ATENÇÃO: ESTE ARTIGO CONTEM SPOILERS.
A sensação que se tem quando uma serie favorita sua chega ao final de uma temporada é de tristeza. Só de pensar que teremos que esperar no minimo mais 5 meses para ver novos capítulos é frustrante. Para muitos críticos, o final da terceira temporada de Homeland foi um alivio. Em cada revista que leio, ou site que visito, as opiniões são as mesmas, a série já não é mais a mesma. As vésperas de estrear nas madrugadas da Rede Globo, é uma tremenda propaganda negativa. A bem da verdade é que o primeiro ano foi espetacular, ficando boa na segunda e, bem, legal na terceira. Fora dos trilhos ou não, Homeland é o tipo de série que quando fica ruim é boa. Na média, ela é excelente.
Neste terceiro ato das desventuras da problemática agente da CIA Carrie (Claire Danes) ela tenta levar a vida longe dos braços de seu amado Nicholas Brody (Damien Lewis) que foi acusado de destruir Langley a central da agencia. Ela disfarça fazendo sexo com estranhos e tem que lidar com as investigações acerca da explosão que Brody - supostamente - cometeu. Até que o novo diretor da CIA Saul (Mandy Pantinkin) deseja ver a moça longe do trabalho a trancando num manicômio. O grande protagonista da série este ano foi Saul e suas questionáveis decisões como diretor. Mas ele é cobra criada e tem um plano junto com Carrie para resgatar Brody que está sumido no mundo.
Talvez, o grande defeito da série esta temporada foi esticar uma trama que poderia ter sido resolvida em bem menos capítulos. Como já comentei, só mesmo um programa ousado como Homeland para se dar ao luxo de ter seus dois protagonistas debilitados numa cama de hospital cada um e seguir o roteiro com os personagens secundários. Falando nos personagens, ficou difícil de engolir o sumiço da família Brody. A bela Jessica (Morena Baccarin) teve um momento de destaque logo no inicio do ano quando sua filha Dana (Morgan Saylor) decidiu viver a vida renegando ao pai. Alias, infelizmente, foi noticiado que as duas atrizes não fazem mais parte do elenco fixo voltando para participações recorrentes no próximo ano. Quem ganhou um up foi o ator Rupert Friend como Quinn um agente bom de tiro. Mas ele teve bem mais participação como astro especialmente convidado do que parte do elenco fixo. Essas decisões tomadas pelos roteiristas me incomodou haja visto que nem mesmo um fim a maioria dos personagens teve.
Falando em fim, o episodio final teve cara de final de série pois todos as pontas soltas foram amarradas. Tudo indica que o próximo ano será focado apenas em Carrie, já que, aparentemente, o restante dos personagens perdeu a função dramática dentro da série. Principalmente após o que ocorreu com Brody. Apesar de regular, essa série é bem melhor do que muitas exibidas atualmente e será mais um período de angustia esperar pelo quarto ano que vai ser um novo começo para Homeland.
Saul, o protagonista da terceira temporada |
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