quarta-feira, 31 de outubro de 2012
DESCANSE EM PAZ: BRISCO JR
Durante a década de 1960 o tipo de serie que reinava supremo na televisão americana eram os seriados de faroeste. Produções como Chaparral e Bonanza eram as mais assistidas. Em 1993 a FOX tentou ressuscitar o gênero com Brisco JR. (Adventures of Brisco County JR). Com 27 episódios produzidos, o seriado é lembrado até hoje por sua produção bem requintada e ação incessante.
Recém formado em direito por Havard, Brisco County Junior (Bruce Campbell de A Morte do Demônio e Homem-Aranha) testemunha seu pai ser assassinado pela quadrilha do perigoso bandido Jonh Bly (Billy Drago) e resolve se vingar indo atrás de cada membro e faze-los pagar. Para isso, ele acaba virando um caçador de recompensa onde tenta acabar com todo o tipo malvado que circula pela cidade. Seus serviços são contratos por um escritório a mando de Socrates Poole (Christian Clemerson). No começo de sua jornada, Brisco e seu belo cavalo Cometa acabam cruzando o caminho com outro caçador de recompensas, o marrento Lorde Bowler (Julius Carry, morto em 2008) que se estranham, mas depois se tornam amigos. Brisco por onde passa arranca suspiros da mulherada, principalmente da malandra Dixie Coussin (Kelly Rutherford, vista hoje em dia em Gossip Girl - A Garota do Blog). A propósito, o nome da personagem vem de uma antiga e famosa cancão americana chamada Heart of Dixie, que também é o nome do drama estrelado por Rachael Bilson de The O.C. - Um Estranho no Paraíso.
A estrutura narrativa da série era bem interessante, cada bloco era dividido em capítulos e, no final de cada episódio, um gancho emocionante era mostrado geralmente com o personagem em perigo que só seria resolvido no próximo episodio. Essa era uma pratica bem comum nas séries dos anos 1960 para manter a audiencia ligada semana após a outra. Nem esse truque esperto fez a série ser renovada para a segunda temporada, ainda que a primeira tenha tido um numero expressivo de episódios, 27. Outro detalhe que chamava a atenção para o seriado era a mistura entre faroeste e ficção cientifica com a inclusão do Orbe, um objeto oval brilhante que vira o alvo de interesse da bandidagem. Segundo a Warner Bros que produzia a série a pedido da rede FOX, o motivo do desinteresse do grande publico pelo programa eram as séries policiais e os dramas de tribunal que tomavam conta da grade das grandes redes na epoca. Uma pena que durou pouco. Quem assistiu o programa nas madrugadas da Rede Globo no final dos anos 1990 e, mais tarde, na Warner Channel, sabe que, a série era muito boa e divertida.
terça-feira, 30 de outubro de 2012
MÁS COMPANHIAS: O ESPETACULAR HOMEM-ARANHA
O ESPETACULAR HOMEM-ARANHA (THE AMAZING SPIDER-MAN)
EUA, 2012, DIREÇÃO: MARC WEBB
COM ANDREW GARFIELD, EMMA STONE, RHYS IFANS,
MARTIN SHEEN, SALLY FIELD.
Este filme tinha uma tarefa bem difícil, superar a trilogia do Homem-Aranha que faturou mais de 1 bilhão de dólares de bilheteria. Os filmes dirigidos por Sam Raimi foram a galinha dos ovos de ouro da Columbia/Sony Pictures que, claro queria mais e mais. Mas o rompimento com o diretor fez o estúdio seguir uma nova, e arriscada direção: começar tudo novo.
A história, é quase a mesma, tirando uma ou outra mudança como a protagonista feminina ser a clássica namorada do herói nos gibis, Gwen Stacy (Emma Stone). Ela trabalha como estagiaria no laboratório Oscorp onde o Dr. Curt Connors (Rhys Ifans) está trabalhando num novo projeto envolvendo regeneração genética. É lá que o curioso e inteligente Peter Parker (Andrew Garfiled) vai parar ao tentar desvendar os segredos de seus pais. Peter foi criado pelos seus tios Ben (Martin Sheen) e May (Sally Field) da melhor maneira possível, nunca se envolvendo em confusões. Mas é difícil para o garoto quando tem Flash Thompson (Chris Zylca), um cara metido a valente, zoando da cara dele. Ao fazer uma visita para o Dr. Connors, Peter é picado por uma aranha e de repente acaba descobrindo ter super poderes. Viu nada muito diferente dos filmes anteriores, certo?
Parece que a Marvel e a Columbia não quiseram se arriscar muito mesmo, fazendo um filme semelhante aos da trilogia. Leve e descompromissado. Andrew Garfield, o novo aranha, é tão carismático quanto Tobey Maguire mas, se é para comparar, tanto o Peter dos gibis, quanto Tobey pareciam mais nerds. O Peter deste filme, parece moderninho usando cabelo da moda e andando de skate. Para os fãs puritanos, esse pode ser um detalhe que conta e muito. Mas o rapaz é bom ator, é só reparar na emocionante cena da morte de um dos personagens. Já Emma Stone como Gwen personifica a personagem que os fãs amaram tanto e que sabem que não tem um futuro muito bom pela frente. Ou outros membros do elenco estão bem também, apesar do roteiro focar mais no casal principal. Como todo bom filme de super-herói, um grande vilão a altura foi criado com um veterano dos quadrinhos, Lagarto.
Com efeitos especiais cada vez mais espetaculares, O Espetacular Homem-Aranha cumpre bem a missão de criar uma nova franquia, mas com um gostinho de "ainda é tão cedo". É muito difícil apagar da memoria, Maguire, Kristen Dunst e todo o universo criado por Sam Raimi nos filmes que já entraram para história dos grandes do cinema.
EUA, 2012, DIREÇÃO: MARC WEBB
COM ANDREW GARFIELD, EMMA STONE, RHYS IFANS,
MARTIN SHEEN, SALLY FIELD.
Este filme tinha uma tarefa bem difícil, superar a trilogia do Homem-Aranha que faturou mais de 1 bilhão de dólares de bilheteria. Os filmes dirigidos por Sam Raimi foram a galinha dos ovos de ouro da Columbia/Sony Pictures que, claro queria mais e mais. Mas o rompimento com o diretor fez o estúdio seguir uma nova, e arriscada direção: começar tudo novo.
A história, é quase a mesma, tirando uma ou outra mudança como a protagonista feminina ser a clássica namorada do herói nos gibis, Gwen Stacy (Emma Stone). Ela trabalha como estagiaria no laboratório Oscorp onde o Dr. Curt Connors (Rhys Ifans) está trabalhando num novo projeto envolvendo regeneração genética. É lá que o curioso e inteligente Peter Parker (Andrew Garfiled) vai parar ao tentar desvendar os segredos de seus pais. Peter foi criado pelos seus tios Ben (Martin Sheen) e May (Sally Field) da melhor maneira possível, nunca se envolvendo em confusões. Mas é difícil para o garoto quando tem Flash Thompson (Chris Zylca), um cara metido a valente, zoando da cara dele. Ao fazer uma visita para o Dr. Connors, Peter é picado por uma aranha e de repente acaba descobrindo ter super poderes. Viu nada muito diferente dos filmes anteriores, certo?
Parece que a Marvel e a Columbia não quiseram se arriscar muito mesmo, fazendo um filme semelhante aos da trilogia. Leve e descompromissado. Andrew Garfield, o novo aranha, é tão carismático quanto Tobey Maguire mas, se é para comparar, tanto o Peter dos gibis, quanto Tobey pareciam mais nerds. O Peter deste filme, parece moderninho usando cabelo da moda e andando de skate. Para os fãs puritanos, esse pode ser um detalhe que conta e muito. Mas o rapaz é bom ator, é só reparar na emocionante cena da morte de um dos personagens. Já Emma Stone como Gwen personifica a personagem que os fãs amaram tanto e que sabem que não tem um futuro muito bom pela frente. Ou outros membros do elenco estão bem também, apesar do roteiro focar mais no casal principal. Como todo bom filme de super-herói, um grande vilão a altura foi criado com um veterano dos quadrinhos, Lagarto.
Com efeitos especiais cada vez mais espetaculares, O Espetacular Homem-Aranha cumpre bem a missão de criar uma nova franquia, mas com um gostinho de "ainda é tão cedo". É muito difícil apagar da memoria, Maguire, Kristen Dunst e todo o universo criado por Sam Raimi nos filmes que já entraram para história dos grandes do cinema.
SOUND TRACK - A MUSICA DE CINEMA
PAUL MCCARTNEY AND THE WINGS: LIVE AND LET DIE TRILHA SONORA DO FILME COM 007 VIVA E DEIXE MORRER.
Uma coisa que não pode faltar num filme do agente 007 é a trilha sonora. As musicas geralmente são exibidas junto aos créditos iniciais que são praticamente um video clipe. Os produtores da ciniserie sempre contratam grandes nomes da musica para criar uma canção exclusiva para o filme. Completando 50 anos de sua criação, James Bond sempre nos surpreende a cada nova produção. Mas, em 1973, o publico curtiu a musica Live and Let Die escrita pelo beattle Paul Mccartney e sua então esposa Linda. Essa cancão maravilhosa, que marcou uma geração que a transformou num hino, é trilha do filme Com 007 Viva e Deixe Morrer que marcou a estreia de Roger Moore no papel.
Uma coisa que não pode faltar num filme do agente 007 é a trilha sonora. As musicas geralmente são exibidas junto aos créditos iniciais que são praticamente um video clipe. Os produtores da ciniserie sempre contratam grandes nomes da musica para criar uma canção exclusiva para o filme. Completando 50 anos de sua criação, James Bond sempre nos surpreende a cada nova produção. Mas, em 1973, o publico curtiu a musica Live and Let Die escrita pelo beattle Paul Mccartney e sua então esposa Linda. Essa cancão maravilhosa, que marcou uma geração que a transformou num hino, é trilha do filme Com 007 Viva e Deixe Morrer que marcou a estreia de Roger Moore no papel.
domingo, 28 de outubro de 2012
PARANÓIA OU PRECAUÇÃO?
GRANDE DESTAQUE DO PREMIO EMMY ESSE ANO, HOMELAND RETRATA O ESPIRITO DE UMA NAÇÃO QUE VIVE COM MEDO.
Desde os terríveis atentados aos EUA em setembro de 2001, que a America vive em constante estado de alerta. Hollywood demorou anos a tocar no tema temendo que os americanos quisessem simplesmente esquecer o fatídico dia 11 de setembro. As primeiras grandes produções a falar abertamente foram As Torres Gêmeas de Oliver Stone e Voo United 93 de Paul Greengrass. Na televisão as séries abordavam o assunto tendo personagens secundários representando ex-combatentes da guerra do Irã. Com Homeland, temos o primeiro seriado a ter o tema terrorismo como a principal do enredo.
Regravação de uma serie, vejam só, israelense chamada Hatufim ou Prisioners of War, quando vendida para o exterior, Homeland conta a história de Carrie Mathinson (Claire Danes, de Meus 15 Anos) uma agente da CIA que recebe a dica de que um americano foi convertido e pode vir a plantar novas ações terroristas no país. Imediatamente, ela desconfia do sargento Brody (Damien Lewis), que foi resgatado após ser mantido 8 anos prisioneiro da Al Qaeda. Carrie praticamente para de viver para ficar a disposição para seguir todos os passos de Brody, chegando até a instalar câmeras e microfones na casa do sargento sem autorização de seus superiores. No elenco deste intenso drama temos a presença de Mandy Patikin como Saul um superior de Carrie que a partir do sexto episodio tem algumas atitudes bem estranhas e da atriz nascida no Brasil Morena Baccarin (vista em V - Os Visitantes e Firefly) como Jessica esposa dedicada de Brody que achou que o marido havia morrido e acaba tendo um caso como o melhor amigo dele Mike (Diego Klatenhoff).
Com produção bem feita e elenco afiado, Homeland ja conquistou o publico e critica logo na primeira temporada ano passado. Os prêmios Golden Globe de melhor atriz e série só comprovaram isso. Este ano, a série desbancou a favorita Mad Men e conquistou os principais prêmios do Emmy Awards (considerado o Oscar da TV). A grande sacada dos roteiristas, cujos os principais Alex Gansa e Howard Gordon foram os criadores de 24 Horas, é criar uma tensão crescente que deixa o espectador curioso para ver o próximo episódio (o que está acontecendo comigo). O que seria de uma boa história sem os seus atores, certo? Neste caso, Claire Danes fez por merecer os prêmios que recebeu, encarnando uma personagem obesecada e doente que cria uma relação a beira do fanatismo por Brody. Ele, aliás, de pobre coitado vitima de sequestro e torturas cria um nó na cabeça de quem assiste pois tem atitudes pra la de estranhas o que o torna suspeito de ser o terrorista que Claire está atrás.
A série investe na paranoia que a nação americana vive ao ponto de temer qualquer estrangeiro que apareça. Teve a segunda temporada iniciada esse mês nos EUA, aqui no país, apesar de tema apresentado pela produção fugir um pouco da realidade dos brasileiros, é exibida no canal a cabo FX.
Claire Danes, Damian Lewis e a brasileira Morena Baccarin. |
domingo, 21 de outubro de 2012
O FILME MENOS PREFERIDO DE SPIELBERG
SAIBA POR QUE O MELHOR FILME DA QUADRILOGIA INDIANA JONES É O FILME MENOS FAVORITO DE STEVEN SPIELBERG.
Com o estrondoso sucesso de Os Caçadores da Arca Perdida nos cinemas em 1981 rapidamente a equipe que acompanhava Steven Spielberg começou a trabalhar numa continuação. Em 1984 surgiu Indiana Jones e o Templo da Perdição o melhor filme da quadrilogia - em minha opinião. Filmado no ano de 1983 em três continentes diferentes, o Templo é o mais sombrio dos quatro filmes e boa parte do clima escuro é devido ao produtor George Lucas estar passando por um divorcio complicado na época e ele acabou convencendo o amigo Steven a transpor toda essa carga negativa para o filme. Em termos de comparação, o Templo é como O Império Contra-Ataca da trilogia Guerra nas Estrelas, é o segundo e também o mais dramático filme. Esse clima pesado não foi aprovado 100% por Spielberg que considera este filme o menos favorito de sua carreira.
Cronologicamente, o Templo da Perdição se passa antes de Os Caçadores da Arca Perdida e mostra Indiana Jones (Harrison Ford) na China em busca de uma joia sagrada. No clube onde fará negócio com Lao Che, o homem que possui o artefato, ele acaba envenenado e leva a cantora Willie Scott (Kate Capshaw) como refém. Assim, após um inusitado numero musical começa o filme que tem uma sequencia mais fantastica que a outra. Fugindo dos capangas de Lao Che, Indy e Willie se encontram com um amigo do arqueólogo, o garoto Short Round (Jonathan Ke Quan) e eles acabam na Índia onde vão parar no Templo da Perdição, um lugar que usa crianças como escravas.
Repleto de sequencias e cenas impagáveis, Spielberg inseriu trechos de humor que, se não existissem, deixaria o filme apenas OK. Como não lembrar dos gritos escandalosos de Willie ao subir num elefante (ou melhor, durante o filme todo ela grita!)? Ou então uma das melhores cenas dos quatro filmes de Indiana Jones onde Indy, Willie e Short participam de um banquete no palácio do marajá onde são servidos cérebros de macacos frescos, insetos e outras delicias. Analisando hoje, o filme talvez seja mais sombrio nas sequencias envolvendo sacrifícios humanos onde um homem tem um coração arrancado de seu peito (a referencia mais explicita da fase que George Lucas passava). Pois boa parte da produção é movimentada e bem orquestrada com sequencias de ação de tirar o folego, principalmente a ultima cena, aquela dos trilhos da mina. Aliás, essa e outras cenas seriam utilizadas no primeiro filme que ficaria superlotado de tantas cenas de ação, então, os produtores montaram este filme com base apenas nas sequencias de ação que eles queriam que entrasse em Os Caçadores.
Durante a produção, a equipe encontrou um difícil obstaculo. Na cena em que Indiana Jones é atacado por um grandalhão dentro de seu quarto no palácio, ele levanta o dublê com mais de cem quilos e acaba com uma hérnia. Durante um tempo, ele trabalhou com uma dor terrível fazendo suas cenas e voltando para a cama no trailer. Temendo pela saúde do amigo, Lucas e Spielberg decidem leva-lo de volta aos EUA para se tratar. Nesse tempo, o papel de Indy era feito pelo duble de Harrison Ford que teve cenas de rosto filmadas após uma cirurgia, alguns meses depois de uma rápida recuperação. Como o personagem que interpreta, o homem é duro na queda.
+
Tanta criatividade que sai da cabeça de Steven Spielberg e George Lucas vem da infância dos dois diretores que eram vidrados nos seriados de ação que eram exibidos nos cinemas antigamente. Mas, com relação aos nomes dados aos personagens, a inspiração vem bem de perto. Indiana era o nome do cão de George, Willie era o nome da cadela de Spielberg e Short Round do animal de estimação do casal de roteiristas de o Templo da Perdição, Willard Huyck e Gloria Katz.
Com o estrondoso sucesso de Os Caçadores da Arca Perdida nos cinemas em 1981 rapidamente a equipe que acompanhava Steven Spielberg começou a trabalhar numa continuação. Em 1984 surgiu Indiana Jones e o Templo da Perdição o melhor filme da quadrilogia - em minha opinião. Filmado no ano de 1983 em três continentes diferentes, o Templo é o mais sombrio dos quatro filmes e boa parte do clima escuro é devido ao produtor George Lucas estar passando por um divorcio complicado na época e ele acabou convencendo o amigo Steven a transpor toda essa carga negativa para o filme. Em termos de comparação, o Templo é como O Império Contra-Ataca da trilogia Guerra nas Estrelas, é o segundo e também o mais dramático filme. Esse clima pesado não foi aprovado 100% por Spielberg que considera este filme o menos favorito de sua carreira.
George Lucas deu a ideia da cena inicial ser um musical. |
Cronologicamente, o Templo da Perdição se passa antes de Os Caçadores da Arca Perdida e mostra Indiana Jones (Harrison Ford) na China em busca de uma joia sagrada. No clube onde fará negócio com Lao Che, o homem que possui o artefato, ele acaba envenenado e leva a cantora Willie Scott (Kate Capshaw) como refém. Assim, após um inusitado numero musical começa o filme que tem uma sequencia mais fantastica que a outra. Fugindo dos capangas de Lao Che, Indy e Willie se encontram com um amigo do arqueólogo, o garoto Short Round (Jonathan Ke Quan) e eles acabam na Índia onde vão parar no Templo da Perdição, um lugar que usa crianças como escravas.
Harrison Ford é Indiana Jones o maior herói do cinema. |
Ele ficou com a mocinha no final do filme, na vida real, Kate Capshaw se casou com Steven Spielberg. |
Repleto de sequencias e cenas impagáveis, Spielberg inseriu trechos de humor que, se não existissem, deixaria o filme apenas OK. Como não lembrar dos gritos escandalosos de Willie ao subir num elefante (ou melhor, durante o filme todo ela grita!)? Ou então uma das melhores cenas dos quatro filmes de Indiana Jones onde Indy, Willie e Short participam de um banquete no palácio do marajá onde são servidos cérebros de macacos frescos, insetos e outras delicias. Analisando hoje, o filme talvez seja mais sombrio nas sequencias envolvendo sacrifícios humanos onde um homem tem um coração arrancado de seu peito (a referencia mais explicita da fase que George Lucas passava). Pois boa parte da produção é movimentada e bem orquestrada com sequencias de ação de tirar o folego, principalmente a ultima cena, aquela dos trilhos da mina. Aliás, essa e outras cenas seriam utilizadas no primeiro filme que ficaria superlotado de tantas cenas de ação, então, os produtores montaram este filme com base apenas nas sequencias de ação que eles queriam que entrasse em Os Caçadores.
Está servido? |
Eletrizante sequencia final. |
Durante a produção, a equipe encontrou um difícil obstaculo. Na cena em que Indiana Jones é atacado por um grandalhão dentro de seu quarto no palácio, ele levanta o dublê com mais de cem quilos e acaba com uma hérnia. Durante um tempo, ele trabalhou com uma dor terrível fazendo suas cenas e voltando para a cama no trailer. Temendo pela saúde do amigo, Lucas e Spielberg decidem leva-lo de volta aos EUA para se tratar. Nesse tempo, o papel de Indy era feito pelo duble de Harrison Ford que teve cenas de rosto filmadas após uma cirurgia, alguns meses depois de uma rápida recuperação. Como o personagem que interpreta, o homem é duro na queda.
+
Tanta criatividade que sai da cabeça de Steven Spielberg e George Lucas vem da infância dos dois diretores que eram vidrados nos seriados de ação que eram exibidos nos cinemas antigamente. Mas, com relação aos nomes dados aos personagens, a inspiração vem bem de perto. Indiana era o nome do cão de George, Willie era o nome da cadela de Spielberg e Short Round do animal de estimação do casal de roteiristas de o Templo da Perdição, Willard Huyck e Gloria Katz.
Pausa durante as gravações: da esquerda para direita, Kate Capshaw, Steven Spielberg , George Lucas e Harrisson Ford. |
quinta-feira, 18 de outubro de 2012
O NERD NUMERO 1 DE HOLLYWOOD
UM PERFIL DA CARREIRA DE JOSS WHEDON
O ano de 2012 viu o nome de Joss Whedon subir na estratosfera do mundo do entretenimento. É que o filme que ele dirigiu - Os Vingadores - se tornou um fenômeno nas bilheterias. Não é para menos, reunir um batalhão de heróis e vilões num filme que, ainda por cima, é bem feito, não é tarefa para qualquer um.
Nascido Joseph Hill Whedon em 23 de Junho de 1964 em Nova York, Whedon optou pelo mesmo caminho do pai e avô: ser roteirista. Após a faculdade, decidiu se mudar para a meca do cinema, Los Angeles, e perseguir seu sonho. Devido aos bons créditos que seus parentes roteiristas tinham, ganhou uma oportunidade no staff do seriado Roseanne. Esse período, Joss lembra com certo rancor: "eu passava horas, dias reescrevendo cenas, as vezes até episódios, por que ela - a comediante americana Roseanne - não ficava satisfeita com nada" , comentou certa vez. Isso foi em 1989 e Joss ainda era muito novo. Sua experiencia seguinte não foi tão traumática mas, igualmente decepcionante. Mistro de drama e comédia, Parenthood (não confundir com o seriado exibido no canal Discorery Home and Helth) não passou da primeira temporada. Deste episódio, Joss comenta: "estava incrivelmente excitado com a experiencia de escrever para uma série dramática mas os números de audiência foram terríveis". Parecia que a carreira de escritor deste nerd confesso não iria para frente. Mas persistência sempre foi seu forte, aliado com o nome Joss que em chinês significa sorte.
Alguns executivos da FOX adoraram a ideia principal do projeto que Joss percorreu estúdios oferecendo. Seria uma garota loura e bonita lutando contra vampiros. Estamos em 1992 e Buffy - A Caça Vampiros estreou nos cinemas. A bilheteria e a repercussão não foram boas. "eles - o estúdio e os produtores - estragaram tudo. Eu queria um filme de terror e eles transformaram numa comédia boba como muitas que tem por aí". Mais uma decepção no curriculum do moço que ficou quase três anos sem escrever. A grande virada chaga no ano de 1995 quando um amigo conseguiu que Joss escrevesse o filme que seria o divisor de águas no cinema: Toy Story - um Mundo de Aventuras veio com a promessa de ser o primeiro longa de computação gráfica produzido (até hoje o brasileiro Cassiopéia luta por esse titulo na justiça) e aposentar os desenhos em 2D. Esse filme, distribuído pela Disney, faturou horrores nas bilheterias. Foi o suficiente para o nome de Whedon aquecer em Hollywood. Todos queriam o roteirista. Seus projetos seguintes também bombaram nos cinemas: Alien - A Ressurreição e Velocidade Maxima (aqui ele apenas revisou o roteiro e colocou alguns elementos).
Com a carreira a todo o vapor, Joss ainda tinha em mente um projeto que ele mesmo criasse que se tornasse conhecido em todo o mundo. Ele voltou as origens e criou uma nova versão de Buffy - A Caça Vampiros, desta vez nas telas da televisão e com a estrela Sarah Michelle Gellar no papel titulo, onde poderia explorar melhor o universo que criara. "criei Buffy tendo em mente aquelas garotas lindas dos filmes de terror que morrem logo no inicio" disse uma vez. "também aquela maravilhosa fase de Jonh Byrne nos X-Men. Kitty Pride com toda aquela atitude foi a principal figura para Buffy surgir. Queria que ela fizesse parte do imaginário popular como a Mulher-Maravilha". Ainda que para muitos Buffy seja apenas um passatempo despretensioso que já foi encerrado, para os fãs e críticos televisivos é um dos melhores seriados já produzidos.
O sucesso estrondoso de Buffy fez Whedon oferecer mais um projeto, uma nova série. Em Angel, temos o vampiro do bem que era apaixonado por Buffy ir morar em Los Angeles onde abre um agencia de investigação do sobrenatural. O seriado estrelado por David Boreanaz foi também sucesso mas com o tom e ritmo um pouco diferente da série irmã. Após o fim da dupla de caçadores de vampiros mais famosa de todos os tempos, o roteirista de arriscou em outras áreas. Firefly foi uma especies de faroeste espacial que arrancou elogios inspirados de críticos mas não teve uma audiência correspondente sendo cancelado ainda na primeira temporada. O próximo projeto durou um pouco mais só que nunca foi tão badalado quanto as series anteriores de Joss. Em Dollhose temos a bela atriz Eliza Duhku vivendo uma agente que muda de personalidade de acordo com as missões que é escolhida.
Desde o fim de Dollhouse ele continuou atuando como roteirista só que de sua antiga paixão: os quadrinhos. Continuou com as aventuras de Buffy e Angel nos gibis editados pela Dark Horse Comics que logo no ano de lançamento faturou o premio de melhor nova série no Eisner Awards, o Oscar dos quadrinhos. Ele também foi o responsável de fazer o nome X-Men voltar a estar entre os mais comentados ao escrever a série Surpreendentes X-Men. Não sei se gosto demais do cara, mais ambas os gibis são excepcionais. Joss ficou surpreso ao ser escolhido pela Marvel Studios como roteirista de Os Vingadores o mais ambicioso projeto envolvendo quadrinhos com cinema. Tudo se mostrou o mais acertado possível O filme faturou muito nas bilheterias e os atores adoraram trabalhar com o rapaz que é conhecido pelo perfeccionismo e bom humor.
Roteirista com os diálogos mais descolados de todos os tempos, produtor e musico - ele escreveu a letra e musica de todas as cancões do episodio musical de Buffy - Joss Whedon volta a ser o nome mais quente de Hollywood. Só quem conhece a fundo o trabalho dele sabe que ele é mais do que merecido desse sucesso. Tudo o que ele faz é, no minimo, bom.
O ano de 2012 viu o nome de Joss Whedon subir na estratosfera do mundo do entretenimento. É que o filme que ele dirigiu - Os Vingadores - se tornou um fenômeno nas bilheterias. Não é para menos, reunir um batalhão de heróis e vilões num filme que, ainda por cima, é bem feito, não é tarefa para qualquer um.
Nascido Joseph Hill Whedon em 23 de Junho de 1964 em Nova York, Whedon optou pelo mesmo caminho do pai e avô: ser roteirista. Após a faculdade, decidiu se mudar para a meca do cinema, Los Angeles, e perseguir seu sonho. Devido aos bons créditos que seus parentes roteiristas tinham, ganhou uma oportunidade no staff do seriado Roseanne. Esse período, Joss lembra com certo rancor: "eu passava horas, dias reescrevendo cenas, as vezes até episódios, por que ela - a comediante americana Roseanne - não ficava satisfeita com nada" , comentou certa vez. Isso foi em 1989 e Joss ainda era muito novo. Sua experiencia seguinte não foi tão traumática mas, igualmente decepcionante. Mistro de drama e comédia, Parenthood (não confundir com o seriado exibido no canal Discorery Home and Helth) não passou da primeira temporada. Deste episódio, Joss comenta: "estava incrivelmente excitado com a experiencia de escrever para uma série dramática mas os números de audiência foram terríveis". Parecia que a carreira de escritor deste nerd confesso não iria para frente. Mas persistência sempre foi seu forte, aliado com o nome Joss que em chinês significa sorte.
Alguns executivos da FOX adoraram a ideia principal do projeto que Joss percorreu estúdios oferecendo. Seria uma garota loura e bonita lutando contra vampiros. Estamos em 1992 e Buffy - A Caça Vampiros estreou nos cinemas. A bilheteria e a repercussão não foram boas. "eles - o estúdio e os produtores - estragaram tudo. Eu queria um filme de terror e eles transformaram numa comédia boba como muitas que tem por aí". Mais uma decepção no curriculum do moço que ficou quase três anos sem escrever. A grande virada chaga no ano de 1995 quando um amigo conseguiu que Joss escrevesse o filme que seria o divisor de águas no cinema: Toy Story - um Mundo de Aventuras veio com a promessa de ser o primeiro longa de computação gráfica produzido (até hoje o brasileiro Cassiopéia luta por esse titulo na justiça) e aposentar os desenhos em 2D. Esse filme, distribuído pela Disney, faturou horrores nas bilheterias. Foi o suficiente para o nome de Whedon aquecer em Hollywood. Todos queriam o roteirista. Seus projetos seguintes também bombaram nos cinemas: Alien - A Ressurreição e Velocidade Maxima (aqui ele apenas revisou o roteiro e colocou alguns elementos).
Ainda com cabelo na epoca do sucesso de Buffy |
Com a carreira a todo o vapor, Joss ainda tinha em mente um projeto que ele mesmo criasse que se tornasse conhecido em todo o mundo. Ele voltou as origens e criou uma nova versão de Buffy - A Caça Vampiros, desta vez nas telas da televisão e com a estrela Sarah Michelle Gellar no papel titulo, onde poderia explorar melhor o universo que criara. "criei Buffy tendo em mente aquelas garotas lindas dos filmes de terror que morrem logo no inicio" disse uma vez. "também aquela maravilhosa fase de Jonh Byrne nos X-Men. Kitty Pride com toda aquela atitude foi a principal figura para Buffy surgir. Queria que ela fizesse parte do imaginário popular como a Mulher-Maravilha". Ainda que para muitos Buffy seja apenas um passatempo despretensioso que já foi encerrado, para os fãs e críticos televisivos é um dos melhores seriados já produzidos.
O sucesso estrondoso de Buffy fez Whedon oferecer mais um projeto, uma nova série. Em Angel, temos o vampiro do bem que era apaixonado por Buffy ir morar em Los Angeles onde abre um agencia de investigação do sobrenatural. O seriado estrelado por David Boreanaz foi também sucesso mas com o tom e ritmo um pouco diferente da série irmã. Após o fim da dupla de caçadores de vampiros mais famosa de todos os tempos, o roteirista de arriscou em outras áreas. Firefly foi uma especies de faroeste espacial que arrancou elogios inspirados de críticos mas não teve uma audiência correspondente sendo cancelado ainda na primeira temporada. O próximo projeto durou um pouco mais só que nunca foi tão badalado quanto as series anteriores de Joss. Em Dollhose temos a bela atriz Eliza Duhku vivendo uma agente que muda de personalidade de acordo com as missões que é escolhida.
Com o elenco de Buffy |
Com o elenco de Dollhouse |
Roteirista com os diálogos mais descolados de todos os tempos, produtor e musico - ele escreveu a letra e musica de todas as cancões do episodio musical de Buffy - Joss Whedon volta a ser o nome mais quente de Hollywood. Só quem conhece a fundo o trabalho dele sabe que ele é mais do que merecido desse sucesso. Tudo o que ele faz é, no minimo, bom.
Ao lado de suas principais criações. |
domingo, 14 de outubro de 2012
REVISTA AMERICANA REÚNE ATORES DE SÉRIES FAMOSAS
A revista Entertainment Weekly (uma espécie de Contigo americana, só que focada para seriados de televisão) lançou esta semana uma edição que muitos fãs farão de tudo para ter. The Reunions Issue - ou edição das reuniões - promoveu um encontro entre vários elencos de séries e filmes famosos. Alguns atores não se viam a anos, outros conviveram em outros sets, todos os convidados mostraram estarem felizes revivendo os colegas de outrora. Confira as reuniões mais interessantes:
MELROSE PLACE
Melrose é o tipo de série classificada como ame ou odeie. Inicialmente seria como uma versão mais velha de Barrados no Baile - ambos os programas foram criados por Darren Star - que mostraria as dificuldades de jovens entrando na vida adulta. Em busca de uma audiência maior, os produtores arriscaram e fizeram altas loucuras no enredo com direito a total descaracterização dos personagens. Na entrevista feita para um programa, os atores lembram das loucuras promovidas pelos roteiristas que transformaram Melrose num verdadeiro samba do crioulo doido.
E.T - O EXTRATERRESTRE
Na foto abaixo temos o diretor deste clássico da minha infância Steven Spielberg com Henry Thomas (o protagonista do filme Elliot) e Drew Barrymore (a irmanzinha de Elliot que roubou a cena). A atriz, aliás, demonstrou estar muito feliz com essa reunião e lembrou que a equipe de produção de E.T., a pedido de Spielberg, fez a garota acreditar que a criatura era verdadeira. Isso tudo para aumentar a emoção da mocinha.
AS PATRICINHAS DE BERVELY HILLS
Quem diria que este filme também seria tão cultuado? A epopía de Cher (Alicia Silverstone) e suas amigas atrás de roupas e sapatos de grife, garotos e o direito de ser patricinha, fez tanto sucesso na década de 90 que até gerou um seriado.
NOVA YORK CONTRA O CRIME
Um dos melhores dramas policiais jã produzidos reuniu parte do elenco. Na verdade foram convidados apenas os protagonistas David Caruso, Rick Shoeroder e Jimmy Smiths. Cada um foi o astro do programa ao lado de Dennis Franz que esteve presente em mais de 200 episódios produzidos para a série.
Adicionar legenda |
ALIAS - CODINOME PERIGO
Uma das séries favoritas deste que vos escreve é Alias um intenso drama de ação que revelou ao mundo o talento da atriz Jennifer Garner. A revista EW escolheu ela e seu pai na ficção, Victor Garber, para fazer um belíssimo ensaio com direito aos dois atores estarem muito emocionados. Jen está mais cheinha na foto devido a segunda gravidez com o ator Ben Afleck.
PANICO
A cine-série mais famosa do mundo do terror foi representada pelo trio protagonistas Neve Campbell, Courteney Cox e David Arquette (esses últimos vieram a se conhecer nos sets do primeiro filme, se casaram e se separaram antes do inicio das filmagens da parte IV). Apesar de se encontrarem ano passado para filmar a quarta sequencia, de acordo com Neve, é sempre bom rever os amigos.
segunda-feira, 8 de outubro de 2012
ELES SÓ QUERIAM UNS DIAS DE DESCANSO....
Amigos a muitos anos, os quarentões Woody (Max Beesley), Baxter (Jonh Sinn, de Life on Mars), Rick (Marc Warren) e Quinn (Philip Glenister, de Life on Mars e Ashes to Ashes) decidem tirar uns dias de folga na casa do amigo Alvo (Ben Chaplin) na paradisíaca Majorca. Eles nem imaginaram que suas vidas viraria de pernas para o ar quando Alvo é assassinado na frentes deles por que, aparentemente, devia dinheiro para um figurão. As bebidas, mulheres e o bronze na praia ficaram de lado quando os quatro acham uma bolsa com milhões de Euro e resolvem fugir com ela, mas não será tão fácil já que eles são perseguidos pelo dono da grana. Com a culpa do assassinado de Alvo caída neles, os caras decidem se arriscar e sumir com o dinheiro.
Planejada como uma mini-serie, Mad Dogs arrancou elogios de críticos e conquistou uma ótima audiência na Inglaterra o que fez os produtores criarem uma nova leva de episódios devidamente chamada de segunda temporada. Apesar de ter apenas 4 capítulos produzidos por ano Mad Dogs ganhou o titulo de seriado. Inicialmente, assisti essa produção devido a presenças de dois dos meus atores favoritos Jonh Sinn e Philip Glenister. Os dois eram os atores principais da ótima série Life on Mars, cultuada em todo o mundo. Mas dessa vez houve uma inversão de papéis, Sinn fez um sujeito mais irresponsável e Glenister um homem mais comportado.
Ganhadora de vários prêmios ao redor do mundo, Mad Dogs é um thirller intenso, sangrento, violento e com toques de humor negro que ganhará ainda nesse ano uma terceira temporada que promete ser ainda mais incrível. Indicadíssima.
domingo, 7 de outubro de 2012
GRANDES ESPERANÇAS
UMA ANALISE DO QUE VEM POR AÍ NA NOVA TEMPORADA DAS MINHAS SERIES FAVORITAS
Chegou a época favorita dos fãs dos seriados de televisão. Neste mês começa a nova temporada onde vemos a estreia de novas series ou então novos episódios Abaixo, você confere minhas primeiras impressões dos programas que eu acompanho.
30 ROCK
STATUS: SÉTIMA E ULTIMA TEMPORADA.
Os produtores chegaram a um acordo com a rede NBC e decidiram cancelar 30 Rock neste ano. Como diz o ditado televisivo, é melhor sair no auge. Apesar de ser muito bem feita, extramente bem escrita e ter o apoio total da critica, os números de audiência do show nunca foram satisfatórios para o canal que só o manteve no ar devido a muitos prêmios importantes. Nesta sétima e ultima temporada, Liz (Tina Fey) e Jack (Alec Baldwin) decidem se unir a acabar com a programação da NBC (para quem não sabe, 30 Rock é sobre os bastidores de um seriado de televisão fictício . Pelo primeiro episódio, deu para reparar que os roteiristas querem entregar um filé suculento, daqueles de quando você acaba de comer, quer mais.
DOWNTON ABBEY
STATUS: TERCEIRA TEMPORADA, RENOVADA PARA QUARTA.
O seriado inglês se tornou mania no mundo todo, com uma trama simples, porem irresistível e um elenco impecável que brilha a cada cena. Depois de uma criticada segunda temporada, Downton Abbey chega apostando no que sempre foi bom: o dramalhão. O casal 20 da série, Mary (Michelle Dockery) e Matthew (Dan Stevens) finalmente se acertam e anunciam o casamento. Outro casal adorado pelo publico está separado, já que Bates (Brendan Coyle) está preso pelo suposto assassinato de sua ex-esposa e faz de Anna (Joanne Frogatt) uma investigadora em busca da prova que inocenta o marido. Também é destaque a volta da filha prodiga Sybill (Jessica Brown Findlay) agora casada com o ex-motorista de Downton, Branson (Alle Leech) um revolucionário com opiniões fortes.
Até o terceiro episodio tudo o que vi foi mais do mesmo o que, no caso de Downton Abbey, não é ruim, pelo contrario. O criador do seriado, Jullian Followes novamente joga subtramas interessantes que podem vir a se desenvolver no decorrer dos capítulos e ja deixa a todos com a pulga atrás da orelha ao anunciar, já no primeiro episodio, que o Sr. Cronwley (Hugh Bonneville) perdeu sua fortuna. O grande destaque até agora foi a inclusão da veterana Shirley Mclaine como a mãe de Cora (Elizabeth McGovern) uma americana com uma linguá afiada que faz o impossível unir as rivais Violet (Maggie Smith) e Isobel (Penelope Wilton).
PRIVATE PRACTICE
STATUS: SEXTA TEMPORADA, PERIGO DE CANCELAMENTO
A "irmã" de Grey's Anatomy chega ao sexto ano tentando conquistar o publico americano. Não é fácil até o momento, dois episódios foram exibidos e tiveram baixa audiência A situação do drama ainda é confusa com um futuro incerto já que a atriz principal Kate Walsh decidiu não renovar o seu contrato. Confesso que gostei muito do primeiro episodio, não foi anda de mais, mas a montagem foi inteligente ao inserir o que cada personagem anda fazendo depois de uma vinheta ser exibida. De diferente temos a demissão do ator Tim Daly que fazia o medico Pete marido de Violet (Amy Brenneman). O moço contou a "boa nova" via Twitter e vários fãs protestaram em vão. Os capítulos iniciais giram em torno da morte dele e como impacta nos personagens. Outra novidade é a gravidez de Charllote (Kadde Strickland) que deixa Cooper (Paul Audastein) mais bobo do que o normal - as frases da futura mamãe se referindo aos bebes são hilarias. Na área da mocinha da trama, a Dra. Addison resolveu o grande dilema de sua vida e cair nos braços do médico Jake (Benjamin Brett) para dor de cutuvelo do ex Sam (Taye Diggs). Os demais personagens, Amelia (Caterina Scorsone) e Sheldon (Brian Benber) ainda não tiveram tramas centradas neles.
THE GOOD WIFE
STATUS: QUARTA TEMPORADA, COM PROVAVEL RENOVAÇÃO
De longe o melhor seriado dramatico em exibição, The Good Wife estreia a quarta temporada com a corda toda, temos Alicia (Jullianna Mergulies) tomando a decisão de apoiar o ex-marido na candidatura ao governo. Mais uma vez teremos os bastidores de uma campanha politica destrinchada pelos produtores do programa, muito conveniente por sinal, uma vez que esse ano também tem eleição nos EUA. Mais do nunca, Kalinda (Archie Pajanbi) se mostra uma pessoa integrante e, por que não, perigosa, seu ex-marido aparece e ela se pega na porrada com ele num elevador e depois se pega com ele na cama. Ainda temos uma crise financeira na firma de advogacia onde se passa a ação da série. Os sócios Diane (Christine Baranski) e Will (Josh Charles) estão devendo U$ 60 Milhões e não sabem o que fazer. Uma temporada que promete - mais uma vez - muitas emoções.
THE OFFICE
STATUS: NONA E ULTIMA TEMPORADA
Não só 30 Rock se despedirá da grade da NBC este ano, The Office também dirá tchau. Ainda que muitos fãs defendam que o seriado já devia ter encerrado suas atividades, The Office tem folego para mais um tempo no ar, são muitos personagens e dezenas de possibilidades.
Até o momento foram exibidos três capítulos e eles estão com um clima de adeus. No primeiro episódio tivemos uma rápida despedida de Kelly (Mindy Kaling) e Ryan (B.J. Novack) que ambos foram atrás de novos desafios. Andy (Ed Helms) volta a ser o gerente e promete se casar com fofa da Erin. Jim (John Krasinski) esconde um segredo de Pam (Jenna Fischer) que pode haver com o futuro do casal e a prole. Dwight (Rainn Wilson) so mostra mais excêntrico do que nunca e o personagem pode vir a ganhar uma seria derivada focada na sua vida fora do escritório. Este ultimo ano do seriado promete muitas emoções e risadas, o que é especialidade do programa.
Chegou a época favorita dos fãs dos seriados de televisão. Neste mês começa a nova temporada onde vemos a estreia de novas series ou então novos episódios Abaixo, você confere minhas primeiras impressões dos programas que eu acompanho.
30 ROCK
STATUS: SÉTIMA E ULTIMA TEMPORADA.
Os produtores chegaram a um acordo com a rede NBC e decidiram cancelar 30 Rock neste ano. Como diz o ditado televisivo, é melhor sair no auge. Apesar de ser muito bem feita, extramente bem escrita e ter o apoio total da critica, os números de audiência do show nunca foram satisfatórios para o canal que só o manteve no ar devido a muitos prêmios importantes. Nesta sétima e ultima temporada, Liz (Tina Fey) e Jack (Alec Baldwin) decidem se unir a acabar com a programação da NBC (para quem não sabe, 30 Rock é sobre os bastidores de um seriado de televisão fictício . Pelo primeiro episódio, deu para reparar que os roteiristas querem entregar um filé suculento, daqueles de quando você acaba de comer, quer mais.
DOWNTON ABBEY
STATUS: TERCEIRA TEMPORADA, RENOVADA PARA QUARTA.
O seriado inglês se tornou mania no mundo todo, com uma trama simples, porem irresistível e um elenco impecável que brilha a cada cena. Depois de uma criticada segunda temporada, Downton Abbey chega apostando no que sempre foi bom: o dramalhão. O casal 20 da série, Mary (Michelle Dockery) e Matthew (Dan Stevens) finalmente se acertam e anunciam o casamento. Outro casal adorado pelo publico está separado, já que Bates (Brendan Coyle) está preso pelo suposto assassinato de sua ex-esposa e faz de Anna (Joanne Frogatt) uma investigadora em busca da prova que inocenta o marido. Também é destaque a volta da filha prodiga Sybill (Jessica Brown Findlay) agora casada com o ex-motorista de Downton, Branson (Alle Leech) um revolucionário com opiniões fortes.
Até o terceiro episodio tudo o que vi foi mais do mesmo o que, no caso de Downton Abbey, não é ruim, pelo contrario. O criador do seriado, Jullian Followes novamente joga subtramas interessantes que podem vir a se desenvolver no decorrer dos capítulos e ja deixa a todos com a pulga atrás da orelha ao anunciar, já no primeiro episodio, que o Sr. Cronwley (Hugh Bonneville) perdeu sua fortuna. O grande destaque até agora foi a inclusão da veterana Shirley Mclaine como a mãe de Cora (Elizabeth McGovern) uma americana com uma linguá afiada que faz o impossível unir as rivais Violet (Maggie Smith) e Isobel (Penelope Wilton).
PRIVATE PRACTICE
STATUS: SEXTA TEMPORADA, PERIGO DE CANCELAMENTO
A "irmã" de Grey's Anatomy chega ao sexto ano tentando conquistar o publico americano. Não é fácil até o momento, dois episódios foram exibidos e tiveram baixa audiência A situação do drama ainda é confusa com um futuro incerto já que a atriz principal Kate Walsh decidiu não renovar o seu contrato. Confesso que gostei muito do primeiro episodio, não foi anda de mais, mas a montagem foi inteligente ao inserir o que cada personagem anda fazendo depois de uma vinheta ser exibida. De diferente temos a demissão do ator Tim Daly que fazia o medico Pete marido de Violet (Amy Brenneman). O moço contou a "boa nova" via Twitter e vários fãs protestaram em vão. Os capítulos iniciais giram em torno da morte dele e como impacta nos personagens. Outra novidade é a gravidez de Charllote (Kadde Strickland) que deixa Cooper (Paul Audastein) mais bobo do que o normal - as frases da futura mamãe se referindo aos bebes são hilarias. Na área da mocinha da trama, a Dra. Addison resolveu o grande dilema de sua vida e cair nos braços do médico Jake (Benjamin Brett) para dor de cutuvelo do ex Sam (Taye Diggs). Os demais personagens, Amelia (Caterina Scorsone) e Sheldon (Brian Benber) ainda não tiveram tramas centradas neles.
THE GOOD WIFE
STATUS: QUARTA TEMPORADA, COM PROVAVEL RENOVAÇÃO
De longe o melhor seriado dramatico em exibição, The Good Wife estreia a quarta temporada com a corda toda, temos Alicia (Jullianna Mergulies) tomando a decisão de apoiar o ex-marido na candidatura ao governo. Mais uma vez teremos os bastidores de uma campanha politica destrinchada pelos produtores do programa, muito conveniente por sinal, uma vez que esse ano também tem eleição nos EUA. Mais do nunca, Kalinda (Archie Pajanbi) se mostra uma pessoa integrante e, por que não, perigosa, seu ex-marido aparece e ela se pega na porrada com ele num elevador e depois se pega com ele na cama. Ainda temos uma crise financeira na firma de advogacia onde se passa a ação da série. Os sócios Diane (Christine Baranski) e Will (Josh Charles) estão devendo U$ 60 Milhões e não sabem o que fazer. Uma temporada que promete - mais uma vez - muitas emoções.
THE OFFICE
STATUS: NONA E ULTIMA TEMPORADA
Não só 30 Rock se despedirá da grade da NBC este ano, The Office também dirá tchau. Ainda que muitos fãs defendam que o seriado já devia ter encerrado suas atividades, The Office tem folego para mais um tempo no ar, são muitos personagens e dezenas de possibilidades.
Até o momento foram exibidos três capítulos e eles estão com um clima de adeus. No primeiro episódio tivemos uma rápida despedida de Kelly (Mindy Kaling) e Ryan (B.J. Novack) que ambos foram atrás de novos desafios. Andy (Ed Helms) volta a ser o gerente e promete se casar com fofa da Erin. Jim (John Krasinski) esconde um segredo de Pam (Jenna Fischer) que pode haver com o futuro do casal e a prole. Dwight (Rainn Wilson) so mostra mais excêntrico do que nunca e o personagem pode vir a ganhar uma seria derivada focada na sua vida fora do escritório. Este ultimo ano do seriado promete muitas emoções e risadas, o que é especialidade do programa.
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CONHEÇA: THE MINDY PROJECT
Uma série estrelada por uma gordinha negra de 31 anos que vive presa as comedias românticas é a uma das apostas do canal FOX neste nova temporada da TV americana que se iniciou á duas semanas. Em The Mindy Project temos Mindy Kaling fazendo o papel de Mindy Lahiri uma medica obstetra com uma vida pessoal confusa. Sua rotina é bem corrida e ela só quer amar e ser amada. A moça vive entre tapas e beijos com seu colega medico Danny Castelanno (Chris Messina), um cara que se mostrou um tipo reclamão e mau humorado. Ela tem uma relação tipo sexo sem compromisso com outro medico (o ator ingles Ed Weekes) e confidencia tudo para sua melhor amiga Gwen (Anna Camp, vista recentemente em The Good Wife).
Mindy Kaling é roteirista e estrela da série The Mindy Project |
Analisando o primeiro e segundo episódios, a pergunta que me veio a cabeça foi: "o que eles pretendem fazer?" Aparentemente, o tema da série daria apenas um filme que brincaria com os clichês das comedias românticas e, isso, pode ser seu ponto fraco, a ideia inicial pode se esgotar rapidamente. Mas talvez tudo não passe de uma (má) impressão já que por traz de tudo temos um nome: Mindy Kaling. O nome da garota se repete 4 vezes nos créditos (atriz principal, criadora, produtora executiva e escritora). Não é a toa, a moça é talentosa. Por oito anos ela fez parte da equipe da série The Office onde também deu a vida a escandalosa Kelly Kapoor. Essa experiencia pode fazer a garota ter folego o suficiente para surpreender o publico com o seu voo solo. Em The Office, os roteiros mais engraçados e elogiados são de sua autoria.
Ainda é cedo para ver o destino que a série vai ter. O canal FOX americano costuma trabalhar bem uma produção antes de cancela-la e ela, por enquanto, esta numa situação que os fãs da séries conveniaram chamar de bolha de cancelamento onde a audiência não é baixa, mas também não é alta. Pode ser cancelada ou não. Tudo dependerá dos números nas próximas semanas.
O BOM: Mindy Kaling é carismática, ela criou um tipo beberrona, falastrona e bem diferente das protagonistas de comedia que estamos acostumados.
O RUIM: Os personagens secundários não são interessantes e um seriado dificilmente sobrevive só nas costas de um protagonista.
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