BIOGRAFIAS NÃO AUTORIZADAS

O canal a cabo americano Lifetime, especializado em telefilmes, teve uma ideia curiosa para os fãs de series dos anos 1980 e 1990. Criou a linha The Unauthorized uma serie de telefilmes que contam, de modo não autorizado como diz o titulo em inglês, as historias de bastidores de grandes sucessos do passado. Até agora, foram contadas as historias de Full House (Três é Demais), Barrados no Baile, Uma Galera do Barulho e Melrose.

Dois detalhes interessantes chamam atenção para essas produções do Lifetime.  As historias são a mais apelativas possíveis e exploram os incidentes dos bastidores (atores que não são dão bem, brigas, barracos, inimizades, etc) e as escalações de elenco com atores muito parecidos com os atores de verdade. Compare nas fotos abaixo:

A esquerda elenco original de Três é Demais série que revelou as irmãs Olsen e o galã Jonh Stamos

Em The Unauthorized Full House Story conhecemos os bastidores da série que foi fenômeno de audiência no final dos anos 1980 e 1990.

Em The Unauthorized Berverly Hills 90210 ficamos sabendo um pouco dos tumultuados bastidores da serie fenômeno Barrados no Baile. É curioso a pouca fé que o midas da TV Aaron Spelling (interpretado no filme por Dan Castellaneta, o dublador americano de Homer Simpson desde 1989) tinha no projeto do roteirista Darren Star de contar um pouco da vida de jovens ricos. Foi um empurrãozinho de sua filha Tori Spelling que fez a série ver a luz do dia e se tornar o sucesso que foi. Cobrindo os quatro primeiros anos do show, o roteiro explora as dificuldades de elenco e equipe em lidar com os ataques de estrelismo de Shannen Doherty, a Brenda e também como Luke Perry conseguiu o papel de Dylan.

Outro grande sucesso foi Uma Galera do Barulho que teve sua versão não oficial contada em The Unauthorized Saved By The Bell Story. Muitos conflitos e disputas de ego pontuam os bastidores do primeiro sitcom produzido para o publico infanto juvenil. O destaque fica por conta dos romances entre os membros do elenco e como se sentia o ator Dustin Diamond vendo seus colegas namorarem e ele ficar sozinho.

O próximo projeto da linha The Unauthorized Story foca a galera de Melrose Place. Quando Barrados no Baile se tornou um sucesso absoluto, a Fox encomendou para Aaron Spelling e Darren Star uma nova série. O resultado foi Melrose Place. Só que o rumo de Melrose foi mudado quando a série não emplacou e foi a exclusão de personagens como Cindy e Honda e inclusão de vilãs como Amanda e Kimberly na segunda temporada que sacudiram o show,

HOMELAND CHEGA A QUINTA TEMPORADA

Com três episódios exibidos, já dá para se fazer um balanço da quinta temporada da série Homeland. A nova leva de episódios, sem previsão de exibição no Brasil, mostra mais uma tentativa da série se reinventar . Se não fosse pela presença de Claire Danes e da marcante trilha sonora da abertura, pode se arriscar a dizer que é um novo seriado.

O manjado truque de salto no tempo foi a solução encontrada pelos produtores para explicar tanta novidade. Carrie (Claire Danes) agora mora com sua filha que está com dois anos em Berlin na Alemanha (local onde o show está sendo gravado após a passagem pela Africa do Sul no ano passado) e é chefe de segurança do rico empresario Otto During (Sebastian Koch). Mas um ataque hacker ao sistema da CIA diretamente de Berlin, faz a agencia americana voltar toda a atenção para Alemanha e é aí que o caminho de Carrie cruza o de Saul (Mandy Patinkin). Os dois não se falam e se tratam como inimigos devido aos acontecimentos mostrados no final na quarta temporada. Enquanto isso, Peter (Rupert Friend) volta a atuar como matador contratado da CIA. A trama fica mais complicada quando tentam assassinar Carrie e moça entra em desespero para tentar achar quem está fazendo isso.

Saul, Peter e Claire: em Berlin de lados opostos.

Se passando em Berlin na Alemanha (uma especie de território neutro para varias etnias) a série deixa um pouco de lado os muçulmanos, vilões da série até então. Ao dar uma vida mais pacata para Carrie, a série se arrisca num território novo, o da protagonista sem um rumo determinado. Aparentemente, o novo inimigo da Carrie é ela mesma e as escolhas que fez nos últimos tempos. Nem mesmo um novo namorado, consegue manter a ex-agente na linha. Ela volta a beber e para de tomar o lithium, o remédio que usa contra seu transtorno bipolar.  Alias, o personagem é interpretado pelo alemão Alexander Fihding (de Bastardos Inglorious). Alem dele, novos personagens entram na trama como Allison Car (Miranda Otto) agente da CIA que bate de frente com Saul e tem uma estranha relação com ele e Laura Sutton (Sarah Socolovic) uma antipática jornalista que entra em contato direto com os organizadores do ataque ao sistema da CIA. 

Novos personagens ajudam a dar um ar de novidade na série

Muitas pessoas consideram essas reviravoltas na trama de Homeland como "a serie que atira para todos os lados", outros partem da ideia que o seriado não gosta de ficar na mesmice e sempre apresenta novidades em sua historia. O que de fato pode ser dito é Homeland definitivamente deixou de ser a serie sobre um ex-fuzileiro americano que é acusado de traição para a série sobre uma personagem: Carrie Mathison. A mais complexa e intensa personagem feminina que está no ar já passou um calvário digno das heroínas das novelas mexicanas. Perdeu o amor da vida, ficou louca, é presa, torturada, tem uma doença grave, enfim um prato cheio para o talento de sua interprete Claire Danes brilhar. Em toda a cena que faz, a atriz some na personagem e no terceiro capitulo da atual temporada, depois de revelar ao namorado que parou de tomar as pilulas e bebeu todas ela surta e tem alucinações. Qualquer atriz seria canastrona nessas cenas, Claire faz muito bem. 

Carrie e novo namorado: conflitos em Berlin

Para os fãs das antigas, como eu, é estranho notar o clima tenso entre Carrie, Saul e Peter. Poucas séries se dão ao luxo de ter os personagem principais de lados opostos. Uma amostra do que os produtores de Homeland tentam fazer para se manterem no topo.  

REVISTA EW LANÇA EDIÇÃO ANUAL DE REUNIÕES DE ELENCO

A edição dupla 1385 e 1386 da revista americana Entertainment Weekly que saiu essa semana é especial por dois motivos. Alem, claro, de trazer duas edições em uma, completa 25 anos publicadas semanal e ininterruptamente. Tradicionalmente, a revista publica a edição anual de reuniões de elenco onde a publicação reúne elencos de series e filmes que fizeram sucesso a vários anos. Abaixo, segue a capa da revista e algumas fotos dos atores que se reuniram esse ano:

 Na capa da revista, o elenco principal da série Felicity a primeira criação de J.J. Abrams a fazer sucesso que será lembrada para sempre como a série que foi cancelada por causa da queda de audiência por que a atriz principal cortou o cabelo. Até hoje, os produtores de seriados tem medo do "efeito Felicity"

Nas fotos acima, o antes e depois dos atores Scott Speedman, Keri Russel e Scott Foley

Nos anos 2000, Kirsten Dunst já despontava com um futuro promissor quando estrelou a simpática comedia teen As Apimentadas. O sucesso desse filme, gerou varias continuações com o elenco sendo mudado a cada produção. Apesar do elenco grande, a revista conseguiu reunir, alem de Kirsten, os atores Jesse Bredford, Gabrielle Union e Eliza Dushku.

 

Um clássico dos anos 1980 também ganhou as paginas da EW. Caras e Caretas (Family Ties, no original) revelou o astro Michael J. Fox que trabalhava dobrado entre os sets de gravação da série e do primeiro De Volta Para o Futuro.

Completando 40 anos de seu lançamento, The Rock Horror Picture Show foi um filme que marcou época e ainda revelou o talento de Susan Sarandon, uma das melhores atrizes americanas.

A comedia australiana O Casamento de Muriel fez um grande sucesso a mais de 20 anos e revelou ainda as talentosas atrizes Toni Collete e Rachel Griffths.

fotos: revista Entertainment Weekley

A 17ª TEMPORADA DE LEI E ORDEM: UNIDADE DE VITIMAS ESPECIAIS

Não é para qualquer serie chegar a 17ª temporada com ritmo de iniciante. Lei e Ordem: Unidade de Vitimas Especiais é, atualmente, a série dramática mais longa a ir ao ar. Desde 1999 acompanhamos a rotina do departamento de policia de Nova York especializado em crimes especiais geralmente envolvendo vitimas de estrupo, assedio, assassinatos e toda a sorte de crimes relacionados com mulheres e crianças.

O show é um sobrevivente desta chamada era de ouro da TV americana, onde os seriados deixaram de ser puro entretenimento para influenciar a vida das pessoas ao redor do mundo. Numa era onde os seriados de fantasia e ação dominam as atenções, um programa aparentemente simples como UVE (apelido da série no Brasil) que possui a narrativa mais comum e clássica dos enlatados americanos (o chamado caso da semana) é incrível a atenção que a série ainda desperta para si, Ao contrario de outras atrações duráveis como Os Simpsons, dez anos mais novo do que UVE, que as pessoas sabem que vão ver, após a 12ª temporada a serie UVE deu uma reviravolta digna de seriado para se reiventar.

Foi nessa época que o principal protagonista masculino deixou o show. Christopher Meloni queria seguir novos rumos na carreira e deixou um buraco a ser preenchido.  Quem pensava que qualidade da série diminuiria se surpreendeu com a qualidade crescente dos roteiros, sempre pescando noticias dos jornais e revistas para se manter antenado. A inclusão de novos membros no elenco (Kelli Giddsh e  Danny Pino) bem como a reciclagem do elenco secundário (foram saindo aos poucos os veteranos Dann Florick e Richard Belzer) ajudou a aumentar o interesse da série. Presente em quase todos os episódios produzidos nestes 17 anos temos a presença da elegante e sempre competente Mariska Hargatay recentemente indicada como a atriz favorita do publico.

Neste decimo sétimo ano, mais um desfalque na equipe com a saída de Danny Pino e seu detetive Amaro do elenco principal. Não se sabe ao certo o motivo do ator ter deixado a série, mas ele nunca foi muito querido pelos fãs hardcore do seriado. Em seu lugar, na temporada passada teve a inclusão do ator Peter Scanavino como o esquentado detetive Carisi. Liv Benson se torna tenente e precisa escolher um substituto ao cargo. De seus detetives, Finn (Ice T) não parece muito interessado e Carisi ainda é pouco experiente. Restou a detetive Rolins mas sua gravidez pode atrasar os planos. A atriz Kelli Giddshi estava gravida quando começaram a rodar a decima sétima temporada (seu bebê nasceu essa semana). Então o novo capitão foi anunciado de forma inusitada, o chefe de Liv e seu namorado Dodds (Peter Galangher) indicou seu filho ao cargo. Pelo que se pôde perceber será um personagem que pode atrapalhar com a já alucinante rotina dos detetives da unidade de vitimas especiais.

Ice-T, Kelli Giddsh, Peter Scavino, Mariska Hargatay, os produtores Willian Leigh e Julie Martin e Raul Esparza

Os quatro primeiros episódios apresentados deixaram um gosto de "quero acompanhar a série o resto da temporada". O primeiro e segundo episódios foram uma continuação dos últimos capítulos do decimo sexto ano quando um serial killer acaba ajudando os detetives a investigarem um criminoso que imita os crimes que ele cometeu, O surpreendente terceiro episodio mostrou a reação de um adolescente ao ver um garoto transgênero, que gosta de se vestir de mulher. Destaque para a atuação do elenco convidado. Falando nisso, no quarto capitulo tivemos a participação especial de Whoopi Goldberg fazendo a supervisora de assistentes sociais. Assistindo o capitulo até a metade pensei que o talento da veterana atriz seria desperdiçado até a cena decisiva que mostrou uma atuação visceral de Whoopi.

Elenco da 17ª temporada

Segundo a produtora executiva Julie Martin parte do sucesso da série é graças a seu elenco de astros e os convidados especiais que exploram a profundidade do caráter dos personagens que é tão importante quanto a resolução do crime da semana. " Exploramos todos os ângulos para que o público veja cada lado e possa decidir como eles se sentem sobre o que está acontecendo. Isso é o que faz a televisão ser convincente e é isso que nós nos esforçamos para fazer em cada episódio.", disse  a produtora ao site Observer.com. O showrunner da série, Willian Leigh disse ao mesmo site que tem novas e interessantes ideias para a serie esse ano que vai animar o publico.  Com uma audiência media de 7 milhões de telespectadores é provável que a NBC renove a série para 18º ano então, os produtores executivos vão ter que suar a camisa para continuar surpreendendo o publico. A nova temporada da série estreia no Brasil dia 20 as 22h00 no Canal Universal. 

Uma verdadeira família dizem os atores. 

CONHEÇA: THE MUPPETS

Confesso que fui assistir  essa nova serie com a pulga atrás da orelha, já que eu esperava uma atração com apelo infantil como foram os recentes filmes para cinema Os Muppets e Os Muppets 2 que trataram de apresentar ao publico mais jovem a criação de Jim Henson que foi adquirida pelo grupo Disney. Quem for acompanhar essa nova série, que em novembro estreia no Brasil pelo canal Sony (esperamos com a dublagem igual a dos filmes), pode se surpreender como eu.

A produção faz uma mistura de 30 Rock com The Office. O sapo Caco ou Kermitt como a Disney obrigou a padronização mundial do nome no personagem, é um produtor estressado que tenta acalmar os ataques de estrelismo de Miss Piggy que tem um Talk show de sucesso na TV. Ele tenta apagar todo o incêndio que aparece com as confusões armadas pela porquinha que agora é sua ex namorada. Piggy é egocêntrica, mesquinha e vive tendo chiliques que metem medo em todos os seus companheiros. Tudo isso é acompanhado por uma equipe de filmagens que está gravando um documentário sobre os bastidores do programa da Piggy. Assim vemos os personagens interagindo com a câmera e fazendo caras e bocas que quem acompanhou produções como The Office, Parks and Recreation e Modern Family acha hilario. 

A série é uma reimaginação dos Muppets mais parecido com a série dos anos 1970 do que as recentes produções da Disney. Ela ganha um tom mais adulto por mostrar os bonecos vivendo problemas "humanos" como Foozie não ser aceito como namorado de uma garota bem bonita (isso mesmo, os Muppets interagem com pessoas reais). Piggy tem queda por atores e cantores jovens e bonitos. Gonzo é o escritor nerd e chato,  Kermit namora uma estagiaria bonita (também uma porquinha de fantoche). E, assim como na série antiga, existem a participação de atores, atrizes e artistas que interagem com os bonecos. 

Tachado de pervertido, o show sofreu boicote de uma organização americana que observa o que vai ao ar na TV americana que pode ser considerado prejudicial a moral e bons costumes dos lares americanos. Mas o que se viu nos dois primeiros episódios exibidos é uma comedia escrachada com algumas piadas de duplo sentido, bem menos infantil do que Disney se propôs a fazer. 

CONHEÇA: THE PLAYER

A temporada de estreias da TV aberta americana já começou. Conhecida como fall season, as grandes emissoras americanas ABC, CBS, NBC, Fox e The CW estreiam novas series e novas temporadas das produções já consagradas. Numa época onde as produções de TV a cabo e dos sites de Streaming estão dominando a preferencia do publico, a correria da TV aberta em emplacar um novo sucesso se torna uma tarefa bem interessante. 

A NBC é a emissora que mais se arrisca trazendo produções originais e bem diferentes. Esse ano, The Player está ocupando este cargo. Situada em Las Vegas, o trailer de ação é centrado em Alex  Kane (Philip Winchester de Strick Back) um especialista em segurança que tenta se reconciliar com a esposa. Quando fazem as pazes, sua mulher é assassinada e ele usa toda a sua experiencia, coragem e ousadia para achar o assassino. Aparece em seu caminho duas figuras misteriosas, Jhonson (Wesley Snipes, retornando na TV onde começou a carreira anos atrás fazendo participações especiais) um homem manipulador e Cassidy (Charity Wakefield) uma especialista em tecnologias que controla todo o sistema do The Game uma organização misteriosa que contrata os serviços de Alex.

Wesley Snipes: personagem misterioso

Essa organização chamada The Game tem a finalidade de tentar evitar crimes com alta tecnologia. É um "Minority Report" sem os seres chamados precogs. Ou seja, baseado num super moderno sistema computadorizado, o The Game prevê crimes. Tem coisas que a TV americana cria e tenta empurrar goela abaixo do telespectador. Se você aceitar esse tipo de absurdo, pode até se divertir com The Player. As cenas de ação são rápidas, ágeis e  possui cortes muito abruptos o que fica a sensação de "até parece". O que achei de interessante no episodio piloto é a química entre Winchester e Snipes. O primeiro tem carisma pra segurar um protagonista solitário e sem nada para perder. O bom físico do moço é explorado principalmente na cena onde ele corre de cueca atrás do assassino da esposa. Enquanto a Snipes, se esforça para não ser canastrão com alguns absurdos criados pelos roteiristas mas ele se encaixa bem no papel de mentor de Alex. Enquanto a Cassidy, inicialmente um clichê de personagens especialistas em computador ela surpreende o publico numa das cenas finais com uma atitude bem suspeita.

Ainda é cedo para dizer se The Player ganhará vida longa. A audiência conquistada nos dois primeiros episódios é padrão para os dramas da NBC ultimamente (aproximadamente 5 milhões de espectadores).  Com o perdão do trocadilho, é realmente uma aposta arriscada do canal.  Ao menos as vendas internacionais da séries já foram o suficiente para garantir 13 episódios. Aqui no Brasil, o canal Universal vai exibir a série a parti de novembro ainda se data definida. 

Philip Winchester: bom preparo físico.

CONHEÇA: DOCTOR FOSTER

A doutora Gemma Foster tem uma vida perfeita: filho pré adolescente, marido com uma carreira bem sucedida, amigos e exerce a profissão numa clinica em que é sócia. Até que um dia descobre na roupa do marido um fio longo de cabelo louro e tudo muda e o medo de toda mulher casada aparece diante de si. Para confirmar sua suspeita, Gemma fuça o celular e e-mail do marido Simon e sua desconfiança só aumenta a ponto de ela desconfiar de todas a mulheres em seu circulo social. A verdade não poderia ser pior e mais cruel.

Mini serie em 5 capítulos exibidos na BBC da Inglaterra, Doctor Foster é estrelado pela bela atriz Suranne Jones que defendeu sua personagem em entrevista ao site Mirrow on line: "quando descobre o caso de Simon, Gemman pensa: 'como não prestei atenção suficiente em meu marido'", disse a atriz. A medida que ela descobre mais podres do marido, a doutora Foster vai se espantando com a personalidade que ela jamais desconfiava. Conforme sua vida perfeita vai se desfazendo, a mulher acaba se descobrindo e, aos poucos, vai perdendo o controle de sua própria vida e carreira. 

A narrativa da série é interessante pois vemos apenas o ponto de vista de Gemma (ela aparece em todas as cenas) nos surpreendendo junto com ela os podres que descobre do marido. "não acho Simon vilão, ele é apenas egoísta. Não se pode acusar de mal todas as pessoas que são infiéis." disse ao Mirrow o ator Bartie Carvel defendendo seu personagem, o marido Simon. Completando 40 anos, o homem pode estar passando pela crise da meia idade e mantem um caso com uma jovem de 22 anos (segundo uma pesquisa, homens de todas as idades são mais atraídos por mulheres nessa faixa de idade) e esconde um passado regado a bebidas e sexo. 

Mas ao contrario dos clichês em historias desse tipo, a protagonista não se passa de coitada e começa a ver a vida de uma outra maneira, mais liberta. Parece que a unica coisa que não faz a moça largar tudo é o filho Tom. Doctor Foster não tem previsão de ser exibida no Brasil, mas esperamos que o canal + Globosat, que exibe séries e mini series estrangerias, possa exibir mais essa excelente produção da BBC.