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sábado, 8 de janeiro de 2011

O FIM DAS ABERTURAS


A cada novo seriado que estreia na televisão, os fãs desse tipo de formato vem acompanhando a opção das emissoras em não exibir a abertura do programa. As aberturas, principalmente em séries americanas são (já posso dizer eram?) exibidas após o chamado teaser que é a primeira cena que definirá o rumo que o episódio irá tomar, a apresentação dos atores e autores ao publico aparecem aí. Em alguns casos os atores posam para as câmeras (como em Melrose), em sua grande maioria eram mostrados o nome dos interpretes com uma postura sempre alegre ou desafiadora.
É bom que se fique claro, que estou falando dos seriados exibidos na TV aberta nos EUA. Assim como a Globo da vida, as emissoras lá correm para não ficarem com pouca audiência, então, qualquer arma utilizada para manter o espectador grudado na cadeira longe do controle remoto é valida. Houve um estudo que os 30 segundos de uma abertura exibida era tempo suficiente para o cara mudar de canal. Afinal, para que ver uma coisa que voce sabe de cor toda semana?

Eu, particularmente, gosto muito das aberturas. Entre as minhas favoritas estão de Arquivo X com aquele assobio sinistro e a de Millennium com sua musica marcante e cenas de fim do mundo. Hoje em dia, elas foram substituídas por vinhetas rápidas. Os créditos com o nome dos atores e envolvidos na produção aparecem na própria cena. Esse novo jeito de se fazer televisão é criticado até no meio. Nos premios Emmy do ano passado, ao apresentar sua nova série, a atriz Courteney Cox mostrou o que seria a abertura do programa (no caso uma vinheta super rápida que durou segundos na tela), isso, claro, levou a platéia as gargalhadas. Naquele mesmo ano, a produção da premiação decidiu cancelar a categoria de "melhor abertura", afinal, para que premiar uma coisa em extinção?

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