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sábado, 14 de maio de 2011

BALANÇO DA TEMPORADA 2010/2011


O QUE DE BOM DE RUIM ROLOU NO MUNDO DOS SERIADOS ESTA TEMPORADA.

O mundo dos seriados americanos é mais ou menos como o meu e o seu. Após um periodo de muito trabalho, um merecido descanso é o desejo de todos. Muitos fãs não gostam do mês de Maio, já que, tradicionalmente, as grandes redes de TV encerram as atuais temporadas de seus principais shows fazendo uma pausa que se encerra somente em Setembro, nesse intervalo os atores fazem projetos para o cinema ou peças de teatro. Preparei um resumo do que de bom e ruim aconteceu na temporada 2010/2011 das séries assistidas por mim. Rolou de tudo, algumas atrações foram canceladas, outras tiveram um ano morno, em outras ocorreram despedidas de elenco, enfim, noticia é que não faltou. Aproveite e diga voce tambem que mais gostou ou não.


30 ROCK:
Sem duvida o mais pirado de todos os seriados de comédia em exibição. É non sense geral. Este ano, Liz Lemon (Tina Fey) namorou o piloto Carol (participação especial de Matt Damon), mas a quarentona nunca levou jeito para namoros e desta vez não foi diferente. Jack (Alec Baldwin) quase viu seu reino ameaçado pela venda da NBC para Kabletown e só ficou no cargo por que Liz criou um canal pornô para solteiras. O maluco Tracy Jordan (Tracy Morgan) apareceu pouco já que o ator teve que se ausentar por sofrer uma cirurgia, mas o seu tempo em cena tentou provar que ainda é um cara mal. Ja Jenna (Jane Krakowski) e Kenneth (Jack Mcbride) continuam os mesmos malucos ela querendo a atençao de todos e ele sendo submisso a todos. Um curiosidade, a atriz Jane Krarowski engravidou e os produtores não aproveitaram isso no roteiro, então, ela atuou com uma imensa barriga em que os produtores tentavam esconder de todas as maneiras. A menos de um mês tambem foi anunciada a gravidez de Tina Fey, outra vez não alterará os rumos do seriado apenas irá atrasar a estreia de nova temporada para o inicio de 2012 para as mamães curtirem os rebentos.

O BOM: Num ano cheio de altos e baixos, 30 Rock apresentou 4 primeiros episódios perfeitos e muito engraçados, destaque para "Live Show" capitulo que foi transmitido ao vivo e que fez uma homenagem as sitcons. Tambem destaco as participações especiais de Susan Sarandon, Michael Keaton, o roteirista Alan Sorkin e a ex-secretaria de estado Condolezza Rice.

O RUIM: "100 th episode", comemorou o centésimo episódio(para os produtores de série é garantia de uma sobre-vida de um seriado ja que da direito a outras redes comprarem e exibirem as reprises). Um capitulo especial de 1 hora que poderia ter sido mais engraçado.





V - VISITANTES
:

Apesar de ter mais audiência do que muito programa ao ar, V não era sucesso entre o publico alvo, pessoas entre 18 a 49 anos, os maiores consumidores. Por isso seu fim foi anunciado em 13 de Maio pela ABC. Durante os apenas 10 episódios produzidos para a segunda temporada, foram apresentadas diversas traições (entre elas de Ryan), retornos (Josh ressussitou desmemoriado), maldades (Anna usando e abusando de sua mae, da filha e da filha de Ryan) e namoros (Erica e Hobbes engantando um caso escondido de todos). Não se sabe bem os motivos deste seriado nao ter sido nunca bem aceito pelos americanos. Tem uma boa história, alguns personagens são um pouco carismáticos.Nunca se sabe quando se nasce um fenomeno, não? Meio que antecipando seu fim, os roteiristas apresentaram suas (dos V) reais intenções, claro que nada pacificas.

O BOM:
Os ultimos cinco capitulos apresentaram uma reviravolta ao apresentar um atentado contra Anna (Morena Baccarin), que, claro não deixou barato e apresentou o projeto Concórdia que nos bastidores é mais um maléfico plano para uma invasão de visitantes sem precedentes.

O RUIM:
Anna decidiu que a alma humana é que tornas os terrestres tão especiais. Tal plot só deixou os fãs e aqueles que tentavam gostar da série ainda mais incrédulos quanto ao destino do programa. O resultado? Mais uma queda de audiencia, prontamente resolvida com o esquecimento do fato e um atentado que estremeceu as bases do seriado.





PRIVATE PRACTICE:
Para quem não sabe, Private Practice é um spin off da badalada Grey's Anatomy. Se voce curtiu os primeiros anos desse seriado, deve se lembrar da presença da Doutora Addison Montegouney (Kate Wash), esposa traíra de Derek (Patrick Dempsey). Shonda Rymes, a criadora de ambas a atrações decidiu apresentar um novo projeto para ABC. O resultado foi Private que mostra Addison se mudando para Los Angeles revendo amigos e trabalhando numa clinica particular.
O seriado sempre sofreu a sombra de seu irmão não ganhando nem mesmo participações especiais, episodios tematicos ou alguma outra história polemica. Arrisco-me a dizer até que PP é bem morno, estilo agua com açucar, deve ser por isso que eu curto tanto. Após um terceiro ano muito bom, onde Addison namora com Pete (Tim Dayle) e cria seu filho Lucas e um dos principais personagens morre, o quarto ano dá um salto no tempo e toda essa história é esquecida. Violet (Amy Breneman) volta para os braços de Pete e os dois casam. O casal destaque Cooper (Paul Audistein) e Charlotte (Kadee Strickland) continuam o vai e volta e sua relação é ameaçada por uma tragedia no meio do ano. Naomi (Audra McDonald) é pouco aproveitada por uma própria decisão da atriz que deixará o elenco fixo este ano para voltar a sua cidade natal, Nova York. De novidade, a série apresentou elevando a categoria de personagens principais a linguaruda Amélia (Caterina Scorsone) e o psiquiatra Sheldon (Brian Benber), que tiveram poucas histórias focadas neles.


O BOM:
Quando tudo se encaminhava para a temporada mais sem graça do seriado, os telespectadores foram surpreendidos com a violencia sexual sofrida por Charlotte. O foco, mesmo sem querer acabou ficando nela que sofria calada só se revelando para Addison. Mais tarde, todos ficaram sabendo e apoiaram a arredia amiga. O arco de histórias entre o ataque feito por Lee (Nicholas Brandon, de Buffy - A Caça Vampiros), sua recuperação e os efeitos do trauma foram o grande destaque deste ano.

O RUIM:
A estrela do show ficou bem apagadinha esse ano. Addison, que teve um final de relacionamento com Pete muito mal explicado pelos roteiristas, acabou se envolvendo com Sam (Taye Diggs), numa relação muito critica por fãs (seria por que o cara é o negão que tá pegando a protagonista? ou os dois não tem quimica?). O namoro dos dois só foi rompido por que Addie fez um ultimato para Sam (ela quer ter um filho). No mundo dos seriados é tudo muito complicado mesmo...





THE GOOD WIFE:
Me desculpem fãs de House e Grey's Anatomy. Mas o melhor seriado dramatico em exibição é The Good Wife. A tragetória de vida de Alicia (Julianna Mergules) de esposa traída para uma excelente advogada é muito mais legal do que ver um médico mal humorado e um bando de médicos se esfregando num hospital. Este ano vai ficar marcado como "A" temporada da série. Peter (Chris Noth) sai da cadeia e se candidata ao cargo de procurador do Estado, nisso uma verdadeira aula do que rola nos bastidores de uma campanha politica é mostrada pelos roteiristas. Enquanto isso, Alicia tenta reconstruir a vida ao lado do esposo sem muita confiaça. Na vida profissional da boa esposa, ela continua a queridinha de Diane (Christine Baranski, ótima atriz) e Will (Josh Charles). Os dois por sinal, uma dupla de cobras perfeita já que tambem armam nos bastidores para voltarem a ser sócios do escritório. Quem ganha destaque nesse ano é Eli (Allan Cumming) o articulador politico que arma todas para Peter ganhar a eleição.


O BOM:
Me arrisco a dizer que esta temporada de The Good Wife, não houve um unico episódio ruim e como se isso já não fosse o suficiente tem uma participação mais que especial de Michael J. Fox como um advogado que usa a sua doença como arma para ganhar seus casos. Tambem tem o capitulo em que Alicia descobre que Kalinda (Archie Panjabi) durmiu com seu marido. A atuação das duas é mais que perfeita. E a ultima cena deste ano mostrou algo que os fãs gostariam de ver. Uma dica: motel.

O RUIM:
Acredite, não tenho nenhum comentario a fazer.




SMALLVILLE:
Não é uma série que me agrada muito, apesar que desde o inicio aprecio os efeitos especiais. Minha não simpatia pelo show é o fato de muitos eventos criados pelos roteiristas não condiziam aos quadrinhos (até eu ler uma reportagem da revista Mundo dos Super-heróis dizendo o contrário). Nesta ultima temporada, Clark (Tom Willing) salva Metrópolis de tudo quanto é tipo de ameaça e é apelidado por Lois (Erica Durance) de Borrão. Muitas ameaças são mostradas assim como muitos heróis dos quadrinhos da DC Comics. Chloe (Allison Mack) e Oliver (Justin Hartley) estão cada vez mais juntos. No ultimo episódio, uma ameaça de um meteoro gigante está cada vez mais próximo da Terra. Darksaid (que aparece durante segundos) é quem está tramando tudo. Clark está em duvidas quanto ao seu destino de homem comum e protetor do planeta. Seus pais adotivos Martha (Anete O'Toole) e Jonathan (John Sheneider) e tambem Jol El (voz de Terence Stamp) aconselham o moço a escolher as duas opções de modo que uma não interfira na outra. O mais importante tudo não é o salvamento da Terra (já que isso é mais do que certo que aconteceria), mas sim como seria o destino dos personagens. Até mesmo Lex (Michael Rosembaum)
volta do mundo dos mortos.

O BOM:
Em suas ultimas temporadas, Smallville abraçou de vez seu lado super-herói e uma grande variedade de personagens da DC apareceu na tela, muitos inclusive nem tinham tido sua vez em carne e osso.

O RUIM:
Com desistencia de alguns atores de se fazer parte do elenco fixo, como Kristen Kreuk (Lana) e Michael Rosembaum (Lex) o seriado perdeu um pouco do folêgo e apartir do quinto ano tudo acabou virando uma grande novela onde nem sempre os acontecimentos agradavam os fãs. Esta décima temporada alguns eventos e atores são retornados para terem suas histórias fechadas, mas não do jeito deveriam ser mostrados mesmo.





GLEE:
A série musical continua a queridinha dos fãs de séries. Um presente dados para os admiradores do programa foi a presença dada aos personagens secundários, o que acabou ofuscando a dupla Finn/Rachel. Até mesmo a antes onipresente vilã Sue apareceu pouco, mas todas as vezes roubando a cena. Tal qual aconteceu no primeiro ano, houve um episódio temático. Na primeira temporada, os membros do clube do coral cantaram musicas de Madonna, desta vez, Britney Spears foi a homenageada com destaque para maluca Britanny soltando a voz. Os produtores ficaram devendo o esperado capitulo com musicas de Michael Jackson, somente Thriller teve sua versão apresentada. Para fugir do lugar comum, tambem teve canções escritas especialmente para o show.


O BOM:
Como já mencionado, o legal desse ano foi o aproveitamento dos personagens secundários com destaque para Brittany que teve um capitulo só para ela, com direito a participação especial de Britney Spears. Kurt quase namorando um rapaz da escola que ele se mudou por sofrer bulling e Funeral o episódio mais triste e emocionante até agora tambem foram destaques.

O RUIM:
Apesar de todo o oba-oba em cima do show ele carece de um detalhe importente: a inconsistencia de seus personagens. Detalhes, histórias e cenas são esquecidas na mesma velocidade que a gente esquece de coisas simples. Eles acabam ora sendo mocinhos, ora sendo vilões não tendo um caracter definido.





THE OFFICE:
O 7o ano da série já começou com um anuncio triste: Steve Carrel não renovaria seu contrato com o programa, o que todos pensavam ser o fim de The Office, passou longe já que a NBC resolveu seguir em frente mesmo com o astro principal presente ou não. Assim todos os episódios desse ano foram que um pouco nostalgicos e emocionantes. Sempre presente em todas as cenas, Michael foi aparecendo cada vez menos, talvez preparando os telespectadores para a futura ausencia do chefe mais querido da TV. Quando finalmente, Michael se despediu o seriado continuou por 4 episódios mostrando a busca para um novo lider do escritorio mais pirado que já vimos.

O BOM:
Um dos melhores momentos foi o episódio em que Michael mostrou aos seus funcionarios o filme que ele fez com eles durante sete anos. Assim, personagens que fizeram participação ao longo dos anos foram reapresentados. Tambem já figura entre um dos melhores, senão o melhor, episodio foi Good Bye, Michael! onde o cara, que sempre gostou de ser o centro das atenções, se despede de todos antes da festa de despedida dando um presente que lembra a personalidade de cada, ele só fica triste por que não se despede de Pam (Jenna Fischer) que burlou o trabalho para ir ao cinema. Quando ele está no aeroporto ela vai de encontro ao ex-chefe e se despede emocionada, foi um momento de cortar o coração que até cheguei a chorar.

O RUIM:
Nenhum episódio foi ruim, o que me incomoda, ás vezes, é os personagens esquecerem que estão sendo filmados pelos documentaristas e agirem normalmente, ninguem diante de uma camera reage assim.





LEI E ORDEM: UNIDADE DE VITIMAS ESPECIAIS:
Lei e Ordem: UVE é um caso raro na minha tragetória de fã de seriados. Eu comecei a assistir essa atração na décima temporada, apenas por que estava sem nada para ver na TV e acabei gostando. Acabou sendo a unica das séries da franquia Lei e Ordem a permanecer no ar nos EUA (Lei e Ordem: Crimes Premeditados foi encerrado e Lei e Ordem: LA cancelado esse ano). E tambem será a ultima a vez que veremos a série do jeito que a conhecemos. Christofer Meloni (Det, Stable) não renovou seu contrato e não voltará para o próximo ano. Já a outra protagonista, Mariska Hartway (Det, Benson), aceitou uma rebaixa em seu salário em troca de fazer aparições esporadicas. Os produtores já estão em busca de novos protagonistas para o drama. Não será novidade alguma, já que na história da franquia, a rotatividade do elenco é comum. Nesta temporada, além das já tradicionais boas e surpreendentes histórias, as participações especiais chamaram atenção. Jeromy Irons fez um pedófilo, Joan Cusack como uma mãe de criança abusada, Jennifer Love Hewitt como uma vitima de violencia, Maria Bello como uma viciada, entre outros.

O BOM:
Os roteiros do seriados são incriveis e dão uma, até duas reviravoltas fazendo com que um pacato episódio se transforme num momento eletrizante.


O RUIM:
Não há muito o que falar mal de UVE a não ser o fato do pouco aproveitamento dos personagens secundário focando toda a atenção na dupla Stabler/Benson (não é a toa que os dois atores estão querendo sair).








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