No ano em completou 60 anos o rei dos monstros Godzilla ganhou uma nova versão americana a cargo da Warner Bros que desembolsou U$ 150,00 milhões de dólares para fazer a fera dar seu grito e salvar a humanidade mais uma vez de ser destruída por si mesma graças a testes nucleares.
A origem do monstro é quase igual ao primeiro filme da franquia de 1954, um desastre radioativo provoca a evacuação dos cidadãos de um bairro de Tókio e um cientista (Bryan Criston de Breaking Bad) desconfia que algo está escondido no subterrâneo. Anos depois, seu filho Ford (Aaron Tyler-Johnson de O Garoto de Liverpool) vai resgata-lo e de repente criaturas monstruosas aparecem destruindo tudo. Uma das criaturas é semelhante a uma borboleta ao que remete direitamente ao grande inimigo do Rei, Mothra. O outro é uma especie de dinossauro que ganha o nome de Godzilla. Segundo o cientista japonês Serizawa (Ken Watanabe de Cartas para Iwo Jima) Godzilla está tentando defender a cidade da destruição da borboleta que, inclusive, acha um macho para acasalarem. A ação sai do Japão e vai para o Havaí e depois para São Francisco palco do combate final entre Godzilla e o casal de monstros. Só que no meio disso tudo, está o exercito americano que quer jogar uma bomba atômica em cima das criaturas.
Para um filme chamado Godzilla o rei dos monstros só aparece aos 47 minutos de projeção e durante a duração do filme ele aparece pouco. Seguindo a cartilha das produções de desastres americana o foco é na família Ford que se separa durante os eventos e o filho que tenta honrar a memoria do pai e faz de tudo para ficar perto da sua mulher e filho. A boa e velha roupa usada por um duble é substituta por um Godzilla inteiramente feito em CG e as vezes em que ele aparece realmente impressiona, assim como os monstros do filme Circulo de Fogo. Graças a exigência da Toho, estúdio japonês dona dos direitos do personagem, o surgimento do monstro é em território japonês e ele surgiu graças a experimentos nucleares e ele atua como anti-herói defendendo a população da ameaça.
Alguns aspectos que podem desagradar que assistiu ou assistirá ao filme é a falta de cenas de ação impactantes. Tudo acontece muito rápido e não da tempo para gente simpatizar com os personagens. Ainda que os originais japoneses privilegiem as cenas de destruição (ate pouco tempo atras feitas com maquetes), esta versão americana decepciona nesse critério, nem mesmo os protagonistas humanos despertam nosso interesse e o exercito é sempre o mesmo em todos os filmes de catástrofe, querem atirar em tudo. Em comparação a versão americana de 1998 este filme é bem melhor. Mas em comparação ao originais japonês, esta nova versão poderia ser bem melhorzinha.
GODZILLA
EUA, 2014. DIREÇÃO GARETH EDWARS COM AARON TAYLOR-JOHNSON,
KEN WATANABE, BRYAN CRANSTON,
JULIETTE BINOCHE
NOTA 7
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