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domingo, 29 de março de 2015

POR ONDE ANDA?:



Adolescentes cheios de hormônios, sonhos e expectativas. Completando 30 anos de sua estreia, um dos clássicos dos anos 1980 Sete Minutos no Paraíso foi um filme polemico que, nos dias de hoje, não seria exibido nas tardes da TV aberta como anos atras. Já na primeira cena, a adolescente "atirada" Polly (Maddie Corman) fala sobre o órgão sexual masculino e suas condições quando normal e ereto. Mais tarde, essa mesma garota dá uns amassos num cara mais velho dentro do carro dele. Sua amiga, Natalie (Jennifer Connelly) leva um garoto "pegador" para sua casa e também "parte para ação" com ele. E pensar, que na época, o mais rebelde era Jeff (Bryron Thomas) que saiu de casa após brigar com o padastro. Este filme apresentou ao publico os adolescentes introspectivos e sem perspectiva de vida, diferente das comedias juvenis estraladas por populares, gatinhas e gatões e bailes de formatura. Tambem possui um final em aberto, pois a vida continua e não é como um filme que acaba quando o "fim" aparece. Talvez, por isso, 30 anos depois, a produção é atemporal. Abaixo, registramos por onde anda o elenco principal do filme:

JENNIFER CONNELLY 
A bela morena de olhos verdes é uma das Musas do Badfish. Alterando entre filmes mais intimistas e superproduções, Jennifer é um dos nomes mais conhecidos de Hollywood. Este ano ela poderá ser vista no filme Shelter dirigida por seu marido Paul Betany sobre moradores de rua de Nova York.



BYRON THAMES
Byron continuou a carreira apesar de não conseguir nenhum papel de destaque nos últimos anos. Ele atua mais como dublador de desenhos para o cinema. Paralelo ao cinema, ele mantem uma carreira de cantor e compositor.




MADDIE CORMAN
Neste trinta anos, a atriz participou de muitos filmes em papeis menores. Suas ultimas aparições foram em séries de TV como Pessoas de Interesse e The Carrie Dairies. Gravou o piloto de um seriado chamado Coop que aguarda a aprovação de novos episódios.  


MÁS COMPANHIAS



INTERESTELLAR. EUA, 2014                                                      
DIREÇÃO: CHRISTOPHER NOLAN
COM MATTHEW MCCOAUGHEY, ANNE HATHAWAY,
MICHAEL CANE, JESSICA CHASTAIN, ELLEN BYRSTEN


NOTA 10

Muitas pessoas torcem o nariz para gênero cinematográfico da ficção cientifica, mesmo que, indiscretamente, os maiores sucessos do cinema nos últimos anos tem um toque de ficção. Mas, as vezes, perdemos grandes historias apenas por preconceito. Eu sempre abracei o gênero desde que me tornei fã de Jornada nas Estrelas, Star Wars e Galáctica, no já distante ano de 1990 na Sessão Espacial da Rede Manchete. De lá pra, assisti grandes produções, li ótimos livros e vi incríveis series de TV. Ainda sim, este Interestelar impressiona. São mais de duas horas e meia de filme muito interessante e bem realizado.

Como manda a cartilha de 8 em cada 10 filmes atualmente, a humanidade corre risco de extinção graças a escassez de produtos para os humanos viverem e o ar cada vez menos respirável. Então, uma equipe de cientistas e astronautas liderada por Cooper (Matthew McConaughey) e Amelia (Anne Hathaway) viajam pelo espaço atras de uma missão que, aparentemente, encontrou um novo sistema solar com condições de vida para os habitantes do planeta Terra viverem. 

Relação entre pai e filha: foco principal do filme

Resumi de melhor forma possível a trama por vezes intricada e intrigante criada por Nolan e seu irmão Jhonatan, pois o filme aborda outros temas como relação entre pais e filhos (grande alicerce do roteiro, por sinal), física, dimensões, espaço e tempo. Claro que, na tradição de Hoolywwod, as sequencias cerebrais são intercaladas com grandiosas cenas de ação. Mas aqui, essas cenas são discretas e elegantes, diferente do que Nolan mostrou na sua trilogia do Batman. O diretor reuniu um competente time de atores de primeira categoria que encaram a tarefa de deixar o filme mais mastigável a outras plateias que não são intimas de ficção cientifica. Alem de Matthew e Anne, temos a presença de Jessica Chestian, Wes Bentley, David Gyassi e os veteranos John Ligthow, Ellen Byrsten e Michael Cane.

As cenas chave e o grande final foram filmadas com a tecnologia Imax que proporciona ao espectador uma sensação unica ao ver esta super produção com efeitos especiais muito bem feitos e espetaculares. Mas, como em toda história SCI FI, o que vale mesmo, é a história que faz refletir sobre o futuro da humanidade.

Anne e Matthew: perdidos no espaço

quarta-feira, 25 de março de 2015

A VOLTA

ANUNCIADO O RETORNO DE ARQUIVO X PARA EPISÓDIOS ESPECIAIS E COM O ELENCO ORIGINAL.


Os números impressionam: são 9 temporadas com 202 episódios produzidos e exibidos, dois longas para o cinema e um sem numero de fãs espalhados pelo mundo. A marca deixada por Arquivo X na televisão é sentida até hoje com uma apurada direção de fotografia, iluminação, cenografia, sem contar os roteiros que deixaram as séries de TV mais inteligentes e intrigantes. Pois agora a verdade está mais uma vez perto de ser encontrada pois o canal Fox americano deu sinal verde para a produção de 6 episódios especiais de Arquivo X. Ainda não chega a ser uma 10ª temporada, mas só o fato de essa "reunião" não ter cheiro de caça níquel já é um bom sinal.

Ainda sem previsão de ir ao ar, mesmo por que os astros David Duchony e Gillian Anderson estão com a  agenda cheia, o especial contará com roteiros do criador do show Chris Carter cujo desafio será contar novas e surpreendentes historias neste mundo totalmente diferente do que 13 anos atras quando foi ao ar o ultimo episodio. Os fãs aguardam o máximo possível perto do original uma vez que algumas mudanças que foram vistas no "retorno" de 24 Horas ano passado não foram vistos com bons olhos (que tal uma série com este nome não se passar em tempo real como se propunha originalmente?).

Alem de Carter, os mais entusiasmados para o retorno são os astros do show que foram tocando a carreira da melhor maneira possível. David estrelou a elogiada Californication  na TV a cabo e está prestes a voltar em rede nacional com Aquarius pela NBC e Gillian se mudou para Londres onde curtiu a família. Faz uns três anos que a atriz voltou as telinhas em produções da BBC e estrelou a elogiada The Fall. Atualmente voltou a America para participar de Hannibal, curiosamente também da NBC. Os atores deram rápidas entrevistas comunicando o total apoio a Carter. Não ha informações se os outros membros de apoio do seriado como Mitch Pillegi, Nicholas Lea  Willian B. Davis ou mesmo os co-atros no ultimo ano Robert Patrick e Anabeth Gish retornaram bem como roteiristas e diretores do seriado. Só o fato desse retorno ser anunciado, significa muita coisa para um fã.

domingo, 22 de março de 2015

OS DIAS DE KHAOE



Este dia 22 de março começou com uma triste noticia com a morte do ator Claudio Marzo. Atualmente com 74 anos, o astro brasileiro estava afastado das telinhas desde de 2010 e vinha de vários papeis aquém de seu talento. Um dos três maiores galãs das telenovelas dos anos 1960 e 1970 ao lado de Tarcísio Meira e Francisco Cuoco, Claudio fez par a eterna namoradinha do Brasil, Regina Duarte nos clássicos Irmãos Coragem e Véu de Noiva. Eu só vim a prestigiar o trabalho de Marzo em 1990 em outro clássico, Pantanal da Rede Manchete escrito por Benedito Ruy Barbosa. Neste inesquecível folhetim, o ator deu a vida ao bravo protagonista José Leôncio e ao seu pai Velho do Rio.


Claudio Marzo em dois momentos antológicos: com Regina Duarte em Irmãos Coragem...
...E Velho do Rio em Pantanal. 


Falando em novela, que tal a historia do boicote a novela Babilônia? O que realmente não concordo é o tal boicote estar se espalhando como um viral pelas redes sociais por causa do beijo lésbico/idoso em seus primeiros minutos de exibição, parece que todo o resto foi esquecido como o fato das personagens que mais apareceram foram as vilãs e seus golpes para conseguirem dinheiro. O bem da verdade é que novela deixou de ser novela a muito tempo e hoje é um desfile de celebridades lindas e saradas com talento e carisma zero. Enquanto uns escracham com Babilônia, outros defendem que o gênero ainda tem salvação com a estreia de Sete Vidas de Lícia Manzo a nova grande novelista brasileira. Elogiada pela critica, Lícia fez sua estreia em 2010 com a tocante A Vida da Gente onde caiu nas graças de atrizes como Regina Duarte que teve um papel especialmente escrito para ela na nova novela, uma senhora lésbica. Essa não causou comoção pois ainda não beijou na boca.

Ainda falando da televisão convencional, a capa da revista Exame deste mês chamou a atenção por trazer Kevin Spacey magistral no papel do presidente Francis Underwood de House of Cards. Não a revista não mudou seu foco para cultura pop, infelizmente, mas a reportagem da capa destaca a importância do site Netflix que cresceu muito nos últimos três anos. A chamada diz a respeito que o Netflix é o futuro do entretenimento e causa susto em gigantes da comunicação. Será exagero? Acho que não, o Netflix te da a possibilidade de fazer ver o que você quer quando você quiser. Só o esquema de gravar uma temporada inteira de um seriado e exibi-los todos de uma vez sem o assinante ter que esperar uma semana para ver a conclusão de um episodio. 



Vez ou outra, o SBT surpreende com alguma novidade e em muitas ocasiões não passa de uma  boa tentativa. A emissora cancelou uma hora de seu jornal matutino para estrear um bloco de desenhos chamados Desenhos Pre Escolares. A opção por este formato se deve a opinião do dono da emissora em nadar contra a maré e exibir algo diferente enquanto todas a emissoras exibem telejornais. A tentativa é boa mas quem pensava em  ver Peppa Pig, Julius Jr, Dora a Aventureira e outros desenhos educativos, a sessão transmite o show de pancadarias de Tom e Jerry e Papa-léguas desenhos ótimos, mas pra la de politicamente incorretos... 

terça-feira, 17 de março de 2015

A SEGUNDA TEMPORADA DE BROADCHURCH

    SEGUNDO ANO DE BROADCHURCH CAI UM POUCO A QUALIDADE DOS ROTEIROS, MAS CONTINUA UMA DAS MELHORES SÉRIES EM EXIBIÇÃO.


Grata surpresa de 2013, Broadchurch encerrou recentemente sua segunda temporada com uma terceira já confirmada pelo canal ITV da Inglaterra. Exibida aqui no Brasil pelo canal GNT (que informou ao Badfish não saber quando exibirá os novos episódios) a série demorou a ter novos capítulos produzidos devido ao conflito de agenda dos atores David Tennant e Olivia Colman, inclusive David estrelou o remake americano da série, a desnecessária Gracepoint. No primeiro ano de Broadchurch , vimos as investigações dos detetives Alec (Tennant) e Ellie (Olivia) acerca do assassinato do memino Danny que chocou uma pequena comunidade litorânea. Com o - inesperado - assassino descoberto, o segundo ano gira em torno do julgamento do criminoso e a duvida que se levanta a cada episodio sobre quem matou Danny realmente. Paralelo ao julgamento, Chris Chibnal criador e escritor do programa criou uma sub-trama sobre um crime não solucionado por Alec que retorna para atormenta-lo.

O tipo de narrativa da série faz com que o segundo ano seja bem diferente da primeira temporada, mesmo porque a relação entre os personagens muda drasticamente com a descoberta do criminoso. A mais afetada é Ellie que é transferida e separada dos filhos e marido. Por incrível que pareça, o retraído Alec acaba fazendo as vezes de ombro amigo da detetive. Os dois dão suporte um ao outro, pois Alec também passa por momentos tensos inclusive na vida pessoal com sua doença. Por outro lado, Beth (Jodie Wittker), já com o novo filho nos braços, tenta levar a vida normalmente ao lado do marido Marc (Andrew Buchan), mas durante o julgamento o cara parece esconder mais segredos do que aqueles revelados no primeiro ano. Ainda mais segredos são revelados o que garante o suspense até o ultimo capitulo. O grande destaque desta temporada fica por conta de aparição de duas novas personagens, as advogadas Jocelyn (Charlotte Pampling, de Dexter) e Sharon (Marianne Jean-Baptiste de Robocop 2014). Antes mestra e aluna respectivamente, as duas travam batalhas intensas no tribunal que fazem parte do grande momento do seriado este ano.

Elenco do segundo ano reunido para leitura dos episódios.


Com muitas criticas de fãs e da impressa da Inglaterra neste segundo ano, Broadchurch mostrou os desafios de Chirs Chibnal para manter a qualidade dos roteiros da primeira temporada, já que a expectativa para responder a pergunta "o que vem agora que sabemos quem matou Danny" passou e dinâmica que a revelação gerou seria o caminho mais natural a ser seguido.  Pessoalmente, acho que a primeira temporada foi um sopro de qualidade no mundo dos seriados que merecia uma série de investigação tão boa e que faz o telespectador ser tão detetive quanto os personagens. Na segunda temporada, vemos as consequências dos atos dos personagens, e isso, muitas vezes, não é tão interessante.   




domingo, 15 de março de 2015

RIO DE LÁGRIMAS


A HISTORIA DA TELENOVELA MAIS TRISTE DE TODOS OS TEMPOS

A minha história com telenovelas se resume a poucas produções que considero sortudo de vê-las, já que desde cedo minha paixão por séries se tornou maior. Mas aquelas em que fiquei acompanhando durante meses não escondo de ninguém que gosto como as dramáticas historias de Manoel Carlos (História de Amor, Por Amor e Laços de Família), as inesquecíveis e inovadoras historias que Rede Manchete produziu (Pantanal, Kananga do Japão e A Historia de Ana Raio e Zé Trovão) passando pelos dramalhões mexicanos (Carrossel e trilogia das Marias). Mas entre essas produções citadas, duas delas me surpreendeu pelas histórias que são ótimas: A Outra e Manancial. Esta ultima conheci numa das vezes em que a rede CNT resolveu repaginar sua programação e ensaiou um retorno de parceria com a gigante Televisa que durou pouco mais de um ano.

Adela e Patricia: amigas para toda hora.

Manancial foi exibida pela Televisa entre o final de 2001 e começo de 2002 com 95 capítulos recheados de emoção e uma trama que nunca deixou o telespectador respirar aliviado, a não ser  no ultimo capitulo, na ultima cena quando o letreiro "Fin" apareceu. Possui o titulo de telenovela mais triste dos últimos tempos devido a tanta desgraça que acontece na vida da mocinha Adriana (Adela Noriega, certamente  a melhor atriz mexicana): ela é estuprada pelo pai de seu grande amor, leva má fama na cidade graças ao comportamento liberal de sua mãe, é alvo do ódio que a mãe de seu amado sente por ela, da inveja da vilã, foi apedrejada, humilhada, teve a casa queimada e destruída varias vezes, perdeu os pais e a tia alem e muitos outros acontecimentos. Praticamente todo o capitulo tinha uma desgraça acontecendo com ela o que obrigava Adela a chorar quase sempre, senão fosse o carisma da atriz, certamente seria uma tortura assistir essa novela. Não fosse também a química maravilhosa entre Adela e seu par Mauricio Islas que nos fazem torcer pelo par principal desde o primeiro momento em que os vemos.


Daniela Romo e Alejandro Tommasi: Dramas, não!
Na trama, Adriana ou Alfonsina como se chama originalmente e Alexandre ou Alejandro se apaixonam mesmo sabendo que o ódio permeia a relação dos dois uma vez que o pai de Alexandre, Justo (Alejandro Tomasi, perfeitamente odioso como vilão que abusa de todos) teve um caso com a mãe de Adriana, Francisca (Azela Robinson, numa participação que marcou a novela e sua carreira) gerando um filho que todos achavam nascer morto. Essa mentira foi sustentada pela mãe de Alexandre, Margarida (Daniela Romo) que nutre um ódio mortal por Francisca que acaba atingindo Adriana.  Margarida e Justo continuam casados para que o filho seja criado dentro de uma família normal, mas aos poucos, Alexandre descobre os podres deles, ele  mal imagina que seu pai estuprou Adriana, segredo revelado, claro, no ultimo capitulo. Não só a família de Alexandre atrapalha o amor do casal mas também Barbara (Karyme Lozano) ex-noiva do rapaz que foi abandonada dias antes de se casar e acaba nutrindo uma profunda magoa por Adriana. 




A novela é um grande dramalhão com personagens sofrendo e chorando em praticamente todos os capítulos e outra marca registrada da novela são as discussões e barracos que também rolam em todos os capítulos. Senão fosse o dedo da produtora Carla Estrada na escolha do elenco, Manancial corria o serio risco de se tornar uma historia chata e depressiva. Difícil ver Adriana ser interpretada por outra atriz senão Adela Noriega. Essa atriz é a verdadeira rainha das novelas, uma vez que de 1986 até 2008 protagonizou nada menos 11 novelas sendo que 7 foram exibidas no Brasil (Meus Quinze Anos, Guadalupe, Maria Isabel, O Privilégio de Amar, Manancial e Amor Real). Em comum, são heroínas fortes, decididas, mas derramam um rio de lagrimas.  Mauricio Islas, atualmente contratado da rival da Televisa, TV Azteca, foi um convincente mocinho que transmite todo o amor que seu personagem sente por Adriana, tornando toda a historia muito verdadeira. Já os vilões são terríveis fazendo de tudo para atrapalhar a vida dos protagonistas. A atriz e cantora Daniela Romo, pouco conhecida por aqui, estreou como antagonista no papel de  Margarida, a amargurada e ressentida mãe de Alexandre que transmite todo o ódio que sentiu por Francisca para Adriana, vive em conflito com seu marido ainda mais quando este descobre que ela é apaixonada pelo padre Salvador (Manuel Ojeva) tio de Adriana. Daniela criou um tipo marcante as vezes exagerada que tinha um bordão magnifico: Dramas não! Justo era interpretado por Alejandro Tommasi que nunca caiu no caricato e nem no estilo de vilão charmoso que as pessoas amam odiar. Ele simplesmente foi mal durante toda a novela, nunca se arrependendo de suas ações inclusive abusando sexualmente da mocinha numa cena angustiante. Karime Lozano viveu a patricinha má Barbara que encarou de frente a tarefa de infernizar a vida de Adela Noriega. O talento da atriz foi comprovado e ela ganhou o posto de protagonista em Menina, Amada Minha de 2003. Ela fazia par com Sylvia Pasquel com uma vilã caricata, Pilar uma mulher fofoqueira e interesseira. Na parte dos personagens de bom carácter, ainda que guardem segredos de Adriana, temos os seus tios Salvador e Gertrudes (Olivia Bucio) que chorou tanto quanto Adriana por esconder vários segredos da garota. Ela ainda tinha uma melhor amiga, a bem humorada Milena (Patricia Navidad) garota apaixonada por Heitor (Jorge Poza) um rapaz que desconhece suas origens.

Rejeitada no altar: Karyme Lozano é Bárbara

São poucos personagens que fazem a historia ser movimentada em todos os capítulos nunca entregando a famosa barriga aquele período onde os autores relaxam e precisam esticar a novela inventando coisas chatas e absurdas. Pelo menos em novelas mexicanas, em sua grande maioria, as barrigas nunca aconteciam pois sempre foram obras mais curtas de que as novelas brasileiras. Tantos acontecimentos fazem de Manancial uma historia dinâmica onde, se você perder um ou dois capítulos, toda a historia está diferente com alguma bomba que aconteceu. Apesar de todo o dramalhão e choradeira, foi uma novela que entregou fortes emoções e interpretações acima da média. Recentemente a Televisa produziu um remake de Manancial chamado La Sombra del Passado onde alterou nomes e algumas situações que são mais condizentes com os dias atuais. Mais uma vez, a historia faz sucesso, mas não possui atores tão carismáticos nos papeis principais, a história de Manancial que é irresistível. 



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A ESTRELA RECLUSA

Muitos fãs se perguntam por onde anda Adela Noriega? Desde o final da novela Fuego en la Sangre de 2008 que a atriz não participa de nenhuma outra produção. E mais, ela não foi mais vista em publico levantando boatos na imprensa marrom do México: teria Adela engordado? Ficado velha demais? Com síndrome do panico? Seja o que for, numa era onde tirar fotos com o celular se tornou parte da rotina das pessoas, Adela conseguiu o impossível, viver sem ninguém saber de seu paradeiro. As poucas informações dizem que a estrela mexicana vive nos EUA pois a criminalidade no México está cada vez maior. Recentemente a impressa do país divulgou que Adela estaria em negociações com os produtores Carla Estrada e Salvador Mejia Alexandre para retornas a telinha da Televisa possivelmente no papel de vilã, como acontece com atrizes que passam dos quarenta anos, mas as negociações não foram adiante e Adela continua reclusa sem ser vista pelo seu publico que tanto a adora.