SERIE DE TV COM O VELOCISTA DA DC COMICS DA INICIO A UM NOVO - E PROMISSOR - UNIVERSO DE SUPER HERÓIS.
O episodio piloto da série The Flash "vazou" na internet e os fãs do personagens dos quadrinhos da DC Comics puderam ver o que vem por aí. Com estreia marcada para outubro, o seriado mostrará Barry Allen (o simpático Grant Gustin) um legista que um dia é atingido por um raio e acaba ganhando poderes se transformando no super herói Flash. Os 46 minutos do piloto foi dirigido pelo especialista em pilotos de series David Nutter (Arquivo X, Millennium, Roswell, Smallville, O Mentalista, Arrow, entre outros). Nutter é mestre em criar o visual que um seriado seguirá durante seu carreira. Aqui, ele cria um visual muito próximo aos filmes da Marvel e o piloto de The Flash é bem uma historia de origem. Em muitos momentos, lembra O Homem Aranha com personagens sendo apresentados bem rápido e cenas de ação com ótimos efeitos especiais.
Barry Allen é um especialista forense que trabalha para policia de Central City. Mas seu passado é tragico. Uma noite ele acorda com um barulho e encontra sua mãe no meio do que parece ser uma tempestade de raios. Ela é morta e seu pai (interpretado pelo Flash dos anos 1990 Jonh Wesley Shipp) acaba sendo acusado pelo crime e é preso. Barry tenta, sem sucesso, provar a inocência do pai pois ele vê uma figura semelhante a um homem no raio que matou a mãe. Sendo criado pelo pai de sua amiga de escola Iris (Candice Patton) ele acaba trabalhando para policia. Um dia, o Laboratórios STAR anuncia um novo experimento que acaba saindo do controle e soltando um raio por toda a cidade. Barry é atingido por um raio fica em coma durante nove meses e ao despertar descobre ter uma incrível velocidade. Para tentar descobrir quem matou a sua mãe e também ajudar os necessitados, Barry resolve virar um vigilante que protege a cidade.
The Flash marca um novo ciclo nos planos da DC Comics que viu o mundo se render ao charme dos heróis da editora rival Marvel. Foi visto a criação do conceito dos meta-humanos seres poderosos que podem ser utilizados como futuros vilões. Falando em futuro, a cena final deixou uma pulga atras da orelha dos fãs quando um jornal com a data de 2024 anunciar que o desaparecimento do Flash encadeia uma grande crise. Alguns vilões clássicos dos quadrinhos deram as caras rapidamente como Flash Reverso e Grood. Tanta coisa, tanta informação deixou o piloto mais rápido do que o normal.
Dependendo do ponto de vista, a adaptação dos gibis para a televisão foi bem feita tirando um ou outro detalhe para se encaixar na narrativa televisiva. Ainda não se soube se ouve noticias repudiando a troca de cor de pele da personagem Iris de branca para negra. A moça é conhecida por ser a mulher do personagem nos quadrinhos. Quanto ao elenco, tirando o sumido Shipp, a presença mais conhecida é de Jesse L. Martin (de Lei e Ordem) fazendo o papel do detetive Joe West pai de Iris. O desconhecido Grant Gustin segura bem a barra de ser o protagonista, mas em alguns momentos lembra o Homem Aranha principalmente quando descobre os super poderes. Nao ajudou nada o protagonista narrar o que aconteceu com ele. A grata surpresa do piloto é a presença de Stephen Armel como o Arqueiro Verde, ele aconselha Barry a virar um super herói colaborando até com o nome Flash. Gustin já havia feito duas aparições como Barry Allen em Arrow preparando o terreno da nova série. A presença nos creditos de Geoff Jonhns como roteirista só confirma que seriado vai tentar chegar o mais próximo possível dos gibis (Jonhs é o escritor dos quadrinhos que ajudou a redefinir os quadrinhos da DC para a nova geração de leitores).
Para entrar no clima do novo seriado e torce que mais adaptações da DC surgem, é preciso fazer como o herói disse no inicio do episodio, acreditar no impossível.
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