DIREÇÃO DE DUBLAGEM: MIRIAN FISCHER
COM AS VOZES DE: DUDA RIBEIRO,
GUILHERME BRIGGS, PRISCILA AMORIN,
PHILIPE MAIA, EDUARDO BORGHETI,
SERGIO MUNIZ.
Do mesmo jeito que a Marvel Comics e seus super heróis
dominam nos cinemas, a DC Comics e seu panteão de personagens arrasam nas
animações, isso desde de 1992 com o lançamento do fabuloso Batman – The
Animeted Series. Após o fim da série de TV Liga da Justiça – Sem Limites, a
empresa lançou varias aventuras animadas
de seus personagens em elogiadas produções feita para home vídeo. Seguindo o
mesmo caminho dos gibis, a Warner decidiu fazer o reboot também na universo
animado e este Liga Da Justiça – Guerra serve de piloto para uma nova leva de
animações que pretende interagir as estórias entre sim.
As ultimas produções animadas da DC adaptou histórias que os produtores enxergavam um
potencial. Nem sempre eles acertavam como se pode ver em Liga da Justiça –
Ponto de Ignição. Este Guerra não é uma
história tão especial assim que merecesse uma adaptação animada, apenas serviu
para que a DC Animada seguisse o mesmo caminho de sua contra parte nos
quadrinhos. O resultado é um começar de novo desnecessário. O mesmo efeito dos
gibis pode ser sentido neste desenho (era necessário mesmo um reinicio?).
Escoteiro? Superman é discreto e tem cara de poucos amigos |
Na trama alienígenas estão planejando uma invasão sem
precedentes liderada pelo vilão Darkside (José Augusto Sendim). Protetores de varias cidades se
erguem para proteger os inocentes. A invasão se inicia por Gothan City lar do
temido Batman (voz de Duda Ribeiro, infelizmente Marcio Seixas não pôde fazer
a voz do personagem). É pra lá que Lanterna Verde (Philipe Maia) vai e da de
cara com morcego. Os dois se estranham e descobrem que varias cidades estão
começam a ser atacadas. Os heróis a contra gosto se acertam e decidem procurar
o sujeito de Metropolis, que dizem ser alienígena. Ele é Superman (Guilherme
Briggs) que não fica nada satisfeito com a invasão tanto dos mascarados como
das criaturas. Em Central City Flash (Clécio Souto) acaba presenciando o
nascimento de um novo ser, uma espécie de homem maquina. O jovem Victor
(Eduardo Borguethi) vai tirar satisfação com o pai e acaba sendo atacado por
uma explosão. Na capital do país, Diana, a Mulher Maravilha (Pricila Amorin) não
está muito satisfeita em estar entre os humanos e acaba envolvida no conflito.
Outro super ser aparece, ele é Shazam (Sérgio Muniz) a forma adulta do malandro moleque Billy
Batson.
A certa altura, os heróis acabam se reunindo e decidem lutar
junto contra a invasão. Nada muito
extraordinário acontece nesta produção. A não ser, adaptar de modo exemplar 12
edições de gibis de modo a agradar gregos e troianos. Uma nova perspectiva é
lançada sobre os super heróis. Agora, eles são mal vistos pela população e, até
mesmo Superman provoca arrepio nas pessoas.
Nesta nova versão, alguns personagens estão quase irreconhecíveis como Lanterna Verde que
é arrogante e sem paciência e o Capitão Marvel (que foi rebatizado como Shazam)
que faz piadinhas e da cantadas em Diana.
Bom, como sou fã das antigas da DC e seus personagens, meio que as
características de cada um já foram marcadas, por isso, esta nova versão dos
personagens podem vir a desagradar alguns fãs. É preciso estar com a mente
aberta para a nova interpretação, mesmo que não se aceite tudo.
Nota 7,5
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