cenas são esquecidas na mesma velocidade que a gente esquece de coisas simples. Eles acabam ora sendo mocinhos, ora sendo vilões não tendo um caracter definido.





THE OFFICE:
O 7o ano da série já começou com um anuncio triste: Steve Carrel não renovaria seu contrato com o programa, o que todos pensavam ser o fim de The Office, passou longe já que a NBC resolveu seguir em frente mesmo com o astro principal presente ou não. Assim todos os episódios desse ano foram que um pouco nostalgicos e emocionantes. Sempre presente em todas as cenas, Michael foi aparecendo cada vez menos, talvez preparando os telespectadores para a futura ausencia do chefe mais querido da TV. Quando finalmente, Michael se despediu o seriado continuou por 4 episódios mostrando a busca para um novo lider do escritorio mais pirado que já vimos.

O BOM:
Um dos melhores momentos foi o episódio em que Michael mostrou aos seus funcionarios o filme que ele fez com eles durante sete anos. Assim, personagens que fizeram participação ao longo dos anos foram reapresentados. Tambem já figura entre um dos melhores, senão o melhor, episodio foi Good Bye, Michael! onde o cara, que sempre gostou de ser o centro das atenções, se despede de todos antes da festa de despedida dando um presente que lembra a personalidade de cada, ele só fica triste por que não se despede de Pam (Jenna Fischer) que burlou o trabalho para ir ao cinema. Quando ele está no aeroporto ela vai de encontro ao ex-chefe e se despede emocionada, foi um momento de cortar o coração que até cheguei a chorar.

O RUIM:
Nenhum episódio foi ruim, o que me incomoda, ás vezes, é os personagens esquecerem que estão sendo filmados pelos documentaristas e agirem normalmente, ninguem diante de uma camera reage assim.





LEI E ORDEM: UNIDADE DE VITIMAS ESPECIAIS:
Lei e Ordem: UVE é um caso raro na minha tragetória de fã de seriados. Eu comecei a assistir essa atração na décima temporada, apenas por que estava sem nada para ver na TV e acabei gostando. Acabou sendo a unica das séries da franquia Lei e Ordem a permanecer no ar nos EUA (Lei e Ordem: Crimes Premeditados foi encerrado e Lei e Ordem: LA cancelado esse ano). E tambem será a ultima a vez que veremos a série do jeito que a conhecemos. Christofer Meloni (Det, Stable) não renovou seu contrato e não voltará para o próximo ano. Já a outra protagonista, Mariska Hartway (Det, Benson), aceitou uma rebaixa em seu salário em troca de fazer aparições esporadicas. Os produtores já estão em busca de novos protagonistas para o drama. Não será novidade alguma, já que na história da franquia, a rotatividade do elenco é comum. Nesta temporada, além das já tradicionais boas e surpreendentes histórias, as participações especiais chamaram atenção. Jeromy Irons fez um pedófilo, Joan Cusack como uma mãe de criança abusada, Jennifer Love Hewitt como uma vitima de violencia, Maria Bello como uma viciada, entre outros.

O BOM:
Os roteiros do seriados são incriveis e dão uma, até duas reviravoltas fazendo com que um pacato episódio se transforme num momento eletrizante.


O RUIM:
Não há muito o que falar mal de UVE a não ser o fato do pouco aproveitamento dos personagens secundário focando toda a atenção na dupla Stabler/Benson (não é a toa que os dois atores estão querendo sair).








segunda-feira, 9 de maio de 2011

SEM VERGONHA


UM PERFIL DE EWAN MCGREGOR.

Ele é o ator mais sem vergonha dessa geração. Explico. Ewan Mcgregor não tem pudor algum em aparecer nu, mesmo frontal, ou em cenas de sexo. Tambem fazer papel de homossexual e sair por aí dando beijos em homens não é problema.

Nascido em 31 de Março de 1971 em Crieff, Escócia como Ewan Gordon Mcgregor, o ator é filho de respeitados professores, mas seguiu os passos do tio Denis Lawson na área artistica. Desde pequeno, ainda na escola, fez algumas peças de teatro e nesse período ja descobriu que esse era seu destino. Passou pela escola de modo tímido, na verdade não gostava muito e não concluiu o ensino médio. Como os pais eram professores, natural eles não concordarem com a decisão do filho, mesmo assim ele saiu de casa aos 17 anos e arranjou um emprego de contra-regra no teatro da cidade. Deixando sua terra natal, resolveu ir para Londres tentar estudar nas melhores escolas dramáticas, o demorou um pouco a ocorrer. Algum tempo depois, ele foi aceitou num importante e criterioso curso cênico e daí foi um pulo para começar a fazer TV e cinema.

Seu primeiro papel importante foi na mini-série Linpsick on your Collar (1993). Seu talento foi logo percebido e ele participou a seguir de Segredo da Vida e no elogiado Cova Rasa. Virou o queridinho dos alternativos ao estrelar um dos filmes independentes mais bem criticados de todos os tempos, Trainspotting - Sem Limites (1996) onde ele fez Renton um viciado em drogas que virou simbolo dos viciados na epoca. Em seguida, protagonizou cenas ousadas de nudismo no sensivel drama Livro de Cabeceira (1996). Estes papeis de destaque chamaram a atenção de Hollywood, foi convidado da série Plantão Médico e estrelou o suspense O Principal Suspeito, e quando o diretor de Trainspotting, Danny Boyle foi convidado para dirigir um filme de médio orçamento, não demorou para convidar Ewan. O resultado foi Por Uma Vida Menos Ordinária (1997) uma louca comédia romantica feita junto com Cameron Diaz.

Mas logo, logo iria se tornar famoso mundialmente ao ser escalado para o papel de Obi Wan Kenobi na saga Star Wars episódios I, II e III (1999, 2002 e 2005 respectivamente). Diz que participou dos filmes em homenagem ao tio que fez um papel sem muita importância nos filmes originais, mas causou polêmica entre os fãs ao criticar que as filmagens dos filmes eram muito sem emoção e chato por estar na maioria das vezes contracenando com um fundo verde. Isso só mostrou para o publico que o rapaz tinha forte personalidade. Mostrou a todos ser um ótimo cantor ao estrelar ao lado de Nicole Kidman o musical Molan Rouge - Amor em Vermelho (2001). Na vida pessoal, vive um casamento estilo moderno com Eve Makris com quem tem 3 filhas, sendo que a ultima foi adotada na Mongólia. Além do tempo fora de casa filmando, em 2009 viajou com um amigo de moto pela Africa onde testemunhou muita pobreza, fome e belas paisagens naturais, tudo registrado por um câmera, o resultado foi o reality show Em Duas Rodas com Ewan Mcgregor. Nesse período, Eve reclamou da ausência do marido e ele logo tomou jeito. Tambem dezfez a amizade de anos com Danny Boyle pois o diretor convidou Leonardo Dicaprio para fazer A Praia.

De lá pra cá, apareceu em filmes de relativo sucesso transitando entre blockbosters como A Ilha (2005), ao lado de Scarlett Johhanson e filmes de arte como O Sonho de Cassandra (2006) de Wood Allem. E outro polemicos como Cenas da Vida Natural (2006), onde novamente protagonizou cenas de sexo e nudez e O Golpista do Ano onde fez um gay que tem um caso com o personagem de Jim Carrey. Um filme recente de sua filmografia que indico é O Escritor Fantasma (2010) do diretor erradicado dos EUA Roman Polanski, um suspense eficiente. Com fama de beberrão, mulherengo e sincero até demais, Ewan Mcgregor é um dos atores de opnião forte, assim como Johnny Depp, escolhe os projetos que quer e fala o que pensa.

BAU DAS SÉRIES OBSCURAS: CAIU DO CÉU





Um seriado sensivel, que tocava na alma das pessoas encantou a programação da Globo durante um periodo. Caiu do Céu ou Um Toque de Anjo (Touched by an Angel) contava a história de Monica (Roma Downey) um anjo que é enviada para Terra para ajudar pessoas deprimidas, pertubadas e sem fé. No inicio do seriado, Monica ainda é um anjo inexperiente na função e conta com a ajuda de Tess (Della Reese) para orienta-la em como tocar o coração dos necessitados. Como nem tudo são flores, nem mesmo entre os anjos, não é em todos os casos que as pessoas são ajudadas do jeito que elas querem, então entra em cena o anjo da morte Andrew (Jonh Dye, morto em Janeiro deste ano vitima de um ataque cardiaco fulminante) que encaminha os condenados a vida eterna. A narrativa do show seguia a linha estabelecida pelo clássico O Incrivel Hulk dos anos 1970, onde os protagonistas vagam seu rumo ajudando os que precisam.

A série teve 9 temporadas divididas em 212 episódios com produção executiva de Martha Willianson (também criadora do spin off Promisse Land), sendo criada por Jonh Massius. A cada semana eram mostradas histórias de pessoas com um grave problema e sendo ajudado por Monica, ao final do capitulo ela se revelava um anjo e dizia linda palavras de apoio, sem duvida o climax do episódio. A atriz Roma Downey tinha o tipo perfeito para encarar o anjo Monica, com uma voz doce e uma paz que era transmitida pela tela, a moça teve inúmeros elogios por sua atuação. Della Reese, uma experiente atriz negra aceitou de imediato fazer o papel de Tess, em sua vida pessoal ela teve uma experiência reveladora numa hora que mais precisava, curiosamente, ela foi salva por anjo. As duas tinham uma química perfeita que era vista dos dois lados da tela e continuam muito amigas até hoje. No ultimo episódio, Monica é colocada a prova mais uma vez ao ajudar um rapaz culpado por um crime, que no final se mostrava um outro anjo colocando as habilidades de Monica a prova, seu comportamento foi aprovado por Deus e, numa emocionante cena, ela se despidiu dos amigos Gloria (Valerie Bartelli), Andrew e Tess e segue o rumo agora como uma surpervisora dos anjos.

Caiu do Ceú (como chamado na Globo) ou Um Toque de Anjo (na Band) é uma série que passa apenas mensagens positivas, nunca apelou para a trinca sexo-drogas-violência e, mesmo simples, ou até mesmo um pouco arrastado em certas ocasiões, alcançou um numero total consideravel de de episódios , prova mais que acertada que muitas pessoas ainda querem ouvir a palavra de Deus.

As atrizes conviveram durante
os 9 anos de produção da série
e ainda contiuam amigas foras
das telas. Esta foto é do começo
do ano.