E.T. - O EXTRATERRESTRE (1982):
Um dos filmes mais emocionantes de todos os tempos acabou de entrar no time dos balzaquianos. E.T. - O Extraterrestre completa 30 anos e continua em forma emocionando a platéia de hoje como fez a tanto tempo. A saga do pequeno alien que é deixado por seus companheiros na Terra após eles fugirem de serem capturados e que acaba indo parar numa casa onde faz amizade com um garotinho é até hoje reverenciado como um dos melhores filmes da história que aumentou ainda mais a fama de pé quente do seu diretor Steven Spielberg.
O diretor teve a idéia basica do roteiro nas suas férias na Tunisia após o estrondoso sucesso de Os Caçadores da Arca Perdida. Ele imaginava um alienigena invandindo uma fazenda numa pequena cidade. A parte do relacionamento da criatura com um dos membros da família fazia parte de um outro projeto sobre um garoto e sua irmã que tinham que enfrentar o divorcio dos pais (num tom um pouco biográfico). Graças a uma ideia daquelas que aparecem de vez em quando na vida, o diretor resolveu juntar as duas histórias e pedir para a roteirista Melissa Mathison (na epoca namorada de Harrison Ford que a convenceu a escrever o roteiro a pedido do amigo). Em pouco tempo, o scritp estava pronto e quem lia se encantava com uma ideia tão simples, mas eficaz. O próximo passo seria ir em busca de um estúdio para bancar a produção. Ninguem acreditava. O diretor teve que tirar boa parte do dinheiro do bolso (graças ao lucro de Contatos Imediatos do Terceiro Grau) ele conseguiu a distribuição mundial da produção pela Universal. Muito executivo se arrependeu disso, pois só nos EUA, o filme arracadou mais de 300 milhões de dólares.
Spielberg enganou Drew Barrymore fazendo a
garota pensar que E.T. era de verdade.
Se voce parar e analisar o E.T. vai direto ao ponto. Ele faz rir e chorar como poucos filmes conseguem. Spielberg teve a sorte grande ao encontrar um elenco tão talentoso. A começar pelo garotinho Henry Thomas fazendo Elliot que nos emociona muito durante o filme todo, principalmente na cena final onde ele da adeus ao seu amigo. Outra que rouba a atenção é Drew Barrymore com seis anos na epoca que acreditava que E.T. era de verdade, pois Spielberg não deixou ninguem contar a ela que era um boneco comandado por 15 pessoas. Robert MacNaughton que faz o irmão mais velho Michael tambem brilha ao infernizar a vida de Elliot no começo e depois se alhiando ao caçula em prol do bem estar da criatura. É interessante o modo como o protagonista se relaciona de cara com E.T. pois até o momento é o unico amigo verdadeiro dele, e é tudo tão bem feito pelo perfectionista Spielberg que nos envolve durante as duas horas de duração da película.
Foi o primeiro filme que eu tenho lembraça de ter visto e até hoje me emociono principalmente com aquela cena que E.T. está morrendo e Elliot se desespera. Vamos do riso ao choro em instantes depois ele descobre que o amigo está vivo e tem uma reação hilaria. A já mencionada cena final que arrepia qualquer um. Um filme que marca qualquer um que assiste mesmo que seja só durante a exibição dele ou por muito anos a fio, como foi no meu caso.
MELHOR MOMENTO: - E.T. é um filme daqueles que só tem momentos especiais e que fica difícil escolher um só. Mas já que tenho que escolher uma, a sensacional sequencia final onde Elliot, Michael e os amigos desse pegam suas bicicletas e levam E T ao ponto de encontro com sua família é incrível. Se não bastasse os garotos fugirem da policia e desviarem de muitos obstáculos, ainda tem a aquele take clássico onde a criatura faz as bicicletas levitaram por cima do cerco da policia. Tudo acompanhado da trilha sonora maravilhosa de John Willians.
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