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terça-feira, 31 de dezembro de 2013

OS DIAS DE 2013 DE KHAOE - parte 2

Este ano de 2013 ficará marcado para mim como o ano em que menos gastei com revistas informativas. Também pudera, apenas duas publicações sobre cultura pop circulam nas bancas. Ambas são novas, chegaram a 50 edições recentemente, mas teve uma época em que eu comprava cerca de 10 revistas. A presença da internet e seus métodos de comunicação cada vez mais instantâneos podem ter decretado o fim de publicações como Sci Fi News, Herói, Wizard, entre outras. Curiosamente, essas revistas ganharam publicações virtuais que não são a mesma coisa. As revistas que compro todo o mês são a Preview e Mundo dos Super-Heróis. A primeira me deixa informado sobre cinema e uma pincelada de TV e a outra abriu seu leque esse ano alem dos quadrinhos. São publicações inteligentes e interessantes. Quanto aos gibis, apesar da vontade de comprar toda a linha DC/Novos 52, só adquiri as edições definitivas de Justiça e O Reino do Amanha. O preço salgado vale a pena são histórias ótimas com desenhos, ou melhor, pinturas, que são verdadeiras obras de arte.



Este ano fui pouco ao cinema, principalmente por que tenho a paciência de esperar o filme estar disponível para download   ser lançado em DVD. Fiz questão de ver o show de pancadaria e o final polemico de O Homem de Aço o reinicio da franquia do Superman nos cinemas. Pude desfrutar do talento de Anthony Hopkins e Helen Mirren no simpático Hitckcock e deslumbrar o esfeitos especiais de Circulo de Fogo a homenagem de Guilhermo del Toro aos seriados japoneses de monstros. Assisti a tantos filmes este ano que sinto dificuldade de elenca-los aqui nesta minha retrospectiva. Mas o único filme que me fez chorar este ano e a muito tempo foi O Impossível sobre a historia real de uma família passando as férias na Tailândia quando a tsunami devastou aquele país.


Naomi Watts e sua elogiada atuação em O Impossível


Show de efeitos especias em Circulo de Fogo

E agora a minha grande paixão, as series de TV. Deixei elas por ultimo pois o assunto é mais extenso. Na terra do sol nascente chegou a segunda e aguardada temporada de Akibaranger. Sem o mesmo frescor e graça da primeira temporada, os roteiristas parece que forçaram a barra para tentar serem engraçados.Em alguns momentos eles até conseguiram, em outros ficaram devendo. Claro que Akibaranger é muito bom, mas este segundo ano poderia ter sido melhor. O melhor momento para mim foi quando os heróis tiveram que encenar a abertura de Gosei Sentai Dairanger o seriado super sentai mais cultuado dos anos 1990. Se este ano foi irregular, esta cena valeu por todos os 12 episódios. Ainda no Japão ocorreu a estreia do super sentai mais improvável de todos os tempos. Que tal colocar no caldeirão samba, dinossauros e super sentai? A mistura até que deu um bom caldo e Zyuden Sentai Kyuruger diverte em alguns momentos. O único defeito destas séries atuais é que todo o episodio os roteiristas inventam um jeito de criar um novo robô gigante. E pensar que ficamos de cabelo em pé quando Flashman apresentou Titan Jr. A gente sabe que a Toei tem que vender brinquedos para bancar novas séries, mas os caras exageram. Kyuruger ainda trás uma musica de encerramento bacana que tem toques de samba e mostra crianças e adultos dançado a coreografia. Uma graça.

Akibaranger Season 2


A Inglaterra continua produzindo suas séries cada vez melhores tanto é que boa parte das melhores séries deste ano vem da terra do chá. Precisou 50 anos para o mundo conhecer Doctor Who a série que virou mania mundial. Mad Dogs que já é excelente pelo seu elenco e encerra este ano sua jornada exibindo o terceiro e quarto anos próximos ao outro. A historia tomou um rumo inesperado ao fazer os quatro protagonistas apagarem suas existências e viverem novas vidas com novas identidades. O seriado não tem a mesma graça do primeiro ano, mas só de ver a interpretação dos quatro protagonistas vale a pena. The Fall veio trazendo Gillian Anderson votando a estrelar um seriado após anos do encerramento de Arquivo X. Ela fez uma detetive encarregada de descobrir a identidade de um serial killer que está assustando jovens mulheres. Tensão do inicio ao fim. Quem fez o mesmo foi Line of Duty que mostra membros da corregedoria da policia investigando colegas. Broadchurch trouxe uma dupla de detetives sem muito a ver investigando o assassinato de um garoto numa pequena cidade. Muitos suspeitos e um final surpreendente. Em comum, as séries acima citadas estrearam como mini series e foram transformadas em seriados devido as boas recepções mundiais. Todas foram exibidas no Brasil na TV a cabo.

Mad Dogs


Chegou a quarta temporada de Downton Abbey e os fãs estavam apreensíveis com esta nova leva de historias. Como o criador Julian Followes iria contar a historia sem o principal fio condutor? Dan Stevens não quis renovar seu contrato e seu personagem Mathew morreu deixando um buraco sem remendos para historia. Como é tipico de Followes ele deu seu jeitinho para cobrir a ausência de Matthew arranjando possíveis novos pretendentes para Lady Mary. Outros destaques da temporada foram mais uma desilusão amorosa da pobre Lady Edith, o estupro sofrido pela querida Anna e o primeiro personagem negro que, afinal, nem participou tanto quanto se noticiou. De modo geral, a temporada foi regular assim como a série vem conseguindo ser desde o segundo ano. São histórias simples, mas com personagens cativantes.



Outra série malhada pela critica este ano foi Homeland. Depois de um primeiro ano irrepreensível e uma segunda temporada ótima, o terceiro ano apresentou uma série quase irreconhecível. Primeiro, o grande protagonista do ano foi Saul (Mandy Patinkin) como novo diretor da CIA e suas questionáveis decisões, conhecemos também um pouco do lado pessoal dele. Enquanto isso, os protagonistas Carrie (Claire Danes) e Brody (Damian Lewis) acabaram coadjuvantes de sua própria historia. Com a ausência de Brody, sua família também perdeu função ativa na trama e ficamos alguns episódios sem ver a bela brasileira Morena Baccarin. O terceiro ano regular de Homeland acabou de uma forma que surpreendeu a todos. Só posso dizer que a quarta temporada veremos quase que uma nova série. 

 Mas 2013 ficará marcado em mim como o fim de duas ótimas séries. The Office se despediu do publico na sua nona temporada e ganhou uma sobrevida após a saída de Steve Carrel dando voz e vez aos personagens coadjuvantes. O seriado não perdeu a graça e só se despediu do publico por que boa parte do elenco não estava disposto a renovar o contrato. Foi sensação de dever cumprido. O que realmente me entristeceu foi o fim de 30 Rock, uma das melhores comédias de todos os tempos. Foram 7 temporadas zoando na cara de quem não entendia o show e fazendo rir quem o compreendia. Aprendi  a admirar a figura de Tina Fey criadora, roteirista e protagonista da série que criou uma galeria de personagens pitorescos e inesquecíveis. 




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